Onde Nasce o Amor

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Hoje completa um mês certinho que Emma e Jenna se conheceram, e se tornaram amigas, claro que por trás desse "Amigas" havia muito sentimento, Jenna já não conseguia esconder o quanto gostava dos momentos com Emma, que sentia o mesmo.

Jenna terminou de se aprontar e como todos os dias, desceu as escadas para ir ao Bordel. Porém, hoje seu pai lhe parou.

- Jenna, hoje você não irá ao Bordel.

A Garota olhou rapidamente para o pai.

- E por que não?

- Porque eu sou seu pai e estou dizendo que hoje você não irá. Teremos convidados para o jantar, Moosa e Percy já saíram e Hunter também já está quase saindo. Então só sobrou você.

- Carambolas. - Jenna se lamenta. - Irei falar com Hunter e já volto.

A menina subiu ao quarto do irmão, e o encontrou terminando de se arrumar.

- Maninho, preciso de um grande favor seu.

- Pois então peça.

- Vá até o Bordel para mim. Fale com Emma, avise que não poderei ir hoje porque papai não deixou, mas amanhã eu estarei lá.

Enquanto a irmã falava, Hunter observava o jeito como ela explicava e parecia triste.

- Você está apaixonada por aquela moça. - Ele disse simples.

- Como é?

- Você está apaixonada pela garota do Bordel, aquela que você vai para o quarto todas as noite.

- E está muito na cara? - A menina perguntou preocupada.

- Muito maninha. Você quer ter algo sério com a moça?

- Sim, eu queria poder noivar e casar com ela, e ter uma família, muitos filhos. - A menina dizia toda encantada.

- Então tome o meu conselho, converse com papai e explique tudo. Antes que aquele paspalho do Percy vá falar com ele e ferre com tudo. Percy estava dizendo para mim e para o Moosa que você estava muito naquele bordel e que iria arrumar uma noiva rápido para você.

- Aquele... aquele, troglodita.

- Seja rápida maninha, sabe como ele mexe com a cabeça de papai.

- Eu irei resolver isso depois, porque agora eu tenho que descer para um jantar chato que vai ter. Espere um instante, irei fazer um bilhete, e você entregue para Emma.

Jenna rapidamente pegou um pequeno papel e começou a escrever, e por fim borrifou seu perfume no papel, dobrou o papel e entregou para  o Irmão.

- Deixe comigo, irei falar e entregar o bilhete para minha cunhada.

Jenna sorriu com aquilo e desceu para o jantar. Ela se sentou na mesa, cumprimentou o casal e a filha deles.

- Filha, esses são os Junqueiras. Rosa e Jonas, e a filha deles Abigail.

- É um prazer, novamente. - Jenna diz educada.

- O prazer é nosso. Vejo que é bem educada. - O homem diz.

- Filha, Abigail está na idade de se casar e você também, então convoquei esse jantar para vocês se conhecerem melhor, e talvez possa sair um casamento.

Assim que o pai de Jenna disse, a filha arregalou os olhos e se levanta rapidamente da cadeira.

- Olha senhores eu não quero desrespeita-los, e muito menos a filha de vocês, mas em hipótese alguma eu me casaria com ela. - Jenna diz e seus pais olham para ela.

- E por que não, Jenna? - O homem pergunta curioso.

- Porque eu já gosto de outra pessoa, e eu não poderia me casar com sua filha, sendo que gosto de outra. Não seria justo comigo e nem com sua filha. - A menina explica.

- De todos os filhos de Natalie e Edward, a que mais tem meu respeito é você, obrigado por ser sincera. - O homem responde.

- Meus pais me ensinaram a ser justa, acho que aprendi bem com eles.

O pai de Jenna olhava para ela com aquele olhar de " Mais tarde iremos ter uma conversa".  A garota se sentou na mesa novamente e degustou os alimentos calada e quieta...