Assustadora

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Charlie tinha uma espécie de reunião de treinadores para participar depois do jantar, então me deu a chave do seu quarto e prometeu me encontrar depois. E eu prometi estar acordada quando ele chegasse.

Passei no meu quarto para pegar algumas coisas, e após dar um tchauzinho para as meninas, segui o caminho de sempre até o dormitório dos corredores.  Vi uma menina, que certamente não era uma corredora, acompanhada de um, e rapidamente sumiram dentro de um quarto.

Sorri, tirando a chave do bolso e abrindo rapidamente a porta do quarto de Charlie. Inspirei seu cheiro enquanto fechava a porta atrás de mim, suas coisas ainda estavam um pouco desorganizadas, porque havíamos chegado ontem e, certamente, arrumar tudo não estava entre suas prioridades.

Deixei minha mochila em cima da cama e fui até suas roupas de treino, que eram grande parte das suas roupas, e comecei a dobrar tudo e organizar minimamente, e após estar tudo mais ou menos decente, fui até sua cama deitando em seu cobertor fofinho e cheiroso.

Meus olhos ficaram um pouco pesados e eu me convenci que era perfeitamente capaz de não dormir, mas acho que cochilei, porque acordei com uma mão no meu rosto.

— Lindinha — Charlie se inclinou sobre mim, beijando minhas bochechas rapidamente.

— Não tava dormindo — me defendi.

Ele riu baixinho no meu ouvido e beijou meu pescoço antes de voltar a nivelar seu rosto com o meu.

— Claro que não — seus olhos oscilaram rapidamente — por um momento achei que estava fingindo para me enganar.

— Foi só um cochilo — me defendi novamente, segurando sua cintura.

— Não tem problema — sorriu, me dando um beijo — pode dormir.

— Não! — o puxei, desesperada e Charlie riu novamente — quero você.

O sorriso de Charlie foi extremamente satisfeito quando pousou o corpo por cima do meu, me beijando direito.

Suspirei, revirando os olhos fechados e ergui uma mão para sua nuca, puxando seu cabelo e arranhando a base de sua coluna. Eu passaria horas do meu dia só beijando aquele homem, parando vez ou outra para olhar seus olhos de pertinho antes de voltar para seus lábios.

Ele pressionou a cintura contra a minha e eu soltei um gemidinho involuntário ao sentir como ele já estava duro. Fiz uma pressão para ele girar na cama e eu poder ficar por cima, e como da outra vez, os olhos dele ficaram ainda mais intensos quando me  ajeitei na sua cintura.

— Vai ficar paradinho — segurei a barra de sua camiseta a erguendo o suficiente para mostrar os músculos de sua barriga e peito.

— Vou? — ele riu, mas quando me inclinei lambendo todas as curvas de sua barriga um gemido meio desafinado saiu de seus lábios, me fazendo sorrir abertamente.

— Vai.

Ele terminou de tirar a camiseta enquanto eu permanecia distraída em passar os lábios e língua por todos os músculos do seu peito, lambendo seu mamilo igual ele fazia com o meu.

— Eu vou gozar sem você tocar no meu pau — ele segurou meu cabelo entre os dedos.

Desci a mão por sua barriga e apertei seu pau por cima da calça. Charlie ofegou, apertando um pouco mais meu cabelo.

— Tira a roupa e senta na minha cara, lindinha.

Respirei fundo, até quando eu tentava dominar, ele mandava em mim. Sai da cama me despindo enquanto encarava seu corpo, e de forma extremamente ágil ele chutou os coturnos pra fora e tirou a calça e cueca, arrancando as meias com uma certa agressividade.

(Sem) Medo - IIOnde histórias criam vida. Descubra agora