Superior {Imagine Sukuna}

{011}

Eu juro que aquilo ficou martelando em minha mente, eu precisava saber o que era essa "outra forma de agradecer"

O resultado saíria hoje como esperado, entrei no site e passei, comemorei alegremente, mas eu não sei se eu havia gabaritado, eu precisava saber isso dele.

Meu celular apitou, alguém havia me mandado mensagem, o número era desconhecido.

MENSAGENS 

- Você gabaritou, Sn.Eu mando em você agora. 

- Quem é você? 

- O Sukuna, burra.

- Não me chama assim, tá achando que é quem?

- Seu chefe. 

Me irritei.

- Vai se foder,  como conseguiu meu número?

- Olha a boca, quer ser demitida?Conseguindo.

- Isso lá é resposta?Enquanto eu dormia no hospital você pegou meu número?

- A pirralha me passou, bem feito, quem mandou ter uma irmã X9? 

Ele parecia bem mais aberto em mensagens, aquilo me causou um ódio que até o ignorei.Porra, mal nos falamos e já é assim, imagina quando nos conhecermos melhor?

- Começa amanhã as 6horas. - Ele mandou a última mensagem. - Vai me ignorar?

- Cala boca, o celular fica apitando quando mandam mensagem.

- Amanhã, 6horas.

MENSAGENS 

Eu estou trabalhando com ele agora, não posso ser rude e grosseira como costumo ser, senão, eu seria demitida.

Lamentei comigo mesma e me deitei na cama aproveitando meus últimos dias em que eu poderia dormir o quanto eu pudesse.

Tudo pela ganância

O ser humano não vive sem dinheiro. É fato.

...............

um dia depois.

Acordei cedo junto com Agnes para trabalhar, ela saiu primeiro de casa e eu depois trancando tudo e entregando as chaves para ela.

Eu chegaria de tarde por volta das 16 horas.

Entrei dentro e havia várias pessoas que estavam encaminhando para a sala onde haveria uma reunião de como seria o trabalho,  os créditos, benefícios, o que seria tolerado ou não.

Havia um velho expliando tudo, estava quase dormindo lá no fundo dos bancos.

Senti uma mão no meu ombro e dei um pulo com o susto.

- Aposto que será a primeira a descumprir as regras.

- Que regras? - Sorrio sem entender nada.

- As que aquele homem está dizendo. - Sukuna aponta para o velho e dou de ombros.

- Somos parceiros, né?Você vai relevar pra mim.

- Claro, gente carente é assim mesmo. - Ele se refere a mim e chuto sua perna.

- Carente seu cu. - Digo apenas para ele ouvir e ele sorri debochado.

- Calma, gata. Guarda as garras para aquelas horas. - Ele sorri malicioso.

- Por que não usar nos dois momentos? - Sorrio da mesma forma.

- Eu não posso relevar muito pra você, vão achar que temos alguma coisa, então presta atenção. - Ele puxa meu cabelo e bato em sua mão.