12 | back to asgard

255 46 2
                                    

۞ ⌇「 CAPÍTULO DOZE:
DE VOLTA À ASGARD 」

ESTAR EM ASGARD DEPOIS DE TANTO TEMPO me causa sensações que eu nem consigo descrever, a começar pela saudade que eu nem sabia que era tão grande até estar de volta

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

ESTAR EM ASGARD DEPOIS DE TANTO TEMPO me causa sensações que eu nem consigo descrever, a começar pela saudade que eu nem sabia que era tão grande até estar de volta. As estátuas de Frigga e Odin podem ver vistas mesmo de tão longe, o céu é limpo e o dourado predominante ilumina toda a cidade, dando um ar glorioso que apenas Asgard possui. As pessoas transitam pelas ruas cheias com suas vestimentas típicas do reino dos deuses, e embalada por esse clima familiar, uso a magia para também mudar minhas roupas, passando do manto de maga para meu uniforme habitual de Amazona.

E então me sinto de fato em casa.

— Uou. — A voz de Stephen soa atrás de mim, me lembrando de sua presença comigo. — Ok, você está sexy e isso é realmente incrível, mas podemos parar e conversar por um momento, por favor?

Tento não me deixar levar pelo elogio que deixa minhas pernas levemente bambas e me concentro na seriedade com que ele conclui a frase. E apesar de realmente querer conversar e esclarecer alguns pontos, tenho certa urgência em resolver o que vim para fazer.

— Não é o melhor momento pra isso. — Digo, mas vendo-o soltar uma risada irônica como resposta.

— E quando vai ser? Quando voltarmos ao Kamar-Taj e enfrentarmos Kaecilius de novo? Ou Dormammu? — Indaga com o mesmo sarcasmo explícito na voz. — Na destruição dessa realidade, talvez?

Solto um longo suspiro com isso, interrompendo meus passos e me virando para ele, que se encontra mais perto do que o considerado seguro. Sei que de fato não teremos momentos calmos para conversar daqui para frente, pois tudo está incerto e não sabemos como terminará, embora isso seja apenas mais um motivo que contribui com minha insegurança em relação à Stephen e a forma como constantemente passei a me sentir sobre ele.

— Estou ouvindo. — É tudo o que digo, o vendo balançar a cabeça para concordar enquanto mais um passo é dado em minha direção, e tenho a desconfiança de que se a distância entre nós diminuir um pouco mais, posso perder todo o controle sobre mim mesma e simplesmente agarrá-lo em meio à praça pública.

— Sim, Christine e eu tivemos um relacionamento no passado... — Ele começa pela parte mais dolorosa. — mas acabou, eu garanto. Ela é apenas uma boa amiga em quem confio, não temos mais uma relação romântica e nem pretendemos ter, acredite em mim. Até por que você também teve os seus relacionamentos no passado, como o cara do artigo que estava lendo outro dia. Eu reparei como ficou ao falar dele.

Não tenho qualquer reação quando ele termina sua sentença a não ser o olhar por longos segundos, surpresa e atônita demais por ele lembrar e citar Pietro dessa forma, sem sequer realmente conhecer a história. Pisco algumas vezes, por fim balançando a cabeça e puxando ar para os pulmões.

— O nome dele era Pietro, e ele está morto. — Conto de uma vez, sem rodeios e de forma direta, percebendo o quanto isso deixa Stephen surpreso. — Por favor, não use isso para comparar, não é justo.

𝐄𝐔𝐑𝐎𝐏𝐀 ! doctor strangeOnde histórias criam vida. Descubra agora