Emma
Jenna e eu já estávamos prontas para o jantar, e embora eu não tenha descido para parte de baixo da casa, eu sei que os irmãos de jenna chegaram, assim como alguns familiares, pelo que me disse, os avós dela viriam.
Ela me adiantou algumas coisas, disse que os avós são por parte de pai, e que eles moram na cidade vizinha.
Eu estou deverás com medo, sei que os pais dela e o Hunter, o Irmão mais velho, me aceitam. Mas estou apreensiva com os outros dois irmãos e com os avós, e se eles me rejeitarem e não me aceitarem na família.
- Está tudo bem? – Jenna coloca a mão em meu ombro.
- Sim, só estou com medo de seus famíliares não me aceitarem.
- Fique calma, não importa a opinião deles, papai já disse que vamos nos casar, e isso que vale.
- Mas...
- Pare com esses assuntos, não gosto de lhe ver com essa carinha preocupada. - Ela faz um carinho em meu rosto.
- Eu te gosto tanto. - Falei e abracei ela.
- Eu também te gosto muito.
Inalei o cheiro bom grudado na pele da Jenna, senti os pelos dela se arrepiar.
- Está muito cheirosa, tem certeza que não virá nenhuma mulher estranha né? - Ela fez uma cara confusa.
- Eu creio que não, papai me disse que só chamaria meus avós, e eu não tenho nenhuma amiga ou primas.
- Eu acho isso ótimo. - Aperto ela em meus braços.
- Acho que devo passar mais um pouco de colônia, passei bem pouco. - Ela fala me soltando.
- Eu achei que seu cheiro está muito bom.
- De certo que sim, se você diz que está bom, é porque está. - Ela bica meus lábios em um breve momento.
- Eu gosto muito do seu cheiro, quando você ia embora do Bordel, eu ficava agarrada ao travesseiro que você usava só para lembrar de você e sentir seu cheiro. - Eu vi ela dar um sorriso lindo.
- Obrigado por aceitar se casar comigo. - Ela me abraça mais uma vez, e me aperta.
- Não agradeça por isso, você foi me conquistando aos pouquinhos, com esse seu jeitinho.
- Eu quero saber se os empregados lhe trataram bem, se você se alimentou bem, e se gostou do nosso aposento.
Ela me perguntou isso porque, havia saído com seu pai e voltado agora pouco.
- Todos me trataram bem, e a senhora sua mãe, tirou minhas medidas e pediu para o alfaiate fazer muitos vestidos, ela me tratou muito bem, jogou conversa fora.
- Eu acho ótimo, na maioria do tempo mamãe fica sozinha com os empregados, meus irmãos vão trabalhar com meu pai e eu vou a escola no período da manhã, e as vezes passo na gráfica e trabalho um pouco com papai, ele gosta de me ensinar sobre as coisas de negócios, ele queria ensinar mamãe também, mas ela disse que não leva jeito e que preferia ficar em casa.
- Então eu farei companhia para ela?- Perguntei meio incerta.
- Você pode escolher, se vai querer estudar, trabalhar ou ficar com mamãe, você terá carta branca. - Ela disse sorrindo.
- Se alguém lhe ouvir dizendo isso, irá lhe chamar de nomes ruins e dizer que você deixa sua esposa te dominar. - Eu falei.
- Pois eu nem ligo. - Ela me beija mais uma vez, mas minha sogra entra no quarto.
- Me perdoem, não queria atrapalhar. - Ela diz com as bochechas rosadas, Jenna ficava assim também quando estava com vergonha.
- Não tem problema mamãe, algum problema?
- Vim avisar que o jantar será servido.
- Então vamos para a sala de jantar. - Jenna disse segurando minha mão.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Onde Nasce o Amor
FanfictionAno de 1930, talvez seja cedo para descobrir o amor, ou tarde demais. As pessoas e seus costumes... Jenna Ortega, 14 anos. Filha de um dos homens mais ricos da cidade, e muito amada pela família. Por conta de sua condição, é tratada como um rapaz, e...