Buenas noches, muchachos.
Perdão pelo sumiço repentino... Muito estudo e pouco tempo por aqui!Gratidão por estarem lendo e engajando por aqui. Costumo fazer uma retomada das palavras de Clarice Lispector quando me coloco para escrever: “Escrevo, porque senão, eu afogo.”
A leitura é nossa válvula de escape. Sei bem! Por isso... Boa leitura.
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Sarah estava aflita na sala presidencial da Marieé Wedding.
Andava de um lado para o outro como se esperasse a salvação do milênio, como se um anjo pudesse vir em seu auxílio e dizer que sim, finalmente tudo estava bem.
— Se continuar assim, vai cavar um buraco no chão.
— Que seja! Eu não ligo. — Deu de ombros, parando em frente à sua amiga — Estou extremamente aflita, Robs.
— Eu também. Todos nós estamos, eu acho. Mas não significa que precisamos cavar um buraco no chão.
Sarah revirou os olhos e finalmente sentou, abaixando sua cabeça. O tempo corria fugaz! Quando menos esperaram, o calendário marcava dia 23 de Dezembro. Faltavam poucos dias para o casório e nada, absolutamente nada, ajudou-lhes naquele meio tempo. Não havia um documento sequer na residência dos Freires, tampouco o conhecimento de um possível herdeiro, nem mesmo a matriarca da família sabia da existência de um. E enquanto isso, Josivânia fazia questão de agilizar tudo para que o casamento saísse perfeito e ao seu gosto.
Sarah soltou um suspiro com seus próprios pensamentos. Roberta a observava quieta, visivelmente preocupada com sua agonia, mas incapaz de tentar fazer algo. Tudo não dependia mais dela ou de Sarah, mas das informações que Juliette e Viviane conseguiriam encontrar.
O celular de Sarah tocou e ela levantou em um pulo, pegando-o e atendendo rapidamente.
— Alô? Ju?
— Oi, aqui é da rede de internet…
— Porra! — Resmungou, desligando em seguida e voltando a sentar-se no sofá — Era da operadora.
— Você vai enlouquecer.
No mesmo instante, três batidas foram audíveis na porta. Sarah fez menção de abri-la, já que estava bem mais próxima e assim que girou a maçaneta, deu de cara com um buquê de girassóis e um sorriso brilhante atrás deste. Ela tentou conter um sorriso, mas foi inevitável.
— Oi, Sarah.
— Oi. — Lhe deu um sorriso branco e caloroso. Naquele momento, toda preocupação se esvaiu como areia entre seus dedos — Eu estava prestes a enlouquecer.
— Sério? — Riu baixo, ficando na ponta dos pés para selar seus lábios — Trouxe pra você, sabe o que significa?
Sarah balançou negativamente a cabeça.
— Sucesso e… — Colou a boca em seu ouvido — Sorte.
— Quanta boiolagem, meu pai! — Roberta resmungou ao fundo — E aí? Deu em algo?
— Você conseguiu algo?
Comprimindo os lábios, Juliette acenou, sentindo seu corpo ser erguido no ar.
— Você conseguiu mesmo? — Indagou mais uma vez, encarando seus olhos.
— Juro que quero explicar, mas você está me deixando sem fôlego.
— Me desculpe. — Sarah riu e a colocou no chão, tomando seus lábios em um beijo calmo — Obrigada pelas flores. Entra, por favor.
— Boa tarde, Roberta.
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Say Yes For Me | Sariette
FanfictionUma agente de casamentos e uma mulher misteriosa que se esbarram por acaso numa cafeteria no centro da cidade de Pittsburgh. Tudo estava fluindo bem, mas o que elas não esperavam era serem jogadas em uma verdadeira bola de neve que mudaria para semp...