18° Capítulo

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Narração: Doralice

Tomar no cu pô, sou o que eu? Sou alguma piranha? Num fode!!! O preso é ele, ao invés de agradecer que eu ainda vou visitar, não, ele fala para eu não ir depois de tudo pronto, se foder!

Me conheceu sabendo que eu era toda errada e ficou comigo porque quis, não botei arma na cabeça dele e muito menos o implorei para ser meu homem, aí hoje, preso para 1 caralho quer fazer graça? Se liga! Tem problema não que na mesma medida que se vai, vem em dobro.

Minha vida sempre foi de correria, procurando emprego na internet conheci um louco que me apresentou um prostíbulo para trabalhar e como já estava lá, fiquei, mas quando conheci o Robert parei de trabalhar, fiquei um tempão e só ia quando a gente se separava, depois que ele foi preso as coisas pioraram e eu não iria passar fome e deixar de me manter e ainda bancar cadeia, tive que voltar a trabalhar, mas Deus me livre ele descobrir isso, o bofe me mata. O que mais tem é mina de preso trabalhando, a maioria são casada com traficante e uns até sabem, cada um sabe aonde o seu calo aperta.

Botei umbigo no fogão fiz o frango que o bofe gosta, o arroz e até mousse tive que aprender para no meio da madrugada ele dizer que não precisava eu ir? Que ódio que fiquei, também não vou para lugar nenhum, fui dormir bem plena e que se foda!

Na parte da tarde chamei umas amigas para vir aqui para casa, almoçamos o frango do preso com risoto e ainda comemos o mousse de sobremesa, se ele pensa que é ruim é porque não conhece a geminiana que habita em mim ❤‍🔥

De tardinha sentamos no portão para ver a vida alheia, coloquei a caixa de som ligada para a rua num volume agradável para mim e os vizinho, igual a alto. Comendo e tomando Gt.
Doralice: Irmã, sou mulher pra caralho!!! Banco a cadeia dele sozinha com o suor da minha boceta para ele vir tirar marra? Sustento ele pô.
— Coitado mana, o bofe é maneiro contigo e tu dá esses mole, te deixa fortona.
Doralice: Coitada de mim, que me esforço e não tenho valor, só eu sei o que passo naquelas cabine para faturar.
— Eles gostam de piranha, tá certa Dora!
Doralice: Quando ele sair ainda vai ficar comigo, sabe por que? Porque ele me ama!!!!!!!!!!!!!!!! -Digo batendo no peito com convicção.
— Adoro!!! Tu é a mais braba Dora, arrasou. —Diziam rindo.
Doralice: É verdade esse bilhete irmã, a raiva maior da irmã dele é essa, que ele me ama e não vai viver sem mim.
Será que ela é do Job? —cantarolou me gastando, rindo; palhaçada!
Doralice: Baby se tu quer foder, tem que me acompanhar que minha vida tá corrida e eu não posso te esperar... -canto junto da música- Irmã, mas eu também amo ele...amo pra caralho aquele filho da puta, peste da minha vida. -Digo furiosamente apaixonada, um pouco alterada de Gyn tônica.
— É foda, preso é foda! Tem que ter jogo de cintura, quando ele sair tudo muda.
Doralice: Pra pior né?! Por isso eu pinto o 7, quatorze e os 21.

A sem sal da irmã dele estava passando, provavelmente vindo da cadeia, otária, 2° opção mesmo, é isso aí gosto disso! Depois mim, vem ela!! Trouxa!!! Não fui, a boba foi.
Doralice: A minha substituta lá, zero dois. -comento baixinho.
— Ih goxxxxto assim. —Falou altão, batendo palma, alarmando.
Doralice: Monaaa, deixa essa minha cunhada in paz, pelo amor de cristo.
— Sabe a comida do preso? Comemos!!!
Comecei a rir não aguentando; parece que a chata ouviu, parti até um pedaço da sobremesa para eu comer enquanto as meninas iam no banheiro.
Hilário!!!
Quando fui ver a Pamela, já estava em cima de mim com carinha feia.
Pamela: Tá fazendo meu irmão de chacota né?! Você devia se pôr no teu lugar, garota.
Doralice: O preso é ele, quem depende de mim é ele!!! -retruco mesmo.
Pamela: Depende de você!? Tu chega com o mínimo, porra! Depende de tu porque ele é um pau no cu, sem vergonha naquela da cara!
Doralice: Você e ele!!! Preso chato, da irmã chata, ih!!!
Quando falei isso a mona ficou vermelha, ela pegou no meu cabelo e jogou minha cara na travessa de mousse sem nem hesitar, eu mal respirava enquanto ela chacoalhava meu rosto.
Pamela: Você vai aprender a me respeitar, sua ordinária! Não sou tua cachorra, tampouco tuas amiga, sou piranha não!!!
Que ódio que eu fiquei, deu nem tempo de reagir.
Pamela: Tu não vai ser pedra no meu sapato não, valeu? Se põe no seu lugar de puta!
Dito isso ela saiu andando, vagabunda loira, desgraçada!!! Arg que raiva!!!

Doralice, 21 anos

Doralice, 21 anos

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