thirty - brother

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Mary Jenner

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Mary Jenner

Upper East side, Manhattan, New York
01 de novembro de 2023

O primeiro dia do mês. Minhas sapatilhas deslizavam pelo chão de madeira, fazendo eco pelo ambiente, meu corpo fluia como água corrente com a música tocando ao fundo, a saia rodada a cada giro dado, o coque caia lentamente pelas minhas costas deixando minha tranças espalhadas.

Um aperto no meu peito crescia a cada instante, meu coração palpitava forte no peito em harmonia com a música. Desde que havia acordado um pressentimento ruim emanava em mim, estava dançando como uma forma de me libertar desse sentimento. Mas sem sucesso.

Inspiro fundo tocando meus pés ao chão, a música se encerra, respiro fundo, enquanto
minha respiração desacelera voltando ao normal. Blade ao canto do salão via a minha angustia mas não poderia fazer nada para ajudar, enquanto é
Scarlett eu sei lado estava quieta. A mesma nunca machucaria alguém sem o meu consentimento, mesmo sozinha não poderia arriscar. Sento no chão olhando meu reflexo no espelho, o que eu sentia não tinha explicação, eu sentia que algo iria acontecer mas eu não sabia o que.

Meu telefone toca ao meu lado, eu o pego. O nome do meu irmão brilha na tela branca, me fazendo atender.

- Como você está? - Brenndo pergunta com a voz preocupada, como se tivesse acabado de acordar de um sonho ruim.

- Estou bem. O que houve? - pergunto sentindo meu peito apertar, o espaço a minha volta diminuía, minha respiração falhava, sinto uma tontura crescendo e sei que minha pressão estava abaixando novamente.

- Não estou com um pressentimento bom - sua voz falha novamente, me levanto enquanto sinto minha visão ficar turva. Vou até a pequena janela a abrindo, deixando o ar frio entrar.

- Eu também. Por favor diz que você realmente está bem - forço a voz a sentindo falhar, olho para o grande cemitério perto de minha casa mirando meu olhar nas lápides de meu tio e avô. O sentimento aumenta.

- Posso te encontrar? - sua pergunta sincera ecoa pelo ar. Bryan não estava em casa, ele estava na empresa resolvendo algo importante sobre a máfia. Nunca ia querer me meter nisso, odeio o jeito que nossa família se incorporou em algo tão podre.

- Venha a minha casa - eu precisava vê-lo. Escuto seu aceno, ele chegaria em 10 minutos. Desligo a chamada olhando novamente para o cemitério.

Mas que merda tava acontecendo?

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- Sinto falta de quando éramos crianças - sorrio. A chuva pinga em meu rosto como uma lágrima, sinto a escorrer até o meu queixo indo em direção a terra. Brenndo permanecia quieto enquanto observava as lápides a nossa frente.

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