CAPÍTULO 38
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Mesmo com a cabeça girando, o que poderia ser causado também pela falta de sono, ele correu para o celular, discando alguns números em seu celular.
— Alô?
— Doutor, Mim! Poderia falar com você?
— Sim. Estou com tempo.
— Ótimo. Você está fazendo sua próxima tese sobre como a tecnologia complementa a medicina, certo?
— Sim?
— Bem, poderia me dizer como chips de rastreamento funcionam quando implantados no corpo humano? — Um pingo de esperança surgiu em meio ao caos. Partindo ao ponto de que, se realmente estivesse certo, poderia achar Jennie através disto.
— Bem, isso pode causar certas náuseas e até enjoos. É muito comum dores extremas no local em que foi aplicado. Sobre a duração, ele funcionará até que seja rompido, então pode se encontrar em cadáveres em putrefação, já que seu material é extremamente resistente por conter chumbo. — Passou o diagnóstico completo, já que sabia que Taehyung era policial e poderia estar usando isso para uma investigação.
— Certo. Sabe em que lugar isto é implantado?
— Clandestino, já que isso é ilegal na Coreia.*
No ambiente escuro, a única coisa que fazia sua enxaqueca atacar era a pequena luz vermelha que piscava na câmera de vigilância. Era a hora de começar um plano para fugir dali. Jennie se organizava encostada na parede, sentada em seu colchão. Encarando não diretamente a câmera, colocou uma manta em seu colo para cobrir seus braços e os posicionou no final da coluna. Com a colher que havia escondido em uma das refeições, começou a raspá-la contra a parede do cômodo. A única coisa que sabia era que o cheiro denunciava o estado da casa. Tudo estava empesteado de mofo e madeiras podres, seria fácil encontrar algum buraco em partes que o concreto não cobria direto.
Ela fazia movimentos leves com o ombro, porém pesados com a mão. Enquanto apalpava o lugar em busca de algo fácil, encontrou o rodapé podre encostado à beira de algumas estacas que prendiam o acesso a uma janela. Quando o removeu, cavava com a colher. Alguns cupins cobriram sua mão, o que sinalizava que estava mais próxima do fim. Se deitou naturalmente com o rosto virado ao buraco, cobrindo novamente tudo com a manta. Com o auxílio da colher, empurrou para fora alguns pedaços velhos de madeira, exibindo um feixe de aproximadamente três centímetros de luz.
Não era muito, mas já era o bastante para ver e imaginar onde estava. Tirando com o cabo da colher algumas folhas do caminho, ela avistou uma casa alta ao lado, com pichações e mofo espalhado pela velha pintura.
— Não acredito que estamos em um bairro abandonado no leste de Seul. Eu já vim aqui fazer um rastreamento…Enquanto se divertia com o mínimo de chance de vida, Irene e Wendy se agruparam na cozinha, sentadas em uma mesa.
— Nós não podemos deixá-la sozinha. — Wendy disse, se sentando na cadeira e colocando sua metralhadora nas costas. — Fica tranquila. Iremos a ver pelas câmeras.
— Qual o propósito disso?
— E, vamos fazer uma pequena reunião toda semana. Quero ter certeza que estamos pensando a mesma coisa em relação aos planos. — Quando colocou o caderno na mesa, seu telefone vibrou na mesa. Pegou nas mãos, vendo o nome. — É a prisão. — Atendeu.
— Alô, Irene falando.
— Nossa, até a voz da minha princesa mudou. Quanto tempo estou aqui?
— Pai! — Irene salta da cadeira, colocando no viva-voz para a irmã ouvir.
— Minhas meninas, como andam as coisas com a policialzinha?
— Estamos indo bem. O senhor ficaria orgulhoso. — O outro lado da linha ri. Não era sempre que demonstrava os sentimentos. Jennie ter mandando Piwon para a prisão, amoleceu seu coração. Ou era o que pensavam.
— E os dedos das mãos dela? Dará um lindo colar para mim.
— Bem, ainda não os arrancamos. — W entrou na conversa.
— Como não!? Isso é um absurdo! — Irene, em seguida, interrompe, protegendo a irmã.
— Iremos dar um jeito nisso. — Antes que recebesse um elogio do pai, ele alimentou o tom de voz, gritando com elas e sendo audível sua mais batendo na mesa.
— Como esperam que eu tenha orgulho de vocês se não conseguem nem fazer a tradição de família!? Tratem de torturá-la com dignidade. Até ela pagar pelo que fez comigo.
— O que fazermos de pois de tudo?
— Não se lembram do plano? A torturem até quase morrer. Quando estiver por um fio, a jogue no rio que interliga o Han. Ela ficará lá e nunca será achada.
— Sim, senhor. — As duas falam, e a linha é desligada.
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WHO IS JENNIE? - Andamento (Taehyung & Jennie)
Mystery / ThrillerWHO IS JENNIE? (Quem é Jennie?). -Nesta fanfic emocionante, a policial Jennie Kim desaparece após a prisão do maior bandido da Coreia do Sul, com todos acreditando em sua morte, exceto Kim Taehyung. Ele decide investigar o mistério por trás do desap...