Capítulo 17

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Oi meu amorecos! Eai estão bem? Olha hoje vem mais um capitulo quentinho, direto da Fornalha! Então peguem suas pipocas, chocolates ou o ar e vamos ler!

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 *Arthur Ronser*

 Hoje o dia amanheceu chuvoso, incrível a coincidência de que ainda continuo sem falar com Lizy já faz a uma semana e esteja chovendo, a chuva continua apesar de já ser noite. Sei que pisei na bola de ter saído, ou melhor, transado com outra mulher, enquanto todos pensavam que éramos noivos. Mas não fui o único que errou, caramba ela estava com ele também. Ela estava dançando com Carlos Daniel, como se eles fossem um casal apaixonados, e ali na história ela era minha, e não daquele mexicano barbudo metido a besta só por ter ficado com a herança do pai. Estou no refeitório e nada ainda da Lizy ter aparecido para comer, será que ela está passando mal novamente? Não sei o motivo, mas ando me preocupando até de mais com ela, enquanto comia a minha salada de frutas o meu celular começa a tocar em meu bolso, fazendo-me parar de deliciar a salada e limpar minha mão, logo em seguida atendendo o celular.

 - A... Alo? – Pigarreio um pouco para limpar a garganta.

 - Arthur? Esqueceu-se dos amigos? Como está indo a viagem? – Pergunta Cold.

 - Fala Cold, lógico que não! Mas se pudesse você seria o primeiro que iria ser apagado da minha mente! – Brinco. – A viagem está sendo ótima, e as reuniões nem se fale então. Conseguimos negociar a parte do Raymond que estava disposto a vender.

 - Serio? Então conseguimos dar mais um passo grande para nós amigo! Mas me conte e a aposta? Já ganhou ou já perdeu? – Fala me lembrando desta maldita aposta.

- Cold nem me lembre disso! Essa aposta está fazendo meus neurônios fritarem. – Respondo jogando minha cabeça para trás.

 - Por acaso isso é de gênio de família? Porque aqui as coisas com a Sarah pelo jeito estão à mesma coisa do que a dai. Cara ela realmente é muito complicada! Acho que já discutimos em três semanas umas cinquenta vezes. – Diz com voz de cansaço.

 - Sarah? Olha eu discutia com ela, mas não era para tanto assim. Geralmente as nossas discussões eram baseadas em brincadeiras e apelidos ofensivos... – Digo confuso. – Cold, o que você anda fazendo para ela?

 - É complicado de mais Arthur, Sarah e eu... ah nem vale a pena contar por telefone. Eu te prometo que quando você chegar de viagem eu contarei tudo, mas dou uma breve resumida; tensão, desejo, confusão e muita, mas muita mesmo discussão.

 - Porra Cold, eu já te falei cara não queira fazer Sarah mais uma de suas mulheres! Ela pode não ser a melhor pessoa do mundo, mas cacete ela é a minha amiga também! Não quero clima pesado na nossa empresa, então se for para querer se meter com ela queira algo serio! – Falo um pouco nervoso.

 - Cara quem disse que eu quero fazer ela mais uma de minhas mulheres? Você não acha que eu estou fazendo de tudo para não me meter com ela? Mas as coisas que acontecem são inevitáveis. E você não é a melhor pessoa para vim me criticar, pois você da concelhos e não os segue. Olha não vou discutir com você pelo celular, daqui duas semanas a gente se encontra... ah e não se esqueça, bem dizer você tem apenas um mês para ganhar a aposta, ou melhor esquece e não faz mais uma cagada. – Assim que termina o mesmo desliga.

 Bato com o punho fechado em minha mesa, não posso permitir que isso entre os dois aconteça, conheço Cold, apesar dele aparentar ser um cara compreensível e amável ele não tem nada disso. Cold é frio até mesmo mais do que a mim, mas ao contrario de mim nunca sofreu por amor, acho que ele nem conhece essa palavra direito e não estou a fim de ver Sarah magoada por causa dele. Gosto de proteger Sarah, pois ela já me ajudou muito e isso é o mínimo que posso fazer por alguém que já me tirou de uma depressão. Quando eu estava realmente mal, Sarah pediu para ser minha secretaria, ela já trabalhava na empresa, quando ainda éramos desconhecidos da fama. Já se tinha passado três secretarias por ali e como Sarah falou uma vez, todas tinham abaixado a saia para mim, mas ela percebeu pelo o que eu estava passando e ao contrario das outras ele me ajudou e não se aproveitou. Levou-me a psicólogos, até mesmo me contou um pouco sobre sua vida, mas uma coisa que ela me disse e que nunca esqueço é "As vezes Arthur, nós somos provados por uma força maior. Hoje você pode estar na bosta, mas amanhã quem sabe você não esteja por cima?", aquilo vindo de uma pessoa que eu maltratava, mexeu comigo, desde então somos próximos e sinto o dever de cuidar-lhe.

Não me AbandoneOnde histórias criam vida. Descubra agora