amor não me mate -volume II

Pierre Ferrari I

-Obrigado pelo jantar, Elsa. Estava maravilhoso. -Digo para a matriarca que me recebia em sua casa.

-Que bom , que gostou Pierre.- diz a Elsa orgulhosa.

Estava na sala de estar da família Modric, em seu último jantar na cidade.

A casa e o supermercado haviam sido vendida para Vicente Baggio, e Roger havia acabado de retornar da sua viagem a olso, aonde ele havia realizado a compra da nova casa da família, e assim eles partiriam amanhã em busca de fugi do fastama de Nancy.

-Ela fez sua comida preferida. Se sinta privilegiado. -Diz Modric se servindo de uma garfada de PeKa.-você sabe com isso da trabalho para fazer, não é?

-a gente não sabe quando vai ver ele de novo temos que capricha.

A fala me incomodava, pois era verdade, e isso me incomodava ainda mais.

Eles estarão seguro e isso que importa. O pensamento me reconfortava.

Modric, Elsa e Roger sairiam da cidade uma semana após a venda de sua casa e supermercado para Vicente.

Eles iriam para Olso, capital da região da Escandinávia, aonde recomeçariam a sua vida.

O que deixaria o caminho aberto para que eu realizasse a minha tão aguardada vingança, contra Vicente Baggio, e sem a possibilidade de retaliação contra a família, caso desse errado, já que ele eram a única ligação que tinham naquela cidade, e Aisha viria comigo. Tudo estava perfeito.

Mas ainda assim, algo me tirava a paz, e não sabia o que era.

-Fico muito, feliz pela consideração.-Digo grato.

-Engraçado que o meu prato preferido ninguém, faz né?-Diz acha com voz de criança mimada

-Ah , é assim , só por conta disso, não vai comer os pudim que eu fiz pra você.

-Não acredito.-Diz abrindo um sorriso de satisfação.-Eu te amo sua, linda.

-Espero que seja verdade mesmo.- Elsa diz sorrindo.-Vem me ajuda na cozinha.

Aisha e Elsa vão para a cozinha levando consigo a vasilhas sujas do jantar

-vou aproveitar para ir no banheiro.-Diz modric se levantando com certa dificuldade. E indo em direção ao banheiro.

Roger era o único presente na mesa, mesmo que claramente sua mente estava em outro lugar,

-Que conversar?-Digo trazendo sua atenção para mim, ele me encarava com certa amargura.

-Por que deixou que eu fizesse aquilo?-Ele pergunta claramente magoado.-Eu não consigo pensar em outra coisa, eu só consigo me lembrar das vidas que eu tirei por sua causa.

-Você é homem, Roger. Já passou da hora de assumir a suas responsabilidades. Eu te dei uma oportunidade de vingar sua irmã e você se aproveitou dela. Não distorça a realidade, ninguém te obrigou a nada.

Ele me encarou em silêncio como se a verdade finalmente o vistase e ele não gostou

-Eu sei, e isso que é pior.-ele diz quase chorando.

-eu posso te ajudar a lidar com isso?

-por favor.

-Me espera no deck.-Levanto, indo em direção a cozinha.

Ao chegar, aviso as moças que estaríamos no deck e não gostaríamos de ser incomodados. E me junto a Roger no deck.

Roger estava sentado na mesa de chá encarando a vista como se fosse uma aberração, pego uma cadeira e me junto ao seu lado.