N/a
Emma e Jenna ainda dormiam. A menor já havia melhorado um pouco, ela colocou o veneno para fora do corpo.
Já na parte de baixo da casa, Percy e Hunter chamaram seu pai para conversar no gabinete, Edward estranhou um pouco, mas ele foi. Quando se acomodaram, Percy pensou no jeito de abordar o assunto.
- Papai, eu quero lhe falar de algo que venho percebendo, e eu sei que o senhor não confia em mim, mas Hunter percebeu também. - Percy se pronunciou.
- Se você merecer, eu volto a confiar novamente, mas me diga o que vocês perceberam.
- Eu tenho notado alguns olhares estranhos do Tio Sebastian para Jenna. E papai, eu não estou gostando nada.
Edward soltou uma risada, ele sabia que Sebastian sempre foi assim, grudado nos sobrinhos.
- Filho, o que está pensando?
- Papai, eu sei que não confia em mim, mas por favor, passe a observa, não gosto do olhar de Sebastian na minha irmã, sei que fui errado, mas estou tentando consertar meu erro.
- Papai, eu tenho que concordar com Percy, o tio Sebastian está esquisito. E eu acredito que Percy está mudando, e apesar de tudo ele é irmão de Jenna. - Hunter defende o irmão.
Depois da bronca que Percy tomou de Edward, ele vem se esforçando para melhorar, viu que o jeito que estava agindo era errado.
- Está bem, vou confiar em vocês e passarei á observar mais os movimentos de Sebastian. - Edward se deu por vencido.
Eles voltaram para a sala e voltaram a conversar como se nada tivesse acontecido.
No quarto das garotas, já havia alguns movimentos. Jenna queria se levantar, mas estava fraca para se levantar sozinha, e ela também não queria acordar a Emma.
- Meu amor, está tudo bem? O que está sentindo? - Emma acordou com os movimentos da esposa.
- Eu quero ir ao banheiro, estou muito apertada.
- Precisa de ajuda para se levantar ?
- Sim, estou me sentindo fraca, se eu me levantar sozinha, possivelmente irei me esbugalhar no chão. - Jenna diz em um tom de humor.
- Eu irei lhe ajudar.
Emma se levantou e ajudou Jenna ir ao banheiro, elas aproveitaram e fizeram todas as higienes necessárias, as duas saíram do banheiro e Emma ajudou a esposa a se vestir
Depois a mulher trocou a roupa de cama, pois estava molhada de suor, ajudou Jenna a se deitar novamente. Elas olharam uma para outra, e deram um pequeno beijo.
Elas escultaram um barulho na porta, era Natalie, com o café da manhã das meninas.
- Perdoe-me, eu não queria atrapalhar, mas trouxe o café para vocês, imaginei que estariam cansadas e com sono.
- Obrigado minha sogra, realmente estou sonolenta. - Emma agradece.
- Obrigado mamãe, eu estava começando a sentir fome.
- Vejo que já está melhor, o doutor disse que irá passar aqui mais tarde para conferir como você está.
- Só estou me sentindo um pouco fraca.
- O médico disse que você ingeriu veneno, o que você comeu de diferente ontem? - Natalie pergunta a filha.
- Não me lembro muito bem, mas acho que só comi algumas balas, que ganhei de um menino.
- Como assim? - Emma pergunta.
- Eu estava voltando para casa, e um garoto me deu algumas balas, e eu comi porque eram gostosas.
- Você tem parafusos sobrando, menina? Eu e seu pai sempre falamos para você e para seus irmãos não aceitarem nada de ninguém. - Natalie briga com Jenna
- Me desculpe, eu pensei que não faria mal.
- Agora temos que descobrir quem é esse garoto. Vou conversar com o senhor seu pai. - A mulher sai do quarto.
As garotas começaram a comer, já a Jenna, não comeu tanto quanto de costume, mas logo voltaria ao normal.
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Onde Nasce o Amor
FanfictionAno de 1930, talvez seja cedo para descobrir o amor, ou tarde demais. As pessoas e seus costumes... Jenna Ortega, 14 anos. Filha de um dos homens mais ricos da cidade, e muito amada pela família. Por conta de sua condição, é tratada como um rapaz, e...