NÃO VALEU, SEUS TRAPACEIROS FDP...JENNA
Acordei com o Carlinhos dolorido, me mexi na cama, para tentar me levantar e a Emma se mexeu e o joelho dela esbarrou onde não devia.
- Minha nossa senhora dos cegonhos que não sobem voo, me ajude. - Me encolhi na cama tentando aliviar a dor que deu.
- Jenna, o que foi? Eu te machuquei? – Emma acorda assustada e me olha encolhida.
- De certo que sim, você bateu o joelho no meu Carlinhos, e doeu muito, está me dando até fraqueza.
- Me perdoe, não foi minha intenção.
- Eu sei, você estava dormindo. - Falei acariciando até sentir que a dor passou. - Preciso fazer xixi.
Me levantei rápido e corri para o banheiro, quando comecei a fazer xixi, senti um alívio muito bom, agora já estava normal de novo.
Escovei os dentes e depois fui para de baixo do chuveiro. Comecei a cantar e a dançar...
- Samba, samba, Samba ô Lelê. Samba, samba, samba ô Lalá. Samba, samba, Samba ô Lelê, Pisa na barra da saia ô Lalá...
Enquanto eu cantava balançava o Carlinhos para lá e para cá, fazendo ele dançar comigo.
Terminando meu banho, eu voltei para o quarto, Emma estava virada para o canto e nem me viu nua, isso já é um bom sinal. Botei uma camisa e uma cuequinha e me sentei na cama.
- Posso usar o banheiro agora?
- Sim, peço desculpas se demorei.
- Não se desculpe senhora minha esposa, não demorou tanto.
Ela se levanta, e eu encaro o corpo dela completamente nu, com certeza eu me perderia naquelas curvas, o cabelo batendo perfeito, e o traseiro, ela virou de costas e se abaixou para pegar uma roupa íntima na gaveta, e naquele momento fui a óbito.
- Meu santo Deus, me ajude. - Murmurei.
Emma foi para o banheiro e eu fiquei me lembrando daquela cena. Eu olhei para o Carlinhos e notei o quanto ele está rebelde, a segunda vez que ele fica em pé, sem minha permissão.
- Vamos, me obedeça, volte ao normal.
Depois de muitas tentativas funcionou, ele dormiu novamente.
Me levantei e me vesti devidamente, Emma saiu do banheiro e também se vestiu.
- Agora sim, bons dias, minha esposa. - Ela diz me dando um beijo.
- Bons dias, está muito bela e cheirosa. Minha esposa é a mais linda de todas, até quando acorda pela manhã. - Elogiei e ela ficou envergonhada.
- Me dê mais um beijo.
Nos beijamos mais uma vez, e nos encaramos.
- Vamos tomar nosso café, estou cheia de fome. - Reclamei.
Peguei em sua mão e descemos as escadas, e quando chegamos na porta da sala de jantar, ouvimos a voz de meu pai alterada.
- EU NÃO QUERO JUSTIFICATIVAS, PERCY. QUERO QUE VOCÊ PRESTE BEM ATENÇÃO NO QUE ESTÁ FAZENDO, E SE AFASTE DE EMMA, AGORA ELA É ESPOSA DE SUA IRMÃ, QUERO RESPEITO COM AS DUAS.
- Mas papai...
- SEM "MAS", DESSA VEZ PASSA O QUE ACONTECEU, MAS SE VOCÊ DER MAIS UM DESLIZE, MESMO SENDO MEU FILHO, EU NÃO IREI PASSAR A MÃO EM SUA CABEÇA, ENTÃO PENSE BEM ANTES DE FAZER BESTEIRA.
- O senhor diz isso porque não me ama.
Primeiro que eu não estava entendendo nada, e segundo, Percy já estava fazendo chantagem emocional para fazer o papai adoçar ele.
- Eu te amo filho, eu te amo muito, e é por isso que estou agindo dessa forma, não quero nem você e nem seus irmãos fazendo coisas erradas, não criei vocês para crescerem e viverem um biltre.
- Certo papai, peço desculpas pelo que causei ontem.
- Não tem que pedir desculpas á mim, e sim para Emma e Jenna
Apertei a mão da minha esposa e fomos até a mesa, que só estava meus pais e Percy.
- O que aconteceu? Por que Percy tem que pedir desculpas para mim e minha esposa? - A raiva já estava me consumindo.
- Diga a sua irmã o que você fez nas costas de todos. - Papai disse com a cara de bravo.
- Ontem antes da cerimônia, peguei emma a força e iria levar ela para bem longe de você.
- Você perdeu parafusos de sua cabeça, seu pulha. Coloque uma coisa na sua cabeça, Emma me escolheu, eu sou a esposa dela, eu, somente EU. E você não é nada dela, e não quero que chegue mais perto de Emma.
Praticamente gritei com ele, esse Biltre acha que é quem?!
- Sei que errei, peço desculpas para você e para Emma. - Ele fingiu uma voz de arrependido.
- Eu aceito as desculpas, mas fique longe da minha mulher, ou eu não responderei por mim.
- Estou de acordo com minha esposa, eu aceito suas desculpas, mas o quero longe de mim.
- Tudo bem, agora eu irei sair. - Ele sai
E eu fico encarando meus pais e a Emma.
- Se sentem para tomar o café da manhã. - Meu pai falou.
Quando nos sentamos fui direto pegar uma xícara de café bem grande, mas mamãe me parou.
- Nem pense Ortega caçula, você tem que tomar gemada, preparei bem cedo para recuperar as energias. - Encarei ela sem entender.
- Mas eu não gosto de gemanda, mamãe.
- Eu não lhe perguntei se gostava, eu disse que você iria tomar a gemada, então você vai tomar. E já pedi para a cozinheira preparar um caldo de ossos de boi, para você.
- Eca mamãe.
- Nada disso Jenna, você vai tomar esse caldo, no almoço e na janta.
- Mas eu estou me sentindo bem. - Reclamei.
- O caldo fará você se sentir melhor ainda, e lhe dará força, você irá recuperar as energias perdidas da noite passada, e de quebra, fará você ficar com mais apetite de sua esposa.
- Eu estou com fome, não quero comer só caldo e gemanda, quero meu café também, e um almoço bem gostoso, do jeito que eu gosto. - Não me contive e passei a língua entre meus lábios e esfreguei minha mão na barriga, pensando na comida.
- Emma, preparei algo especial para você também, tem que ter força para mais tarde de novo. - Emma riu de mamãe.
Só eu que não estava entendendo bulhufas de nada, mas não desobedeci mamãe, e tomei toda aquela gemada ruim...
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Onde Nasce o Amor
FanfictionAno de 1930, talvez seja cedo para descobrir o amor, ou tarde demais. As pessoas e seus costumes... Jenna Ortega, 14 anos. Filha de um dos homens mais ricos da cidade, e muito amada pela família. Por conta de sua condição, é tratada como um rapaz, e...