Capítulo 26

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Olá amorecos! Como estão? Desculpa a demora para postar, mas ontem aconteceu uns imprevistos pessoais. Peço desde já para que não me matem, não vou prolongar se não irei acabar contando o que vai acontecer! Então vamos pegar a pipoca, o chocolate ou o ar mesmo e vamos ler! Boa leitura!

—————————————-N.M.A.———————————-

*Lizy Collins*

 Realmente me surpreendi quando vi o Arthur no hospital. Não vou mentir que por um segundo achei que ele estivesse ali por minha causa, mas quando ele disse o real motivo cai na realidade. Esses quase dois meses não foram nada fáceis para mim. Duas semanas após que cheguei à cidade, tive que ir ao cemitério levar flores para o meu pai, fez-se cinco anos que ele morreu. Como todo ano, minha mãe teve uma crise de choro, o único que conseguiu acalma-la foi o Carl, que não saiu do nosso lado por sequer um minuto. Depois de duas semanas comecei a trabalhar no hospital, como enfermeira, não vou negar que todos os dias ficava com o celular na mão aguardando uma ligação, uma mensagem o que fosse do Arthur. Minha mãe, Asheley e Sarah ficaram de queixo caído depois que contei tudo a elas, da sensação dos toques dele, dos beijos dele, de como ele foi carinhoso e delicado... mas nada disso adiantou. Ele foi um covarde de não ter ligado apenas para dizer que foi bom tudo o que ocorreu entre a gente, mas isso não poderia continuar. Pelo menos eu não passava papel de trouxa. Apenas minha mãe sabe o quão fiquei desnorteada, o como eu fiquei sem chão, quando vi todas minhas esperanças esvaziarem das minhas mãos. Fiquei realmente muito mal, por um mês aguardei por ele, por um longo mês.

 Cai na real quando o Poul começou a trabalhar no H.P.Y., realmente fiquei chocada de perceber a grande coincidência de ele começar a trabalhar no mesmo lugar em que eu trabalho. Ele me pediu perdão sobre o ultimo evento em Cancun, e falou que depois daquilo ele entrou em tratamento para alcoólicos, e que já fazia um mês que não colocava nada com álcool na boca. Fiquei feliz em saber que pelo menos ele reconheceu que estava errado, e que pelo menos tomou atitude de mudar o seu jeito de viver, mas infelizmente eu sabia que ele queria mais do que minha amizade, fui sincera com ele e disse que não poderia dar o que ele queria que no caso era o meu amor ou meu corpo. Poul disse que não importava que pelo menos estaria perto de mim, me protegendo de "certos" babacas... foi isso que o Arthur disse certa vez....

 Depois de tomar um banho quente e trocar de roupa, desço para a sala vestida com calça moletom, uma blusa de mangas compridas e um cachecol não muito cheio. Já estamos em dezembro e a neve começou a cair há poucos dias, eu amo a neve, mas em certos tempos já amei muito mais. Minha mãe anda como uma louca esses dias, ela está arrumando os preparativos para o natal, apesar de ainda faltar duas semanas. Estou sentada no sofá, com uma coberta em minhas pernas, acabei de acender a lareira e aos poucos ela esquenta o ar da casa. Como nada estava passando na televisão decido trocar mensagens com Sarah e Asheley enquanto minha mãe não chega.

quarta-feira 10 de Dezembro. 15:49h.

 Oi meninas como vocês estão? – Me.

 Ash – Eu estou um caco. Não acredito que você me largou aqui sozinha...

 Sarah – Eu nem conto então...

 O Arthur foi ao hospital hoje... – Me.

 Ash – O quê? Como ele te achou? Você estava na ala canceriana!

 Sarah – Ele o quê?

 Começo a rir de ver as duas fazendo tantas perguntas.

 Isso mesmo que vocês leram, ele me viu e me trouxe para casa. Não rolou nada de mais... – Me.

 Ash – Haram, e eu sou a rainha gorducha dos sorvetes! Desembucha!

Não me AbandoneOnde histórias criam vida. Descubra agora