Capítulo 27

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Olá meus amorecos! Como estão? Espero que estejam bem! Então amores o capítulo de hoje promete, e como de costume vamos pegar a pipoca, o chocolate ou o ar mesmo e vamos ler! Obs.: Essa ai na foto é a Rosi.

------------N.M.A.---------------

*Lizy Collins*

Assim que chegamos ao hospital, desço do carro e vou direto para a sala dos enfermeiros, sem ao menos dizer um obrigado ou um tchau para Arthur. Assim que chego, sento em uma cadeira e ali mesmo percebo que minha respiração estava descompassada, e que eu estava a prestes a chorar. "Não, eu não posso chorar!", penso para não derramar as pequenas lágrimas que se formam aos poucos em meus olhos. Escuto o barulho de rangido da porta se abrindo, e apressadamente respiro mais fundo e sacudo minhas mãos em meu rosto, para que eu não chore. Vejo uma sombra alta atrás de mim, ela fica parada e quieta por um tempo, eu apenas respiro fundo pensando que pode ser Arthur, mesmo sendo proibida a entrada dele aqui, ele entraria. A sombra se move para mais perto de mim e logo sinto uma mão em meu ombro.

- Lizy? Você está bem? - Pergunta uma voz calma que logo reconheço. É o Poul.

- Sim, eu estou bem... Estou apenas descansando, ainda estou com um pouco de sono. - Minto.

- Bom, posso te fazer companhia? - Ele pergunta.

- Lógico quem seria eu para não deixar você sentar em uma cadeira? - Pergunto tentando parecer engraçada.

- Lizy, Lizy, você não consegue mentir muito bem. - Ele fala se sentando ao meu lado, logo me olhando com seus olhos... azuis esverdeados?

Apenas sorrio de lado, ele está certo. Não consigo mentir muito bem, principalmente quando se trata de meus sentimentos, infelizmente é uma coisa que não consigo controlar.

- Vamos lá, conte para o pau falante aqui. - Olho meio assustada para ele, como ele sabe desse apelido? - Calma, é apenas um apelido que acho que o Arthur Cara Chata me deu. - Ele fala sorrindo. - Mas então, vai querer compartilhar o que você anda sentindo ou não? - Ele pergunta, com delicadeza.

Fico quieta por um tempo, não sei se devo comentar com ele. Percebo que nunca tinha perguntado ou descoberto, apenas de olhar, a idade de Poul. Seus cabelos castanhos eram cortados dos lados e penteados para trás, sua barba era um pouco grande e acabava misturando com seu bigode, não era muito grande, mas também não era pequena. Sua boca era levemente rosada e seus olhos, seus olhos eu não sabia exatamente a cor, era um azul esverdeado ou um verde azulado? Bom, eu não sabia. Seu corpo parecia ser bem escultural através da camisa, sua cintura era fina e ele tinha ombros largos, quase iguais ao Arthur, só que menos forte. Pela primeira vez, em alguns meses parei para reparar, com detalhe, em Poul.

- Nunca soube sua idade. - Afirmo. - Qual sua idade? - Pergunto mudando drasticamente o assunto.

Ele me olha um pouco serio? Ou talvez seja com curiosidade? Após uns segundos ele ri, e volta a me responder: - Só você mesmo Lizy, para mudar de assunto tão drasticamente assim. Eu tenho 30 anos, Lizy. - Ele responde com um sorriso branco.

- Sou apenas curiosa. - Digo dando de ombros.

- Bom, eu também sou muito curioso, então pode me falar o que aconteceu? Pois apenas temos mais dez minutos, para ficar de bobeira. - Ele diz olhando em seu relógio de pulso.

- Então senhor curioso, - digo me levantando - você vai ficar querendo saber por mais um tempo, pois eu já tenho que trabalhar. - Completo já de pé.

- Ah, então vai ser assim? - Ele diz com um olhar brincalhão.

- Não sei... - Digo dando de desentendida.

Não me AbandoneOnde histórias criam vida. Descubra agora