seven - RUNRUNRUN

72 9 1
                                    

Bryan Wolf

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Bryan Wolf

Upper East side, Manhattan, New York
28 de setembro de 2023

Estava indo em direção ao corredor do aeroporto após um voou de 7 horas, meu corpo doía como nunca e minha cabeça também com os meninos falando ao meu lado. Eles estavam felizes que finalmente o nosso contrato com aquela agência acabou, eu também estava mas a única coisa que eu pensava era na Mary e quando eu a veria.

Chegando no centro do aeroporto vejo milhares de cartazes em minha volta escrito "welcome back, king Bryan", dou um sorriso como agradecimento e vou ao lado de fora com os meninos ao meu lado enquanto os seguranças tentavam amenizar a multidão.

Os meninos vão em direção a um táxi enquanto eu vou em direção a minha moto que tinha mandado deixarem aqui. Subo na moto indo em direção a minha casa para ver minha família, já que ninguém sabia que eu havia voltado.

Mas quem eu queria ver mesmo era a Mary, eu sabia que podia ter a possibilidade dela não estar em casa por causa da carreira porém preferia acreditar que estava mesmo ela me odiando agora. E porra como isso me excitava

Durante esse tempo que eu fiquei em Paris a agência não deixava nenhum de seus modelos falarem com ninguém a não ser a família porem sempre viam se estamos apenas falando com a família,
eles tinha o controle inteiro de nossas vidas, redes sociais, amigos, famílias. E sempre ameaçavam a gente que se não fizessemos o que eles queriam, as pessoas que amávamos sofreriam. Porém eu sempre dava um jeito de ter notícias da Mary.

Com o tempo aquilo ficou pior do que era, antes eu até gostava por causa dos meninos, depois eu me sentia preso não só eu como todos que trabalhavam ali. Os meninos da agência se cortavam em lugares que ninguém pudesse ver, calcanhares, entre os dedos, atrás dos joelhos, etc.

A única coisa que me deixava em sã consciência era pensar na Mary. Agora eu finalmente poderia ficar com ela , fodasse aquele contrato. Mesmo que eu tenha que sequestra-la, ela vai ser minha mulher.

Foi um livramento sair dali e finalmente voltar para casa, para minha família, para minha Mary.

Chego em casa e ela continuava do mesmo jeito que sempre foi, parecia que o tempo não havia passado. Entro no lugar vendo apenas minha mãe do sofá e quando a mesma percebe eu ali em sua frente vem correndo me abraçar.

- Meu deus você continua do mesmo jeito - diz ela me abraçando mais forte. Meu deus como eu senti saudade dela.

- Você também mãe - digo me afastando um pouco com um sorriso no rosto. Minha mãe sempre foi cuidadosa com sua saúde, ela tinha quarenta anos mas seu rosto era de uma jovem de trinta anos.

PERDIÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora