ESSE LIVRO E UM DARKROMANCE ⚠️‼️
Duas famílias ricas de nova york.
Os Wolfs, e os Jenners.
Ambas famílias ricas, e ambas amigas.
Só que existia apenas uma regra.
Que os Wolfs não poderiam ficar com os Jenners.
Uma regra que duvidamos que Mary Jenne...
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Mary Jenner
Upper East side, Manhattan, New York 10 de outubro de 2023
Me encarava de frente ao espelho, minhas mãos tremiam e suavam frio, os dia seria amanhã e ainda não havia superado. Fazia quatro anos, quatro anos que a minha vida virou de cabeça para baixa, a falta de ar crescia em meu pulmão, o sentimento fluia fazendo meus olhos marejarem, enquanto lágrimas queriam descer pelos meus olhos.
Surto. Não aguentando mais essa pressão, lágrimas escorrem pelos meus olhos me fazendo entrar em desespero, sussuros viam e iam em minha cabeça me deixando gritar, me lembrando de tudo que vem acontecendo desde então. Como eu posso continuar assim? Eu estou enlouquecendo.
Sem perceber alguém me abraça forte, e o grito abafa em seu aperto, meus pulsos derramaram sangue, enquanto as lágrimas saiam. Uma crise dessa não havia mais acontecido, porém com o dia sendo amanhã, eu não teria como evitar. Acontece todo ano, eu deveria ter previsto.
- Eu tô com você, maninha - diz meu irmão me abraçando forte enquanto mais lágrimas saiam de meus olhos, sua blusa agora estava melada de lágrimas e sangue.
- Eu não quero mais ser perfeita, maninho - digo com dificuldade enquanto suas mãos acariciavam minhas costas, e sua boca sussurrava palavras de conforto em meu ouvido.
Eu só estou aqui por causa dele, talvez não tenha parado em um hospício ainda por causa dele. Ficamos mais alguns segundos abraçados até meu choro se encerra, ficando apenas suspiros. Percebo que eu estava no chão, e ele me ajuda a levantar.
Um kit de socorros e tirado do armário sendo colocado em cima da pia, meu irmão puxa as minhas mangas dando mais visão aos cortes, um algodão com álcool e colocado em cima do machucado, porém nenhuma reação sai de meu rosto.
- Sabe que não precisa ser durona comigo, né? - agora ele me encara com os olhos cheios de compaixão, enquanto os meus estavam vazios. Balanço minha cabeça assentindo.
Um produto e transferido em meu pulso fazendo um gemido baixo sair de meus lábios, logo ele e enfaixado escondendo os ferimentos. Meu irmão me puxa novamente para um abraço, me prendendo contra ele.
- Eu sei o quanto você vem lutado todos esses ano, maninha. E saiba que você não tá sozinha, eu vou sempre estar com você. Lembra nós fizemos um pacto - o abraço mais forte lembrando do dia na praia em que fizemos um pacto que sempre poderíamos contar um com o outro.
