EMMA
Depois que subi para meu aposento tomei um banho e fiquei deitada, Jenna não veio falar comigo, certamente está discutindo com o primo até agora.
Sai dos meus pensamentos com minha esposa batendo a porta de nosso quarto. Ela passa direto para o banheiro, nem se quer olhou em meus olhos.
Depois de quase meia hora, ela sai do banheiro completamente nua. Ela procura suas vestes mais leves, se arruma e deita ao meu lado, virando para o canto.
Ela está ficando paranóica, nem sequer me deu beijo ou me abraçou.
- Jenna, o que há com você? - Me sentei na cama.
- Não há nada. - Ela me respondeu e nem sequer me olhou.
- Acha que eu sou maluca? Eu percebi que você está estranha, até respondeu mal o Thomas, e ele é um cavalheiro.
- Thimis i im civilhiro. - Fez careta repetindo o que eu disse.
- Para já com isso, está parecendo uma criança mimada. - Falei mais alto.
- Se estou parecendo uma criança mimada, separe-se de mim, e case-se com ele. Já que gostou tanto daquele mequetrefe.
- O que há com você, não precisa ser uma grossa comigo.
- Grossa? Thomas ficou o tempo inteiro lhe cantando, e eu sou ruim?
- Você está variando, seu primo só foi gentil comigo.
- Estou variando? Agora todo mundo acha que sou louca, por causa daquele sacripanta.
- O que ele fez para que você fique tão estressada assim?
- Talvez ele tenha roubado toda a atenção do senhor meu pai, e enfeitiçado minha esposa. Ele te quer, deixou bem claro.
- Pare já com isso, você está imaginando coisas.
- Emma, não irei discutir com você. Não pode se estressar, meu filho pode sofrer com isso. - Ela se virou para o canto novamente.
- Você é uma grandessíssima imbecil. - Gritei e me levantei da cama.
Sai daquele quarto a deixei sozinha. Desci as escadas e fui para o jardim tomar um Ar.
- Emma, que surpresa lhe encontrar aqui. - olho para o lado e vejo Thomas se aproximando com uma flor na mão.
- Precisava respirar e pensar um pouco. Jenna está agindo como uma criança, nunca vi ela agindo daquela forma. Peço desculpas por ela.
- Não se preocupe com isso, e creio que Jenna esteja apenas com ciúmes, não posso culpa-lá, ela está certa em ter cuidado. Eu realmente achei você muito bela, se eu pudesse te roubava para mim. - Arregalei os olhos.
- Eu sinto muito, eu amo a Jenna e não troco ela por nada. É a mãe do meu filho, a mulher que eu amo.
- Eu sei, por isso à respeito. Mas não posso negar que ainda sim, gosto de você.
- Você não terá nenhuma chance comigo.
- Eu sei assumir quando perco, sei que Jenna lhe tem, mas não posso esconder meus sentimentos. Mas fique tranquila, eu disse que sei respeitar, não faria nada para estragar seu casamento, e apesar de ter gostado da esposa de minha prima, eu gosto muito dela.
- Que bom que você entendeu.
- Irei embora amanhã de manhã, espero que consiga se resolver com Jenna. - Thomas me da um beijo na bochecha e me entrega a flor.
- Eu sou uma completa idiota, desço para pedir desculpas, e acabo vendo isso. - Jenna aparece.
- Não acon... - A fala de Thomas é cortada por Jenna.
- Não me explique nada espantalho de fandangos. Irei me retirar para dar mais privacidade. - Ela saiu as pressas do jardim.
- O que farei agora? Jenna deve estar pensando coisas erradas. - Falei nervosa.
- Vá atrás dela e converse com calma e explique tudo.
- Você está certo, irei atrás dela.
O Thomas na mídia
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Onde Nasce o Amor
FanfictionAno de 1930, talvez seja cedo para descobrir o amor, ou tarde demais. As pessoas e seus costumes... Jenna Ortega, 14 anos. Filha de um dos homens mais ricos da cidade, e muito amada pela família. Por conta de sua condição, é tratada como um rapaz, e...