Capítulo 11 (ultima parte)

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 - Não preciso agora de servi... — Fico estática na porta do closet quando vejo Arthur sem camisa e ele estava tirando a calça! — O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI SEU TARADO?! — Grito para ele que parece estar mais assustado que eu.

 - Esse é o meu quarto, o que que você está fazendo aqui? — Pergunta incrédulo.

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 - NÃO! Esse é o MEU quarto! — Falo mais alta que deveria.

 - Espera, esse é o quarto 1040 não é? — Aceno para ele, que faz uma cara de cansado. — Então esse é o meu quarto.

 - Não Arthur eu desci lá na recepção eles me deram a chave! — Mostro a chave para ele que na verdade é um cartão.

 - Eu também tenho. — Fala me mostrando a sua. — Espera eu vou ligar para a recepção só pode ter sido algum engano.

 Depois de uma hora conversando no telefone Arthur desliga e olha para mim com uma cara nada boa.

 - O quarto foi reservado para duas pessoas, no caso eu e você. Eu perguntei se eles tinham outro quarto para mim neste momento e eles não tem nenhum, estão todos ocupados por pelo menos 3 semanas. — Ele fica quieto e depois resmunga. — Ah Sarah, era por isso que você estava tão assustada semana passada, fez as reservas erradas, você vai ver de mim Sarah.

 - O que? Não acredito que a Sarah fez isso! — Falo não acreditando. — Ela vai ser uma mulher morta quando eu voltar.

 - Não se eu chegar primeiro. — Fala pelos dentes.

 - E agora? Eu não vou repartir o mesmo espaço com um ser desprezível como você! — Olho para ele e as calças ainda estavam abertas e quase caindo. — Será que da para levantar e fechar essa calça pelo amor de Deus! — Digo cheia de raiva

 - Nossa te deixo tão nervosinha só com as minhas calças abertas? Imagina eu sem elas. — Diz olhando para mim com uma cara nada boa. Eu conheço esse olhar e não gosto de nada disso.

 - Nossa, Jesus estou quase morrendo de tanto nervosismo que você me deixa. Olha já estou até tremendo. — Respondo-o em um tom sarcástico. Ele da uma risada de canto que acaba formando uma covinha, eu não sabia que ele tinha covinhas, mas ele fica tão lin... quer dizer horroroso!

 - Vem cá que faço esse tremor sumir rapidamente. — No mesmo instante ele ameaça se levantar e eu dou um passo para trás. Não sei o porquê mais meu coração está batendo a mil por hora. — Viu você não é tão imune aos meus charmes. — Diz se levantando e vindo até a mim. Eu dou mais um passo para trás e acabo encostada na parede. "Pronto serei estuprada!" penso comigo mesma quando ele está bem perto. Ele chega muito perto, muito mesmo, o mais do que é permitido na lei da física, sinto sua respiração na minha testa e continuo olhando reto que dá direto ao sei peito nu. — Veja você esta respirando mais rápido que o normal.

 - Nã... nã...não estou. — Digo baixo mais em um sussurro. Não me julguem ele é muito tentador, eu o odeio mais não consigo mexer minhas pernas, estou prensada na parede.

 - Não Lizy, assuma você sente atração por mim — fala passando a mão em meu cabelo — venha vamos acabar logo com isso.

 Vejo onde isso vai dar e crio forças do além e dou-lhe um chute nos países baixo dele. No mesmo instante ele se contrai, assim me libertando da parede. Percebo que minhas pernas estão moles e mesmo assim tento andar, não consigo muito sucesso mais pelo menos saio de perto dele. Ele ainda está falando vários palavrões que nem eu sabia que existia em voz baixa.

 - Isso é uma amostra grátis do que pode acontecer com você caso se aproxime de mim novamente! Nunca mais chegue perto de mim! — Digo pelos dentes e decido entrar no banheiro onde me tranco e fico por uma ou uma hora e meia.

Não me AbandoneOnde histórias criam vida. Descubra agora