Imagines || Atletas ² [Extras]

77 - Kaká

KAKÁ

Desde que eu me separei, há cerca de 2 anos, não esperava e nem queria conhecer ninguém novo; não pensava em engatar num novo relacionamento, e muito menos tão rápido.

Mas aí S/N apareceu...

20 anos mais nova do que eu, com idade para ser até mesmo minha filha! E, por receio, eu até tentei me afastar dela.

Apesar de muita atração, eu achava aquilo estranho. Nunca fui de me envolver com mulheres muito mais novas que eu, e eu também não era um cara imaturo que buscava manipular alguém só porque conseguiria mais facilmente devido à diferença de idade.

Mas, foi inevitável eu me apaixonar.

E, como não? S/N era definitivamente uma deusa!

....

Enquanto eu me vestia, ela me olhava com algum tipo de pureza similar a de uma criança, uma inocência que eu não conseguia reconhecer de imediato da onde vinha. Mas que cativava tudo ao seu redor.

Ela era linda. Tão linda que cristalina sob meus olhos. Seus olhões verdes me encaravam como se ela pudesse sugar tudo de mim para ela. E ela podia. E sabia disso. Ela sabia que só com aquele olhar eu era totalmente devoto à ela. Obcecado.

Àquela pele, àquela boca...ela inteira! Ela era absurdamente sedutora e eu me sentia totalmente enfeitiçado. Como se ela persuadisse cada pensamento meu para pensar nela no momento em que eu fosse embora. Toda vez.

Ela me observava tão convincente, que sem saber, ela estava me puxando magneticamente à ela. Como um ímã.

Agarrei-a ali mesmo, empurrando seu tronco para que ela, que estava sentada, tampando seu corpo ainda nu apenas com o lençol branco, caísse deitada na cama, por baixo de mim. Ela gargalhou, uma gargalhada gostosa enquanto eu atacava seu pescoço e involuntariamente, ela passava suas mãos em volta da minha nuca.

— Você tem certeza que precisa ir mesmo embora? — Ela me perguntou quando eu estava com a minha testa colada à dela, prestes à beijar sua boca.

Assenti e murmurei um "Uhum" já com a minha boca encostada na dela, a minha língua pedindo passagem para os seus lábios logo em seguida.

Nosso beijo era apaixonado, arrebatador. Era como se tivéssemos a mesma necessidade de se fundir um no outro com pressa, mas desfrutar de todas as sensações com calma.

S/N puxava alguns fios do meu cabelo e arranhava de leve a minha nuca, me fazendo estremecer por dentro enquanto eu apalpava todas as partes de seu corpo que estavam ao meu alcance.

Giramos na cama.

A roupa social que eu vestia provavelmente ficaria amassada. Mas, era impossível resistir à essa mulher. A minha mulher.

S/N me beijava com volúpia, como quem queria me prender ali, ao mesmo tempo que exalava sua superioridade caso eu quisesse ir.

Claramente a loira se bastava, o desafio era, na verdade, me fazer perder a cabeça, me tirar do sério, me convencer a querer permanecer ao lado dela.

E a cada vez era mais difícil de ir embora.

Então dei um tapa em sua bunda para descontar um pouquinho da minha frustração de não poder mais ter o controle de mim mesmo.

— Ricardo! — Ela interrompeu o beijo rindo. E eu dei outro, me divertindo com a sua reação.

Sentia meu corpo quente, e não demorou muito para que minha camisa estivesse aberta e eu estivesse abrindo o botão e o zíper da minha calça.