twenty-seven - yes, and?

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Mary Jenner

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Mary Jenner

Upper East side, Manhattan, New York
28 de outubro de 2023

Me seco após sair do banho, ando até o closet, pego um vestido preto e uma jaqueta jeans com alguns desenhos. Pego minha bota de cano alto a calçando, vou até a penteadeira colocando alguns acessórios com o coração aflito.

A minha respiração estava desregulada, o nervosismo me dominava sabendo para onde eu iria. O Bryan simplesmente teve a ideia de falarmos com os nossos pais hoje, eu não pude nem ao menos recusar, já que ele havia marcado o jantar sem me avisar.

Me olho no espelho passando um corretivo tirando o olhar de cansaço, passo um blush, um iluminador, um rímel, e por fim um gloos. Estava na casa do meu irmão, não queria incomodar os meninos ficando na casa deles, a casa não era apenas do Bryan.

O som de meu celular ecoa pelo quarto, atendo vendo o nome "Vagabundo" brilhar na tela.

- Esta pronta, coelinha? - pergunta Bryan do outro lado da linha, o barulho do carro soava ao fundo.

- Sim. Achei que já soubesse - respondo com ironia enquanto rio.

- Achei que não sabia das câmeras - diz calmo, me deixando confusa - Estou chegando.

- Como assim? - pergunta confusa, apenas escuto o barulho da ligação sendo encerrada - Filho da puta.

Ele tinha alugado um triplex na minha cabeça, como assim câmeras aqui? Será que ele instalou no meu quarto também? Começo a vasculhar os cantos da casa procurando qualquer vestígio de alguma luz sinalizando alguma câmera. Quando estava prestes a desistir uma luz me atrai, pego uma cadeira a colocando perto do local.

Subo nela esticando meu braço tocando a parede, dou alguns socos de leve escutando a parede oca, como se algo estivesse ali, porem sou interrompida pela porta que me assusta. Desço da cadeira a deixando no mesmo lugar de antes, corro até a porta a abrindo.

- Como assim você pós câmeras na minha casa? - digo enfurecida o olhando com um olhar mortal.

- Bom dia, coelhinha - diz sínico, o puxo para dentro fechando a porta com força logo em seguida.

- Bom dia. Agora me responde, desde quando? - o pergunto cruzando meus braços enquanto um sorriso cresce em seu rosto.

- Desde quando o que? - pergunta de volta. Idiota sonso.

- Desde quando tem câmeras na minha casa, Bryan? - pergunto com o tom forte. Seu olhar abaixa para minha boca, seu rosto vem perto do meu, sinto seu hálito de menta em minhas narinas. Meu corpo fica ofegante.

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