amor não me mate -volume II

introdução

Zagreb

Em um mundo pós-apocalíptico, a cidade de Zagreb, situada na região que antes era conhecida como Croácia, é palco de um cenário complexo e repleto de conflitos.

Após o colapso da antiga ordem mundial, a Nova Zelândia emergiu como uma potência dominante e conquistou o controle sobre a Europa. Sob o governo centralizado da Nova Zelândia, os países foram reorganizados em uma nova estrutura de poder, sendo governados por Lordes regionais.

O Lorde Douglas Vasquez é o governante que comanda a Nova Europa sob a autoridade da Zelândia. Vasquez é um líder astuto e manipulador, que utiliza seu poder para consolidar o controle sobre os territórios europeus e impor sua vontade sobre os outros Lordes e Barões.

Em Zagreb, o Barão Vicente Baggio estabeleceu seu domínio, controlando a cidade com mão de ferro. Baggio é conhecido por suas táticas implacáveis e pelo controle férreo sobre os recursos vitais da cidade, Baggio possui controle sobre os recursos vitais da cidade, como mantimentos, água potável, remédios e outras necessidades básicas. Ele é responsável por administrar o comércio desses recursos, garantindo que apenas os membros da elite tenham acesso privilegiado a eles.

Zagreb, em meio a essa dinâmica de poder, se tornou um ponto estratégico e disputado pelos líderes regionais. A cidade, devastada pelos efeitos do pós-apocalipse.A população de Zagreb enfrenta desafios constantes para sobreviver, lutando contra a escassez de recursos, doenças e ameaças externas.

A população de Zagreb vive sob constante vigilância e controle, graças ao chip rastreável obrigatório implantado em suas colunas vertebrais e aos comunicadores de pulso. Esses dispositivos permitem que os primórdios, os nascidos na Zelândia, monitorem e controlem os cidadãos, facilitando o comércio e a comunicação.

A cidade também é marcada pela existência da Lista Negra, um aplicativo que permite a licença para matar pessoas que cometeram crimes ou cumprir execuções a mando dos conquistadores ou Lordes. Esse sistema cria uma atmosfera de medo e repressão, com grupos de mercenários treinados espalhados por todo o planeta.

Em Zagreb, a divisão entre o Distrito 1 e o Distrito 2 reflete as disparidades socioeconômicas e as diferenças na qualidade de vida dos moradores. O Distrito 1 é a área onde se concentram os comerciantes, a população mais rica e a classe média alta. É caracterizado por ruas bem cuidadas, arquitetura mais moderna e infraestrutura desenvolvida. Nesse distrito, é possível encontrar estabelecimentos comerciais, restaurantes de luxo, residências elegantes e espaços de lazer.

Por outro lado, o Distrito 2 abriga a população mais pobre de Zagreb, além das fábricas e o lixão da cidade. Essa região enfrenta desafios socioeconômicos, com condições de vida precárias e uma maior incidência de criminalidade. As habitações são mais simples e, muitas vezes, em condições precárias. As ruas podem ser menos conservadas, e a falta de recursos e investimentos é mais evidente.

As fábricas presentes no Distrito 2 fornecem empregos para a população local, porém, muitas vezes, os trabalhadores enfrentam condições de trabalho difíceis, salários baixos e falta de segurança adequada. Além disso, o lixão da cidade também está localizado nessa região, o que acarreta impactos negativos para o meio ambiente e pode afetar a saúde dos moradores próximos.

Infelizmente, a concentração de população mais pobre e o acesso limitado a recursos básicos nessa área também levam a uma maior incidência de vícios, como o abuso de substâncias. A falta de oportunidades e a ausência de suporte adequado para a reabilitação podem contribuir para esse problema.

A divisão entre o Distrito 1 e o Distrito 2 reflete as desigualdades sociais e econômicas presentes na cidade de Zagreb. Enquanto o Distrito 1 desfruta de mais recursos e infraestrutura, o Distrito 2 enfrenta desafios significativos relacionados à pobreza, condições de vida precárias e problemas associados ao vício. Essa disparidade ressalta a necessidade de uma abordagem mais equitativa e inclusiva na gestão da cidade, visando melhorar as condições de vida para todos os seus habitantes.