Capítulo 9

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"Nunca é tarde demais para começar a fazer o que é certo

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"Nunca é tarde demais para começar a fazer o que é certo."

As Crônicas de Nárnia


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Na tranquila solidão de Roma, Genevive sentiu o calor do sol acariciar seu rosto, mesmo que ela não pudesse vê-lo. A cidade eterna era um lugar de história e mistério, e a ausência de visão não a impedia de apreciar a beleza que a cercava.

Vicenzo me deixou na cafeteria, enquanto ia resolver alguns problemas dele. Ele disse algo sobre o trabalho. E agora estou em uma rua qualquer, andando, sem realmente ir para um lugar.

Enquanto caminhava pelas ruas de paralelepípedos, meus dedos exploravam as texturas das fachadas antigas, enquanto meus ouvidos captavam os sons das conversas animadas e do trânsito caótico. Estava refletindo sobre os motivos que me haviam trazido a essa cidade magnífica. A tarefa que me aguardava não era fácil, mas estou determinada a enfrentá-la.

A medida que caminhava, cantarolava uma canção qualquer. Esperando Vicenzo me ligar e avisar que estava na hora. Nessa hora, meu telefone toca, e acabo me atrapalhando, quase deixando meu telefone cair no chão.

— Alô? Vicenzo? - a ansiedade transborda da minha voz.

— Genevive? Não. Sou eu, Areun. - sua voz está calma.

— Ah, é você, Areun. - tento não parecer muito desanimada.

— Nossa! Também estou feliz em falar com você. Se quiser, eu posso desligar e manter a linha desocupada para você. - ela conseguiu transmitir o sarcasmo perfeitamente.

—Desculpe. Estava esperando outra pessoa.

— Imagino quem poderia ser. - ela ri.

— Vicenzo, ficou de me ligar, para avisar que estava na hora de visita. - falo um pouco ansiosa.

— Bom, então vou realmente desocupar a linha para ele. Liguei apenas para saber se você está bem.

— Estou sim! Não precisa se preocupar. - tento tranquilizá-la.

— Quando terminar tudo lá, me avise. E se precisar de qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, não hesite em falar comigo.

— Obrigada, Areun! - nos despedimos e voltei a andar pela rua, apenas esperando a ligação de Vicenzo.

Cinco minutos depois, meu telefone toca outra vez e tento não parecer tão ansiosa dessa vez.

— Alô? - tento parecer tranquila.

— Genevive? Onde você está? - a voz de Vicenzo parece preocupada.

— Eu estou... - de repente eu percebo que não sei onde não estou. Como me distrai tanto? — Eu não tenho a miníma ideia. - para ao lado de uma parede e resolvo ficar apoiada nela.

Onde os olhos não enxergamOnde histórias criam vida. Descubra agora