Havia sido uma semana difícil, bastante movimentada e tudo o que mais desejava era ir para casa tomar um banho e descansar...
Bem, não exatamente tudo, nos últimos 2 dias tinha se tornado quase insuportável a excitação que sentia. Seu corpo já estava pedindo por ele, seu corpo pedia por Sukuna.
Esperava ter um pouco de sorte e conseguir encontrar com Itadori-kun e assim quem sabe conseguir que Sukuna se manifestasse para ela. Já tinha perdido a noção de quantas noites tinham se passado onde ela se encontrava com o rei maldito, mais de um mês em suas contas.
A sensação era boa e viciante. Ser violada da forma como era por Sukuna, suas pernas tremiam só de pensar.
Dois dias atrás foi pior ainda, estava trabalhando normalmente na biblioteca, houve uma movimentação atípica mas ficou feliz em saber que precisavam da biblioteca e muitos vieram até ela, ganhou presentes e doces, flores e vários flertes que a fizeram sorrir, mas o que não esperava era vê-lo no trabalho.
Quando o viu ao lado de Gojo e do diretor teve que se fazer de tola contida, quase perdeu o controle de sua energia amaldiçoada, suas pernas tremeram e seu corpo babou por causa dele.
Nanami nunca foi o tipo de homem que demonstra interesse em uma mulher e mesmo quando estava na escola, ele não era do tipo que se dava bem com todo mundo, Gojo sempre o carregou para baixo e para cima. E esse era o principal problema, ele não ser acessível a todos.
Aquilo que todos podem ter nunca a atraia e esse era o problema.
Nanami Kento foi uma obsessão por um tempo, ah como foi, passou noites imaginando uma forma de tê-lo novamente e sentir o que sentiu, mas agora... Agora tinha achado uma coisa muito melhor, um medo muito maior a consumia de tal forma que seu corpo implorava para ser jogado de vez na escuridão no caos.
Energia amaldiçoada pura e poderosa o suficiente para fazer ela se submeter e sentir prazer como nunca sentiu.
Um vício.
Seu demônio.
Um maldito rei.
Mas fazia uma semana que não conseguia encontrar-se com ele, isso era desgastante, sua energia amaldiçoada oscilava tanto que se tivesse se aproximado do Nanami como pensou, provavelmente teria matado ele, não conseguia se concentrar exatamente.
Agora, precisava terminar de arrumar os livros espalhados pela biblioteca antes de poder ir embora, podia ver o entardecer entrando pela janela com suas luzes alaranjadas, seria mais uma noite quente que seu corpo queimaria de desejo e não conseguiria se satisfazer.
"Maldita energia amaldiçoada!"
Pegou alguns dos livros e foi dispondo sobre as prateleiras destinadas a eles, caminhou lentamente pela biblioteca, só havia ela naquela parte do prédio da escola, ela tinha as chaves e assim que terminasse poderia ir embora.
Quando chegou mais ao fundo da sala, onde havia algumas mesas de estudo em madeira antiga se surpreendeu com quem estava sentado ali: Itadori Yuuji-kun!
"Não me pregue peças destino!"
Ele estava debruçado sobre a mesa e uma mochila estava posta sobre ela, olhava para o vazio com olhos marejados.
- Yuuji-kun? - disse se aproximando.
- Mari-san... Eu... - passou a mão no rosto limpando os olhos. - Só precisava de um lugar para me esconder.
- Está tudo bem? - sabia que não.
- Eu... Eu não consegui... - abaixou a cabeça.
- Querido eu soube do que aconteceu... Não fique assim...
- Que tipo de xamã serei se não consigo nem salvar as pessoas...
- Do tipo de se esforça... - colocou os livros ao lado na mesa e apoiou encostando nela também.
Yuuji a olhou empurrando um pouco a cadeira para trás... Deu um suspirou e apoiou as duas mãos na nuca.
- Vou te contar uma coisa Yuuji... Eu não estudei todo os anos aqui... Só fiz o último ano... Sabe porquê? - Yuuji olhou para ela e balançou a cabeça negativamente - Porque todos os meus colegas de classe que estudavam comigo morreram... Nós lutávamos contra uma maldição de grau especial na época... Mas só eu sobrevivi...
- Então é sempre assim... - suspirou desanimado.
- Olha, o que quero dizer é que é normal ficar desanimado depois desse tipo de situação... Eu nem queria mais estudar e ser xamã... Foi o Satoru Gojo que foi atrás de mim e me trouxe para cá...
- Mas foi meio que culpa minha... - Yuuji cruzou os braços sobre o peito.
- Então... Os meu colegas também se foram por culpa minha... - deu um sorriso triste - eu não sabia direito mas minha energia é do tipo que atraí maldições para mim... Essa maldição que matou meus colegas e quase me matou também foi atraída por mim...
- Sinto muito.
- Eu também sinto muito... Por você também... Mas precisamos sair daqui, tenho que fechar...
"Preciso sair daqui senão Sukuna aparece e eu sei o que vou acabar querendo!"
Yuuji se levantou e chegou perto dela, estendeu seus braços e abraçou de maneira inocente, então correspondeu abraçando ele também. Ele era um bom menino, ela que se comportava de maneira imprópria, indecente e promíscua e o envolvia em coisas totalmente erradas.
Quando se afastaram Yuuji não tirou as mãos de sua cintura. Ela manteve os olhos baixos, não poderia fita-lo sem ter pensamentos indecentes, ou melhor, já estava com pensamentos indecentes e sentiu pulsar seu desespero dos últimos dias.
- Mari-chan... E... Eu... Te... tenho sonhado com você... - gaguejou um pouco ao dizer isso.
- Yuuji-kun... Eu... - seu erro foi olhar em seus olhos.
Castanhos e brilhantes como o por do Sol. Inevitavelmente olhou para seus lábios, aquele não era Sukuna Ryomen...
Era Itadori Yuuji-kun...
Yuuji aproximou-se mais e seus lábios se encontraram. Correspondeu ao beijo sentindo seus braços a segurarem e puxarem mais para si, chocando seus corpos de uma maneira que ela já conhecia mas ainda assim, era diferente.
Rápido, ele subiu uma mão por sua nuca e emaranhou em seus cabelos, sua língua afoita explorava sua boca com necessidade. Doce e gentil, trêmulo de desejo.
Mari foi levada e não se importou com a sensação de estar fazendo algo muito errado, o abraçou e sentiu seus seios sendo pressionados contra o peito de Yuuji.
Passou seus braços pelo pescoço de Yuuji e da mesma maneira seus dedos tocaram em seus cabelos. Se afastando por um momento pode ver que ainda era Yuuji.
- Yuuji-kun... Isso é errado... Eu sou mais velha... - sentiu as mãos dele descerem e apalparem suas nádegas, uma mão de casa lado.
- Eu... que que... quero... quero sentir você... - beijou seu rosto e desceu para seu pescoço.
Inexperiente e quente.
- Eu não posso... Me solte...
- Tudo bem... Se está com medo do Sukuna ele não vai aparecer... Eu não estou falando com ele...
- Ah! Não está... - sorriu achando engraçado a inocência dele.
Yuuji beijou sua boca novamente, forte e desesperado dessa vez... Fazendo com que tivesse que pressionar suas coxas para conter a excitação entre elas.
Se entregou aos toques e deixou que ele apalpasse seu corpo inteiro, tinha mãos fortes e gentis, não, ele não era um garoto, um menino, era um homem mesmo que ainda não soubesse disso.
Abriu os botões de sua blusa, deixando seus seios a mostra, seu rosto corou.
- Muito linda... Gostei da cor...
Deu um sorriso suave pois sabia que era por seu sutiã ser rosa da mesma cor que o cabelo dele.
Beijou novamente seu pescoço, descendo devagar a blusa que ela vestia, subiu suas mãos pelas laterais e tocou com mãos trêmulas seus seios.
- Tudo bem Yuuji-kun... Pode apertar se quiser...
Não respondeu apenas segurou ambos com as mãos e beijou sua boca ao mesmo tempo. Sentiu seus dedos puxando a taça que cobria seus seios para baixo e sentiu os dedos tocarem em seus mamilos duros.
- Quero po... por na bo-ca...
Concordou com a cabeça, sentindo em seguida uma língua molhada lamber com voracidade.
- Estão duros... Está gos... tando? - olhou para ela ainda com um mamilo na boca.
- Sim, Yuuji-kun...
Desceu suas mãos mais para baixo, segurando em suas nádegas com força e a erguendo, sentando na mesa em seguida.
Abriu as pernas e o puxou pela cintura para o encaixar entre suas coxas.
Yuuji tremeu.
- Desculpa Yuuji-kun... Era só pra ficar mais perto...
Com uma bochecha totalmente vermelha viu ele confirmar com a cabeça. Colocou as mãos na cintura de Yuuji e subiu por debaixo de sua blusa de moletom, seu corpo era quente, tão quente quanto o de Sukuna, sua pele era macia e podia sentir os músculos de sua barriga ao tocar.
Ouviu-o gemer, e esse gemido fez seu corpo pegar fogo de desejo. Tirou sua blusa e camisa.
Yuuji pressionou seu quadril contra sua virilha, fazendo ela sentir a excitação dura dentro de sua calça jeans. Colocou as mãos de Yuuji sobre suas coxas.
- Toque em mim Yuuji-kun... Toque e veja como estou me sentindo agora...
"Definitivamente eu sou uma vadia amaldiçoada!"
Yuuji subiu suas mãos por suas coxas erguendo sua saia e passando por baixo dela. Arfou com seu toque.
Quando Yuuji tocou em sua calcinha, viu um sorriso travesso em seus lábios e ela sorriu em retribuição. Puxou o elástico da calcinha para baixo, isso a surpreendeu pois não esperava que ele fosse fazer de uma vez, quando chegou no meio do caminho, Yuuji ficou impaciente e puxou com força, rasgando a peça.
Cobriu a boca com a mão para ele não ouvir o gemido de tesão que soltou, mas não adiantou muito...
Os olhos dele a espreitaram sérios e suas mãos voltaram a subir por suas coxas.