Ao abrir os olhos percebeu que não estava mais dentro da sala onde Yuuji usava como de treinamento, olhou ao redor e era muito maior do que qualquer lugar onde estava, embaixo de seus pés havia um líquido que se assemelha a sangue mas não molhava, não usava suas roupas, apenas uma túnica branca como um roupão cobria seu corpo.
Amaldiçoou Sukuna em pensamento, o desgraçado a trouxe para o seu domínio e com suas habilidades não poderia lutar contra ele, não conseguiria escapar.
"Maldito Ryomen Sukuna!!! Desgraçado!!"
Caminhou alguns passos em direção a um pilha de ossos tão alta quanto um prédio, sobre ela havia um trono imenso.
- Que lindo... A sua cara Sukuna... - cruzou os braços.
- Que bom que gostou... - sussurrou próximo de sua orelha.
Desviou ficando de frente para ele.
- Então, me trouxe para o seu domínio inato? Não estou impressionada... - apavorada era melhor.
- Não está mesmo? Não foi o que pareceu... - Sukuna também usava um túnica similar a sua mas com bordas azuis.
- Você disse que iria me soltar... Fiz a minha parte, cumpra a sua! - exigiu.
- Não vou fazer isso... Não depois do que vi e senti dentro do corpo do garoto...
Devagar ele se aproximou e a medida que se aproximava parecia ficar maior, mais alto. Seus músculos apareceram mais, e suas marcas negras, ficaram brilhantes.
- Sukuna... Me solte daqui!
- Não pode me dar ordens linda... - colocou a mão em seu queixo. - Me dê... Me dê o mesmo que deu ao garoto...
- Está louco! Já disse que não quero você! - seu coração acelerou com a investida.
- No meu domínio posso te obrigar a fazer o que eu quiser... mas eu prefiro fazer você pedir...
Quando olhou percebeu que já estava em cima da torre de ossos e o trono estava atrás de si.
- Não!
- Então quer que eu te obrigue?
- Me mate se quiser, mas eu não vou foder com você... - Sukuna estava realmente grande na frente dela.
- Senta! - ele ordenou e a energia amaldiçoada a obrigou a se sentar no trono.
Abriu a túnica que vestia deixando aparecer seus braços.
"Quatro braços? Sukuna tem quatro braços? Porque eu não lembrava disso!"
Segurou seu rosto com uma das suas enormes mãos fazendo ela olhar para seu rosto. Uma meia máscara com aspecto de osso cobria o lado esquerdo de seu rosto parcialmente, mas seus olhos olhavam para seus lábios, pensou em recusar o beijo que se aproximava, mas a energia amaldiçoada a controlava, sentiu os lábios de Sukuna sobre os seus, molhados e desejosos a beijaram com agressividade e sua língua entrou dentro de sua boca violentamente.
Estava com raiva por não conseguir se defender, mas seu corpo tremeu ansioso pelo toque. Ele se afastou devagar.
- Sei que o garoto não conseguiu te satisfazer...
- Onde Itadori-kun está?
- Não se preocupe... Ele está bem...
Tocou em seus rosto, seus dedos eram quentes e instintivamente esfregou seu rosto contra eles.
Com os dois outros braços segurou ela pela cintura e com o outro abriu seu roupão deixando seus seios a mostra. Quando tocou com essa mão sentiu uma coisa estranha como uma língua lambendo e apalpando seu seio ao mesmo tempo em que a beijava.
Mordeu a língua dele. Ele se afastou e pode ver um pouco de sangue em seus lábios.
"Maldições sangram?"
- Se for agressiva eu vou ficar com tesão...
Desviou o olhar, sem querer olhou para baixo e pode ver um volume marcado sob a túnica, um volume e-n-o-r-m-e, sentiu escorrer seu líquido e sua boceta latejar.
Sukuna abaixou os olhos e olhou para ela e depois para o seu próprio corpo.
- Não se preocupe... Não vou enfiar para machucar, quero que você fique igual ficou com o garoto...
A voz de Sukuna era cruel, rouca e sensual e sua boca salivou.
- Me solte Sukuna! Porque quer isso? Maldições não desejam esse tipo de coisa.
- Sua energia amaldiçoada tem um cheiro diferente... Fazia tempo que não via uma desse tipo... É usada para atrair outras maldições não é? Pode até mesmo atrair outros xamãs? Sinto o cheiro até mesmo de outro xamã que esteve dentro de você...
Tremeu. Sukuna havia descrevido grosseiramente como a energia amaldiçoada que usava funcionava, até mesmo que ela esteve com outro xamã... Aquele a quem ela tinha aspirações românticas mas que nunca deu atenção a ela.
- Sim! - respondeu por fim. - sou um isca ambulante de maldições e daí?
- Nunca havia visto uma que cheirasse tão bem... - esfregou seu rosto em seu pescoço.
