Kanao Tsuyuri é uma psiquiatra de 23 anos que batalha pelo bem estar mental de seus clientes e das pessoas que a envolvem. Quem a conhece bem, vê que ela não faz o tipo de desistir fácil. Em um dia comum de trabalho, Kanao é Mandada para o manicômio...
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Shinobu on...
Estava no meu quarto sorrindo feito boba..., tinha um motivo para isso, na verdade era alguém...
Há algumas semanas atrás, estava cuidando de alguns pacientes de manhã, e minha vida seguia normal como sempre, até que um cara mal humorado entrou no meu escritório e parecia estar muito machucado, não era machucados normais... Ele sangrava e tinha hematomas pelo seu corpo.
E que corpo hein!... Ele estava sem camisa, e confesso que fiquei surpresa, ele tinha um belo peitoral... Mais enfim, quando ele chegou, foi muito rude e arrogante com todos,Eu deveria ter batido na cara dele!, mais ouvi os conselhos da minha irmã sobre ser calma e tratar todos igualmente, não importa o motivo.
Mandei ele se sentar na cadeira enquanto pegava alguns remédios para passar em suas feridas e um gesso para enrolar.
Fiquei curiosa para saber o que havia acontecido, mais não queria ser intrometida.
- Aí!... Aí!... - Ele gemia de dor, arfava e fechava os olhos para tentar disfarçar, enquanto eu limpava o seu sangramento com algodão.
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- Senhor, peço que pare de se mexer, sei que dói, mais ninguém manda se meter com gente de mal caminho! - falo concluindo enquanto me seguro para não bater nele.
- Ei! - ele segura minha mão, fazendo eu parar o procedimento das feridas, e olha direto nos meus olhos, mantendo contato visual - não fale o que não sabe, garota irritante!, eu não estava roubando e muito menos andando com gente trombadinha.
- Garota irritante!? - Estava preparada para bater nele, mas por alguma obra do azar, acabo caindo em cima dele, e caímos os dois no chão. - Aí por Kami! Eu sinto muito! Sou muito desastrada mesmo.
Me levanto e ajudo ele a levantar, mais antes que eu soltasse sua mão, ele puxa minha cintura, e sussurra em meu ouvido.
- Shinobu Kocho certo? - ele fala olhando para a plaquinha escrita com meu nome em cima da minha mesa. - Borboleta interessante..., acho que me deve algo por esse incidente, não acha pequena borboleta?...
