one - family

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Mary Jenner

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Mary Jenner

Upper East side, Manhattan, New York
14 de setembro de 2019

Prendia meu cabelo em um coque frouxo enquanto me arrumava para mais um dos jantares da minha família com os wolfs, pego um vestido vermelho que ia até a coxa com uma fenda na perna esquerda, pego na minha penteadeira um brinco de pérolas e uma pulseira com alguns corações pratas.

Quando ia colocar meu salto escuto uma batida na porta em um ritmo que eu já sabia bem quem era.

- Pode entrar - digo já sabendo que era o Henry, e continuo colocando meu salto.

- Sua mãe mandou te chamar - diz ele já entrando no quarto, sentando na cama e abraçando meu pinguim de pelúcia - Sabe que não precisa se arrumar tanto né?

- Sim mas do mesmo jeito me arrumo - Levanto e pego meu pinguim da mão dele - Você sabe como meu pai é.

- Sei então vamos logo, antes que sua mãe venha aqui - Assinto com a cabeça saindo do quarto e descendo as escadas.

- Finalmente - diz minha mãe com um sorriso no rosto, mas meu pai ao lado dela estava com a mesma carranca de sempre. Enquanto meu irmão e minha cunhada fazem uma careta para mim que me arranca um sorriso.

Do outro lado da mesa vejo minha tia Leonor e meu tio Edward, meus padrinhos e amigos da família, também vejo ao lado deles Apolo, o irmão mas velho de Henry e melhor amigo do meu irmão, e logo meu olhar vai a ele.

Bryan Wolf

O garoto o qual eu sou apaixonada desde de sempre, mas que nunca correspondeu aos meus sentimentos e que sempre me olhava com um olhar frio, como se eu não estivesse ali. Mas ao mesmo tempo o garoto qual o meu coração disparava como se estivesse em uma montanha russa, o qual a minha barriga parecia que estava com mil borboletas, o qual eu acho que vou amar pro resto da minha vida.

Sento ao lado do meu irmão como sempre, enquanto Henry senta ao lado de Bryan o que faz eu ficar de frente para ele, mas em nenhum momento ele se quer me olha, era como eu não estivesse na mesa.

Todos começam a conversa mas eu só consigo pensar, do porque ele agir assim comigo, o porque ele fingir que eu não existo, o porque de eu ainda amar ele.

- Vou ao banheiro, já volto - digo falando para ninguém em específico, saio correndo da mesa indo direto para o hall da casa e pegando meu celular da bolsa, ligando para ray.

- Eai piranha - ela diz do outro lado da ligação, e posso muito bem escutar ela rindo do outro lado da linha, o que faz eu soltar um riso abafado.

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