Capítulo 38

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Olá meus amorecos! Como estão? Espero que estejam bem. Olha só para avisar rapidinho estou fazendo um concurso para sortear duas pessoas para participar do livro da Sarah e do final do livro da Lizy, comentem EU QUERO PARTICIPAR. Então vamos pegar a pipoca, o chocolate ou o ar mesmo e vamos ler! PS: esperam que escutem a musica!

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"Coração bate acelerado,

Cores e promessas.

Como ser corajoso

Como posso amar quando tenho medo de me apaixonar

Mas ao ver você na solidão

Toda a minha dúvida de repente se vai de alguma maneira

Um passo mais perto

Eu morri todos os dias esperando você

Amor, não tenha medo

Eu te amei por mil anos

Eu te amarei por mais mil" A Thousand Years - Christina Perri.

*Arthur Ronser*

Me encontrava deitado na cama, com Lizy nos meus braços. A melhor sensação que eu poderia sentir, era a ter ali em meus braços, enquanto fazia desenhos imaginários em meu peito, me lembrava muito a nossa primeira vez. Já eram 21:00 da noite, e a lua brilhava no céu, iluminando o meu quarto. Eu ficava ali, quieto a sentindo com os olhos fechados, ela deitada em meus braços enquanto eu mexia em seu cabelo loiro, estava curto, mais ainda era lindo. Ela para de mexer em meu peito e me obriga a abrir os olhos. Abro meus olhos e encaro os olhos mais lindo do mundo. Ela me encarava com uma expressão doce e amável, enquanto seus olhos verdes invadiam minha alma, agora eles não tinham mais o tal mistérios, agora era um olhar amável, confiante, sedutor e puro.

- O que houve? - Pergunto com um sorriso no rosto.

- Nada, apenas te admirando... - Ela diz mordendo o lábio inferior.

- Não faz isso... - Digo ficando por cima dela, enquanto beijo delicadamente seus lábios.

Ela ri em meio aos beijos, um riso tão fofo que faz com que eu a abrace tão forte que ela chega a rir e implorar para larga-la.

- Aí Arthur, doeu. - Ela diz rindo.

- Ninguém manda ser fofa. - Digo me deitando novamente.

- Arthur, porque nunca se abriu com ninguém? Digo, por que nunca enfrentou esse passado, porque só agora? - Ela pergunta olhando para mim.

- Não sei Lizy, achei que nunca iria encontrar a pessoa que me curasse. Pode não parecer, mas é difícil falar de algo que te marcou. Por mais que ela me machucou e me magoou, ela foi alguém importante para mim. - Digo olhando para o teto. - E você não tem nada para me contar? - Olho para ela.

- Além do câncer? - Ela pergunta com um sorriso.

- Sim, além do câncer. Me fale algo que nunca conta a ninguém, me fale os seus sonhos, seus medos. Tenho todo o tempo do mundo para você. - Falo lhe dando um beijo na testa.

- Quando eu tinha dezoito anos, meu pai morreu por causa do câncer cerebral. - Ela fala. - Ele tinha apenas trinta e cinco anos, ele tinha acabado de entrar trabalhar no H.P.Y., Carl era amigo dele, já de longa data. Quando ele descobriu que estava com câncer, escondeu de mim.... Acho que ele não queria que eu sofresse. Após um mês o caso dele avançou de mais, então ele teve uma crise, quase igual a minha, corri leva-lo para o hospital, e de lá liguei para a minha mãe. Ficou sob a responsabilidade do Carl fazer a cirurgia, eu estava tão nervosa aquele dia.... - Ela fica quieta como se estivesse lembrando do dia. - Então o Carl me chamou para a sala dele, iriamos conversar sobre a longa cirurgia do meu pai, quando uma enfermeira entrou desesperada na sala dizendo que o cérebro do meu pai estava parando, junto com o coração.... Corri junto com eles, queria ver meu pai, não queria abandona-lo. - Ela fala enquanto lágrimas escorrem pelo seu rosto. - Então quando vi meu pai ser tampado por um lençol, cai no chão enquanto gritava, minha mãe correu para mim tentando me levantar, tentando me consolar. Depois daquele dia, quando eu encontrei Carl no velório do meu pai, descarreguei tudo nele. Disse que foi a culpa dele, que foi a incompetência dele como médico, que o meu pai morreu.... Depois daquele dia, nunca mais chamei ele como Carl, apenas como Dr. Carl Junter. Dois anos depois, descobri que estava com câncer, o mesmo maldito câncer que matou meu pai. Mesmo depois de ter humilhado o Carl na frente de todos, ele me tratou com tanto respeito, correu comigo e fez o impossível para me salvar.... - Ela termina.

Não me AbandoneOnde histórias criam vida. Descubra agora