75 - Carlos Sainz

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NARRADOR

Carlos era um dos atletas mais renomados na Fórmula 1. Conhecido, cobiçado, milionário...mas, um cafajeste. Nunca parava com uma só!

Entretanto, para equilibrar as coisas, em uma festa de comemoração do fim da temporada, o ídolo do automobilismo acabou se envolvendo justamente com S/N, a sua assessora irritante que vivia no seu pé, que odiava os holofotes e que certamente não tinha muitos pretendentes.

Carlos jurava que ela odiava homens, só poderia ser essa a explicação para que aquela mulher fosse tão insuportável! Nenhum homem em sã consciência chegaria perto dela!

Mas, naquela madrugada eles estavam bêbados. Em situações naturais, aquela noite nunca teria acontecido.

Porém, aconteceu...

E ela engravidou!

Desde que descobriram que seriam papais juntos, há cerca de 5 meses, os dois viviam numa eterna tentativa de trégua que nunca dava certo por muito tempo.

Sainz sempre foi muito despreocupado com tudo e S/N era virginiana, a rainha da organização.

Ele tinha o dom de tirá-la do sério e além de irritável por natureza, os hormônios da mulher intensificavam ainda mais tudo o que ela sentia.

S/N tinha certeza que quando parisse, seria a cópia de Sainz de tanta raiva que já havia sentido do atleta durante a gestação.

Acontece que nesse meio tempo, as pertubações diárias acabaram os aproximando cada vez mais e o "casal" passou a viver num tipo de enemies to lovers. Ambos lutavam contra seus próprios corações para não admitirem que estavam perdidamente apaixonados um pelo outro.

Mas, infelizmente, aquela relação que estava apenas começando não era a prioridade naquele momento:

Por se tratar de uma gestação gemelar, haviam riscos. E, S/N não estava tendo uma gravidez muito fácil e tranquila.

....

— Ei. — Ele disse ao tocar a mão da gestante, que estava descansando na cama de um quarto de hospital. — O que houve? — Perguntou preocupado.

Carlos estava treinando no CT quando foi informado de que S/N havia sido internada às pressas no (N/Hospital), hospital-materniadade que ficava no centro da cidade.

Desesperado, ele praticamente se teletransportou até o local e assim que chegou, não demorou a conseguir a autorização para entrar no quarto da mulher, que estava acompanhada da mãe dela e também da mãe dele — que desde o momento que descobriram que seriam avós, se tornaram grandes amigas e viviam grudadas uma na outra.

O que havia acontecido era que S/N acabou passando mal no final da manhã, ao fim de uma visita da mãe e da Dona (N/Mãe), e havia sido levada pelas duas mulheres até a emergência mais próxima, onde a assessora acabou sendo internada por observação após ter tido um sangramento significativo que acabou abaixando a sua pressão.

— Não sei. — Ela disse com a voz fraca e os olhos semi-abertos. — De uma hora pra outra eu comecei a sentir calafrios e fui perdendo os sentidos do nada. Quando eu vi, a minha mãe e a dona (S/Mãe) já estavam me enfiando dentro do carro e eu só lembro de ver sangue escorrendo das minhas pernas. — Ela respirou fundo. — Por um minuto eu pensei que estivesse perdendo eles. — Ela disse baixo e o atleta respirou fundo.

— Não foi nada. — Ele beijou o topo da cabeça dela, que apertou a mão dele em resposta. — Ainda bem que tinha alguém contigo. — Carlos suspirou aliviado. — Será que não foi a pressão?

Imagines || Atletas ² [Extras]Onde histórias criam vida. Descubra agora