Capítulo 30

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 Oi amorecos como estão? Espero que estejam bem! Então quero muito pedir desculpas a vocês por não ter postado quarta-feira, é que passei por um bloqueio de imaginação e tudo o que eu estava escrevendo estava saindo um verdadeira Bosta. Mas hoje a criatividade veio e preparei esse capítulo cheio de emoções para vocês! Ah e olha só, temos leitores novos! Sejam bem-vindos e espero que estejam gostando a essa altura do campeonato! Como de costume vamos pegar a pipoca, o chocolate ou o ar e vamos ler!

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 *Lizy Collins*

Estava sentada na cama, eu já me encontrava mais calma. A raiva era tanta que meu orgulho não deixou com que eu me remoesse tanto com isso, eu já sabia o tipo de homem que ele era, apenas me enganei, quis me iludir. A dor e a sensação, não eram mais forte do que saber que eu poderia ser amada, á quatro anos atrás quando recebi a noticia que estava com glioblastoma, Carl me avisou que sentimentos fortes, como descobrir que sou amada pela pessoa que eu amo, poderia acelerar o processo. Foi nessa época que minha mãe me tirou do serviço em que eu estava não sai mais de casa, era somente as sessões de quimioterapia para casa, nada mais. Mas uma coisa não se encaixava em todo esse raciocínio, ele disse que foi o Poul quem me trouxe e cuidou de mim, mas porque ele estava com olheiras? Porque estou usando essa pulseira? Tem algo a mais nisso... Mas não irei mais a fundo nesse assunto, a magoa e a raiva estão me remoendo por dentro. Fui tão idiota, não acredito que me deixei levar pelos encantos dele, por todas aquelas palavras ditas, pelo o que eu sentia, pelo meu desejo de ser tocada por ele. Sinto-me a mulher mais burra que pode existir em todo o planeta.

Deito na cama tentando entender melhor tudo isso, eu sei eu falei que não iria me aprofundar nisso, mas eu sou curiosa, gosto de investigar as coisas, principalmente se me envolvem, mas rapidamente sua frase me atinge, deixando-me com o coração partido. Quem eu quero enganar? Estou destruída, meu coração virou um pó tão fino, que consegue até mesmo passar pela pequena sacola onde ele se encontra. Percebo que aos poucos, novamente as pequenas lágrimas começam a se escorrer pelo meu rosto, bosta eu realmente ainda o amo! Posso ter gritado que eu o odeio, mas não, eu ainda o amo, sempre o amarei! Mas não posso continuar a sofrer por isso, tenho que esquece-lo, tenho que ser livre como sempre fui, ser sozinha, esse é meu destino. Escuto o rangido da porta se abrir e o doutor Carl entrar no quarto.

- Vejo que já acordou! Cadê o Arthur? – Ele pergunta preocupado.

- Não sei, e nem quero saber... – Digo me sentando novamente.

- Bom, é que ele passou o res...

- Carl – eu o corto. – não quero saber desse homem, nunca mais. – Digo com delicadeza.

- Tudo bem Lizy. – Ele diz, com aquela cara que eu conheço muito bem.

- Não... Não vai me dizer... – Pergunto sentindo cada célula do meu corpo se congelar, me fazendo um grande arrepio de medo e dor.

- Sinto muito Lizy, infelizmente a ressonância magnética nos mostrou que o...

- Carl minha mãe como ela está? – Pergunto tentando não desabar.

- Ah Lizy... – Ele diz respirando fundo. – Sua mãe está bem, ela foi embora ontem de noite assim que o...

- Eu sei – eu o corto. – depois que o Poul pediu para ficar comigo durante a noite. A além do mais, queria agradece-lo por ter me salvado ontem. Foi ele quem me trouxe carregada e a pé ate aqui... Devo isso a ele. – Digo por fim um pouco cabisbaixa.

- Quem te disse isso tudo? – Ele pergunta confuso como se não acreditasse no que acabara de ouvir.

- O... O Arthur. – Digo fazendo um grande esforço para não chorar.

Não me AbandoneOnde histórias criam vida. Descubra agora