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•Angel Miller•

- fala pra mim meu amor, fala que me quer fala pra mim ir mais fundo nessa bucetinha apertada- ele diz

Me sinto sufocada minha garganta dói pela força que ele usa para aperta-la entre minhas pernas sinto que estava sendo rasgada, eu choro em desespero.

- para tio por favor- suplico batendo em seu braço em uma tentativa de me soltar dele

Ele me machuca se enfiando em mim e eu solto um grito doloroso enquanto suplico pela sua clemência e ele sorri maléfico enquanto me da murros na costela.

- EU NAO AGUENTO TA DOENDO MUITO- eu grito com dor querendo vomitar

Quando ele deu o quarto soco em minhas costelas, meu corpo se desliga e eu apenas paro de sentir.

Vejo ele sair de cima de mim e me observar ele sorri e retira a camisinha a jogando pela janela e sai do meu quarto.

Fico durante horas na mesma posição em que ele havia me deixado, me sento da cama olho para o meu lado e vejo tudo sujo de sangue.

Não à expressão não à sentimentos nao à nada apenas uma alma morta com um corpo em funcionamento.

Me levanto vou ao banheiro e encho a banheira, pego uma navalha e entro na banheira. Pego os meus antidepressivos e bebo todos, apos alguns minutos que ele começa a fazer efeito eu rasgo meu abdômen de um lado até o outro e observo o sangue escorrer. Quando meus olhos estão para se fechar vejo minha mãe entrar pela porta e gritar vendo a cena a sua frente.

Acordo ofegante meu corpo doi como se um carro me atropelace minha cabeça ta doendo como se tivesse martelos batendo nela, me falta ar parece que eu estava mergulhando em um mar de sofrimento e dor e meu coração tá desparado em uma adrenalina agonizante jamais vista, eu levanto da cama e olho pela janela minha garganta está prendendo um grito então é oque faço.

- AAAAAAAAAH- Grito puxando meus cabelos

Estou no meio de uma crise de raiva, agradeço por estar sozinha.

Sinto minhas costas doendo elas parecem estar se rasgando então agr eu grito pela dor física, meu corpo é chocado para a frente me fazendo bater com a testa na parede, meu corpo esta em alerta eu olho para as minhas costas e vejo... asas?

Porra eu tenho asas?

Ainda chorando com as vistas embaçadas o coração acelerado e o corpo tremulo vou em direção ao banheiro, devo estar alucinando por conta do remédio que uso para dormir n tem como eu ter asas. Me jogo na água quente e soco a parede com toda minha raiva, me deixo cair no chão me abraço vendo as asas se fecharem ao meu redor e logo elas.. desaparecem.

....

- FILHO DA PUTA - eu grito vendo ele sair da minha casa de moto

- ei qual foi? Se acalma ai anjinho- Heitor aparece do nada e vem ate mim ele pigarreia analisando meu corpo- vamos entrar? Acho que não quer ser vista seminua no meio da rua.

Eu concordo e ele me leva para dentro entramos no meu quarto e vejo que esta tudo um caos e a vontade de chorar fica absurda, eu machuquei ele! Sem mais nem menos eu apenas o machuquei pq eu estava machucada eu fiz oque fizeram cmg... isso não é justo.

AbaddonOnde histórias criam vida. Descubra agora