WHO IS JENNIE? - Andamento (Taehyung & Jennie)

CAPÍTULO 2

CAPÍTULO 2

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O escritório estava envolto pela escuridão da noite, com apenas a luz suave do abajur na mesa de Taehyung para iluminá-lo. Seus dedos voavam freneticamente sobre o teclado, e sua frustração era audível a uma distância considerável. Ele havia iniciado esse caso no início do ano, com a esperança de poder relaxar durante suas próximas férias. No entanto, ficou chocado ao descobrir que todas as provas estavam comprometidas devido à interferência de policiais locais.

- Você está de brincadeira, né!?
Ele grita com seu telefone, fazendo a policial que estava do outro lado do telefone, se reter.

- Eu não vou aceitar isso como resposta! Como assim não tem nenhuma prova não violada!? Esquece essa merda!

O agente recosta-se em sua cadeira mais uma vez, empurrando-a ligeiramente enquanto se dirige a uma pilha de papéis que faz referência a Jennie.

- Sério que vou fazer isso?...

Seu peito palpita em decepção, lembrando das ordens dadas a ele naquele dia pelo seu chefe. Ordenou a figura anterior, que chamasse a Policial caso necessitasse de algo.

Taehyung estendeu a mão lentamente em direção ao telefone, seus dedos hesitando por um momento antes de tocar levemente o teclado, digitando o número de Jennie com cuidado. Com um suspiro profundo, ele pressionou o botão de chamada e levou o telefone até o ouvido, esperando ansiosamente enquanto o som da chamada ecoava em seus ouvidos.

- Jennie kim? Está acordada?
Aguardava cada milissegundo em que a policial permanecia calada do outro lado, em medida que apenas sua respiração fogosa poderia ser ouvida.

- Você está dormindo?
Ela aguarda entre três a quatro segundos, mas só foi audível ruídos saindo da boca da policial.

- Merda.
Rapidamente seu coração palpita, suas mãos deslizam sob sua pistola de calibre ponto 45. Joga o telefone com fio na mesa.

-

A porta semi-velha range. Detetive K.T adentra a cozinha, que se encontrava no primeiro cômodo do apartamento de Jennie. Seus olhos e o cano da arma eram o mesmo naquele momento. Seu braço cem por cento estendido, movendo-se a cada grunhir que era ouvido, mesmo que fossem os de fora. Seu estresse contaminou até os poros de sua pele, fazendo com que sua testa franziu e sobrancelhas ergueram. Ele se move até o suite principal da casa. Em curtos passos, com os joelhos pouco erguidos, ele se depara com a claridade do banheiro dentro do quarto, que o leva a uma cena repentina.

- Eu não sei... Não sei o que aconteceu..
A morena soa assustada, refletindo por aqueles poucos minutos, que pareciam horas, em como aquilo aconteceu sem ela sequer ouvir um ruído. Ela ainda estava bípede, paralisada. Como ela poderia resolver um dos maiores casos da Coréia, mas não conseguirá nem se quer ouvir alguém sendo assassinado em seu banheiro.

- Ei. Eu sei que não foi você. Mas não se mexe, tudo bem?
Ele guarda gentilmente sua pistola de volta, se aproxima gentilmente por trás, evitando qualquer contato com o sangue, que já havia impregnado no carpete e pés do detetive.

- Irei te pegar. Não encoste seus pés em nada até a ambulância chegar.
Ele passa suas mãos em torno da cintura de Jennie. Apoia seu antebraço em baixo de seu peito e axilas. Encaixa seu queixo no ombro esquerdo dela, flexibilizando os joelhos. A levanta. Rapidamente seu braço direito, em um pulo curto com o corpo, passa para debaixo da dobradura de suas pernas. Coloca gentilmente em sua cama, deixando apenas suas pernas estendidas para fora e pés esticados.

- Obrigada.
- Não precisa agradecer. Você gostaria de um abraço?
- Eca, isso é estranho.
Ela ri gentilmente, tentando se livrar do pavor da situação.
- Ei! Eu salvei sua vida e...
É interrompido pelo abraço aconchegante da policial. Os braços estavam por cima de seu ombro, tendo contato total a seu pescoço. Foi automático que sua cabeça se curvou até a cerviz da oficial, exalando um cheiro peculiar, porém estranhamente atrativo. Sua mão deslizou rapidamente a cintura, em uma forma de não rejeitar o abraço.
- Você tá cheirosa.
A polícial se afasta rapidamente, o segurando pelo ombro. As mãos de Taehyung amolecem naturalmente, parando levemente nas coxas da parceira, se sentindo com uma vontade quase irresistível.

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- Se é só disso que se lembra, estão liberados. Vou pedir para que não passe por perto da cena do crime até identificarmos o ocorrido. Não conviva aqui a partir de hoje, por tempo indeterminado.
O agente policial fecha seu bloco de anotações, e caminha para longe de Jennie.

Com um cheiro de café se aproximando, Jennie avista Kim, que vinha já com a mão estendida, em sinal de oferta.

- Beba um pouco. Irei ao trabalho.
O moreno pega na mão fria de Jennie, colocando uma chave.
- Vá para minha casa. Descanse o quanto precisar. Não voltarei hoje.

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Ei, vc 🫵 Jesus te ama