CAPÍTULO 16

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CAPÍTULO 16

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– Olá, boa tarde. Sou nova aqui no hospital. Será que eu poderia receber meu crachá para o laboratório?
   Irene adocica a voz e coloca uma mecha de sua lace para trás da orelha.
– Nome e idade.
– Kim Yuri, 30.
   A mulher olha espantada para o monitor.
– Aqui está. Tenha um bom dia.
   A recepcionista entrega o crachá. Irene o recebe de braços abertos e acelera seu passo até o elevador.
– Sim, senhora. Vai ser um ótimo dia.
   Sorriu e apertou o botão para o quinto andar. A loira sai depressa em direção ao laboratório.
– Espero que não tenha ninguém aqui, ao contrário, estou perdida.
   Abre a porta levemente, apenas fazendo o barulho da trava elétrica, exibindo uma mulher com cabelos pretos, de costas para I.
Jinyoung, trouxe o que eu te pedi?
   A invasora dá passos pesados por trás da cientista, abrindo a bolsa e pegando uma seringa e agulha, contendo um líquido que é capaz de desacordar alguém por meia hora.
– Trouxe sim.
   Antes que o cérebro da vítima pudesse raciocinar a voz feminina vindo de trás dela, Irene enfiou lentamente a agulha em seu pescoço, já aplicando o produto em seguida. O ato foi tão rápido, que algumas gotas esguiçaram para fora antes de serem aplicadas.
– W, estou na sala.
   Manda um arquivo de voz, enquanto a vítima voga em cima da mesa, caia lentamente ao chão.
– Vamos ver, vamos ver...
   A loira corre para o banco de doação de sangue, procurando de A a Z a nomenclatura colada na gaveta com a letra J.
– Caramba, onde essa merda tá?
   Reclama, olhando para o relógio disparado em seu pulso, contabilizando o tempo máximo de trinta minutos.
– Achei!
   A bolsa de sangue é sacada no ar. I da pulos de alegria. Sem nem hesitar, abre a bolsa e a envolve em um cachecol de cetim. Corre para o banheiro à frente, esquecendo propositalmente a gaveta aberta. Saca o celular e liga para sua parceira.
– W! Consegui!
– Espera. Até agora eu não entendi como tinha esse sangue lá.
   Enquanto conversava, Irene trocava sua roupa e tirava sua peruca.
– Jennie tem um problema no sangue e precisa tirar várias amostras dele conforme o tempo.
– Isso é o que acontece ao expor tudo na internet.
– Sim, ela é muito burrinha. Me impressiona ser detetive.
   Ambas riem.
– Saia rápido daí. Estarei te esperando aqui na frente.
   Irene corre para as escadas de emergência. Anda vestindo uma máscara de hospital no rosto. Acelera pelo corredor e sai de lá.

Segurança! Código amarelo!
– O que houve?
– Acho que houve um furto de uma bolsa de sangue! encontrei a química desmaiada no chão e algumas gavetas abertas.
Código amarelo. Fechar tudo. Não deixem que ninguém entre ou saia.
   Irene ouve de longe o caos que criou. Gargalha e entra no carro de W.

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– Então você acha que está sofrendo mais do que eu?
   Exclama Jennie, podendo ser ouvida dos quatro cantos do terraço.
– Não é isso que estou dizendo, apenas não tenho nada haver com o caso.
   Ela olha confusa novamente, colocando suas duas mãos em sua cabeça, prestes a colapsar.
– Você está levando isso muito ao emocional. Deveria esfriar um pouco a cabeça, Jen! Sei que é difícil para você, mas se está isenta do crime, não tem porque se preocupar tanto.
   Ela grita e se ajoelha.
– Eu não aguento mais! Ninguém está do meu lado!
   Taehyung olha a cena assustado com a falta de controle de repente.
– Não tem por que fazer isso! Se levante!
   Jen enxuga as lágrimas e se estende.
– Espera!
   Tae força um abraço, porém não retribuído.
– Não! Eu vou para a minha casa. Melhor nos evitarmos. Já vi que isso danifica nós dois.
   Acende mais um cigarro e foge de lá.

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Ei, vc 🫵 Jesus te ama

WHO IS JENNIE? - Andamento (Taehyung & Jennie)Onde histórias criam vida. Descubra agora