Você Poderia Estar Morta

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Ao acordar no dia seguinte, uma vontade imensa de sair à algum lugar me despertou. Estava animada demais. Acho que dormir depois do dia anterior me fez bem. Aoi viria hoje, e iria embora depois de amanhã, passando aproximadamente dois dias aqui e eu queria aproveitar esse tempo com a minha prima/melhor amiga. Levantei da cama e fui diretamente ao guarda-roupa me trocar, colocando uma roupa apropriada para sair. compraria algumas coisas, salgadinhos, Pepsi, doces, pipocas e alguns filmes de terror e suspense para que eu, Aoi, Shinobu e Kanae possamos assistir no final do dia.

Sai de casa depois de pronta e fui diretamente para o meu carro, entrando no mesmo e logo em seguida fui aos lugares em que precisava. Já com tudo comprado, decidi dar uma volta pelo bairro onde estava. Então Estacionei numa rua segura meu veículo, trancando o mesmo.

Passear pelo lugar me fez lembrar a época em que era criança. Tive uma infância normal como todas as pessoas, mas como uma coisa exclusiva minha: sempre ajudei ou tentava ajudar todos com seus problemas sejam eles pessoas ou até mas complicados como o trabalho.

Ri, lembrando-me do dia em que vi um casal brigando e entrei no meio da conversa tentando resolver a discussão. Ambos não me deram atenção naquele momento. Afinal o que uma criança pode fazer? Mas acabou que, com o passar do tempo, foi crescendo e aprimorando meus conceitos. Como nunca desistir, hoje, graças ao meus esforços, tornei-me uma psiquiatra que neste momento não consegue ajudar completamente um homem que sem minha permissão, mexe com minha cabeça. Despertei-me de meus pensamentos ao escutar alguém me chamar.

- Moça? - uma mulher jovem, suponho que tenha uns 24 anos, havia me parado, erguendo em minha direção um folheto.

Quando olhei diretamente para seu rosto arregalei os olhos, a reconhecendo na mesma hora. Era Nezuko. Irmã do Tanjiro.

- P-pois não? - fraquejei a voz, mas parece que ela não percebeu, pois continuava com a mão erguida em minha direção.

- Meus pais e eu abrimos esses dias uma livraria no centro e gostaríamos muito que você fosse dar uma olhada. - Sorriu gentilmente. Com a mão trêmula, peguei o papel e olhei. Kamado's Livraria.

- Seu pai é Tanjūro Kamado?

- Sim, Você o conhece? - Ela me perguntou dessa vez com o semblante, talvez preocupado, e eu neguei rapidamente.

- Não, quer dizer, eu só ouvi falar do nome, mas... - Pronto Kanao você já fez a merda, agora resolva. - eu tenho que ir, tchau. - e praticamente saio correndo.

Parabéns, agora olha o que você fez. Eu devia ter ficado mais tempo lá e não ter corrido desesperadamente dali. Talvez tentar arrancar alguma coisa dela, uma informação sobre o passado de Tanjiro ou algo do tipo. Mas pensando bem, talvez não seja uma boa ideia. Seria estranho, uma pessoa que ela nunca viu, sair fazendo muitas perguntas a ela. Sim, com certeza seria estranho.

- Ei, menina. - Assustei-me ao vê-la na minha frente com a respiração descompassada. Ela me seguiu? - Por que saiu correndo? Está tudo bem?

- Ah-h sim, está tudo bem por quê?

- Olha eu só quero dizer que se você esta assim por saber o que aconteceu comigo, meu pai e meu irmão eu...

- Irmão ? Você fala do Tanjiro? - Interrompi, perguntando-a.

- S-sim... Tanjiro... - Ela sussurrou abaixando o olhar e, depois de um tempo, voltou a me encarar. - Então você sabe não é? Nunca soube porque ele tentou fazer aquilo. A única solução que meu pai encontrou foi a de interna-ló na Casa Westreet - Riu sem humor. Reprimi a vontade de pergunta-lá o que foi que aconteceu e dizer que eu era a psiquiatra de seu irmão.

Psiquiatra De Um Assassino- Adaptação TankanaOnde histórias criam vida. Descubra agora