07 | the moon

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۞ ⌇「 CAPÍTULO SETE:
A LUA 」

APESAR DE GOSTAR DE ESTAR NO KAMAR-TAJ e de realmente me sentir em casa dentro do complexo, os fins de semana aqui podem ser incrivelmente chatos e monótonos, especialmente aos domingos, ainda mais para uma pessoa sem muitos amigos, que não conseg...

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APESAR DE GOSTAR DE ESTAR NO KAMAR-TAJ e de realmente me sentir em casa dentro do complexo, os fins de semana aqui podem ser incrivelmente chatos e monótonos, especialmente aos domingos, ainda mais para uma pessoa sem muitos amigos, que não consegue ficar parada e definitivamente ama sair. No caso, eu. É por isso que pelo menos duas vezes no mês tiro um dia para me afastar do complexo, e sempre para o mais longe que consigo. Ter um anel de acesso nessas horas é realmente muito útil.

E é com esse objetivo que caminho pelos corredores desertos do lugar em direção à um dos pátios externos, mas não tenho tempo de chegar até lá.

— O que está fazendo?

Uma voz inesperada soa atrás de mim, me fazendo soltar um grito agudo e me mover para trás instintivamente. Isso faz com que eu esbarre em um pilar que sustenta um vaso, e vejo minha morte passando diante dos meus olhos quando o vaso começa a cair em direção ao chão. Felizmente, ele não encontra seu destino, pois uma magia o impede de se estilhaçar em milhares de pedaços, e logo o objeto está de volta no devido lugar, são e salvo. Olho para o causador de tudo isso, vendo Stephen me encarando com as sobrancelhas franzidas.

— Céus! Você quer parar de fazer isso? — Exclamo, levemente irritada por essa ser a segunda vez que me assusta, e começo a achar que o faz de propósito.

— Aonde está indo? — Questiona, me ignorando completamente enquanto seus olhos percorrem todo meu corpo, possivelmente a roupa que uso, já que visto apenas um vestido azul de tecido leve e um tênis branco surrado, vestes totalmente diferentes dos nossos habitais mantos.

— Eu estou indo passear... na Itália. — Respondo em um balançar de ombros, vendo suas sobrancelhas se erguerem em surpresa.

— Itália? — Indaga, balançando a cabeça. — E você pode fazer isso? — A pergunta me faz rir.

— O Kamar-Taj não é uma prisão, Stephen. — Digo, cruzando os braços e o observando com atenção. Assim como faz regularmente, ele carrega um livro nos braços, o que me leva a crer que passará o dia estudando. A possibilidade me faz torcer o nariz, decidindo estender o convite a ele também. — Aceita ir comigo? Sei de um lugar em Roma que tem o melhor sorvete do mundo.

Stephen novamente parece ser pego de surpresa, mas após alguns segundos pensando sobre a proposta, balança a cabeça para confirmar.

— Eu aceito.

— Ótimo. — Sorrio empolgada. — Mas primeiro troque de roupa, você não quer aparecer lá assim, né? — Indico a roupa grande e pesada que usa, e ele rapidamente confirma enquanto se afasta pelo corredor.

— Só um minuto. — E então sai, voltando pouco tempo depois trajando uma camisa branca com as mangas dobradas até os cotovelos e uma calça preta social, parecendo despojado, e, principalmente, sexy.

𝐄𝐔𝐑𝐎𝐏𝐀 ! doctor strangeOnde histórias criam vida. Descubra agora