Não me Abandone

Capítulo 18

Olá meus amorecos! Eai como estão? Bom, me desculpem por não ter postado ontem, é que meu notebook estava bravo comigo e decidiu não aligar e quando ligou "BUM" ai eu fiquei "Cade meu livro sua lata velha?!" mas calma ainda bem que eu salvo ele também no pen drive! Então como o de costume, vamos pegar a pipoca, chocolate ou o ar mesmo e vamos ler!

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*Lizy Collins*

 - Não... Não isso não é verdade! – Grito dentro da sala.

 - Lamento muito senhorita Collins, mas infelizmente é isso o que você acabou de ouvir. – Disse olhando para mim com dó.

 - Cadê ele? Eu quero ver ele agora!

 - Infelizmente ele não pode receber visitas no momento, espere até anoitecer e eu prometo que você o verá. – Fala agora mais perto de mim.

 - Não, por favor, eu quero ver ele agora! Não tire isso de mim! – Falo com toda a fúria e magoa em minha voz.

 - Lizy eu... – Ele é cortado pela enfermeira que entra no quarto às pressas.

 - Doutor, ele esta entrando em crise. O cérebro dele está começando a parar... – No mesmo instante o meu mundo cai... Não é verdade!

 O medico sai correndo da sala e vai direto para a outra sala, eu os sigo e vejo tudo pelo vidro da janela, eles estão tentando reanima-lo mas nada está funcionando. O que está acontecendo? Por favor, não morra! Após cinco minutos começo escutar um barulho alto e constante... Não!

 - Papai!!! PAPAI!!! PAPAI NÃO ME ABANDONE! POR FAVOR! O senhor prometeu... – Grito e falo caindo no chão depois de o ver sendo tampado por um lençol.

 - Lizy! Acorda! – Escuto alguém chamando por mim, me fazendo pular da cama que estava toda molhada pelo meu suor e pelas minhas lagrimas.

 - Não... ele não podia... – Digo entre soluços.

 - Calma Lizy, foi só um pesadelo. Calma vem aqui. – Arthur fala me abraçando.

 - Ele me prometeu Arthur, ele falou que não iria morrer... eu nem consegui dizer que o amava, não pude me despedir... – Falo entre soluços.

 - Calma Lizy, olha não sei de quem você está falando, mas tenho certeza que ele sabia que você o amava. – Ele fala enquanto me aperta forte.

 - Meu pai, ele... ele falou para mim que iria lutar contra... eu... – Não consigo terminar, pois sou invadida de lagrimas que escorrem pelo meu rosto tampando a minha visão.

 - Ei olha para mim, para de chorar linda, seu pai te amava como a sua mãe te ama e como você um dia será amada por um homem. Agora esqueça você não pode ficar assim, tenho certeza que ele fez o melhor dele e você agora tem que fazer o seu melhor para continuar com sua vida. – Diz serio olhando em meus olhos, que agora começam a se acalmar.

 Após um tempo nossos rostos ficam pertos, pertos até de mais. Sinto meu rosto começando a ficar quente e formigar no toque das suas mãos que agora seguram meu rosto, ele se aproxima um pouco mais e sinto sua respiração bem próxima a minha, meu coração parece que vai saltar de meu peito de tão rápido que está batendo, minha respiração está totalmente descompassada e vejo que seus olhos de azuis claros estão em um azul mais escuro e vejo por fim a luxuria tomando conta de seu olhar. Ele chega um pouco mais perto e nossos narizes se tocam, estou nervosa, muito nervosa, posso sentir isso pelas minhas mãos que agora estão muita gelada, elas só ficam geladas por nervosismo ou quando estou mal, mas posso garantir que mal é a ultima coisa que não estarei agora. Fecho meus olhos e decido me entregar e sentir o melhor beijo que posso receber. Sinto ele se aproximar um pouco mais, agora tenho certeza que mais perto que isso é totalmente impossível, ele roça seu nariz contra o meu em um beijo de esquimó e desvia sua linda boca da minha para minha testa, me dando um beijo calmo e molhado. Ele se levanta da cama e vai para o banheiro me deixando completamente confusa.