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- Qual é o seu problema?Por que você não pode me dizer? - Eu já estava furiosa, acordei no meio da noite co, batidas na minha porta, segundo ele com risco de morte e eu não posso saber quem era?

- CALA BOCA! - Ele esbravejou. - Que saco, se for pra ficar perguntando volta pra sua casa e morre. Aqui, pega e leva pra o Gojo. - Ele me entrega uma caixa grande. 

- Eu vou voltar mesmo. - O desafiei com os olhos e saí da sala caminhando até o Gojo.

"Que ódio desse homem, por que não posso saber?"

- Gojo, ele mandou entregar a você, não sei o motivo.

- Mas eu sei, valeu, Sn. Você parece angustiada, tudo bem?

- Tá tudo bem sim, não se preocupa. - Ele pega a caixa examinando o que tem dentro. - Vou indo.

Volto para o escritório e agora havia pilhas de papéis para que eu lesse para ele.

"Alguém me socorre" 

Pensei e ele me encarou olhando torto.

- Que foi? - Ele perguntou e eu sorri amarelo.

- Nada. - Comecei a ler para ele, era cada contrato com propostas milionárias que ele recusava que eu me sentia cada vez mais pobre. 

Ouvi seu celular apitar, alguém o mandou mensagens.

- Vê o que é ai. - Ele disse mechendo em seu computador. - A senha é "eu sou um gostoso"

- Quê?Eu posso? - Perguntei ainda confusa, desde quando temos essa intimidade.

- Se eu estou falando você pode né? - Ele disse o óbvio e eu fui ver quem era.

- É um tal de "Porra na boca" - Ri com o nome. - Ele perguntou assim"O que eu faço com aquilo?" 

- Responde ele aí, "Se vira". - Primeiramente mandei " oiiiii" e um "Boa tarde" "se vira" 

- Pode mandar? - Perguntei.

- Deixa eu ver. - Mostrei o celular pra ele.

- Que merda de "oiiii" é esse? - Ele imitou minha voz. - Tira isso aí, esse boa tarde também. Parece uma velha.

Mandei com muito gosto e o cara viu no mesmo instante.

Ele pegou o celular da minha mão e apagou a mensagem

- Nossa, ele te mandou boa tarde, é falta de educação não responder de volta.

 - Cala boca, Sn. já terminou o que eu te pedi?

Concordei com a cabeça.

 -  Responde com a boca.

Neguei com a boca e ele segurou minhas bochechas.

- Com a boca. - Ele ordenou. - Eu gosto da sua voz, então a use.

- Você gosta da minha voz?Se gostasse não mandaria eu calar a boca toda vez que eu digo uma palavra.

- Cala boca.

- Viu? - Ele respirou fundo e continuou o que estava fazendo. - Você gosta da minha voz? 

- Varia muito.

- Mas varia pra gostar ou pra não gostar?

- Não sei, Sn.

- Sabe sim, você gosta mais do que menos?

- É. - Abri um sorriso enorme. 

- A sua também é bonitinha, é toda grossa.

- Igual o meu pau - Ele riu nasal e meu brilho sumiu. 

Parou o assunto ali, ele tentou conversar denovo comigo, mas eu só dei respostas curtas e secas.

Superior {Imagine Sukuna}Onde histórias criam vida. Descubra agora