WHO IS JENNIE? - Andamento (Taehyung & Jennie)

CAPÍTULO 17

CAPÍTULO 17

Ler descrição antes de iniciar a história!

🚨AVISO IMPORTANTE!!

Alguns capítulos estão com vizualizações muito destintas! Principalmente os capítulos que eu posto juntos. Por exemplo: 17 e 18. Vamos supor que o 17 está com 10 vizualizações e o 18 está ficando com 20. Tomem cuidado para não pular capítulos! Fiquem atentos ao número para não esquecerem de ler outros! Cada um deles é importante para o enredo, então se perder um, você se perde na história. Bjs!
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   Após refletir muito parada em uma esquina qualquer, algumas horas depois, Jennie decide ir visitar sua antiga casa. No propósito de recuperar algumas roupas deixadas lá. A dor inexplicável que sentia apenas ao olhar para a entrada de sua moradia, revelava o quanto aquilo havia te traumatizado. A rua antiga, movimentada, não passava de uma passarela para o vento. O compilado de faixas e cartazes a chamando de nomes inimagináveis, por um ato que nunca cometeu. Os dedos deslizam pelas fitas de segurança, dessa vez, ultrapassando a linha para entrar no local.

   Um suspiro que era para aliviar, palpita o peito, trazendo memórias jamais esquecidas de cada canto daquela moradia. As festas que quase nunca terminavam, ou até antigos amores que costumavam passear por lá. Cada risada, choro, conquista, se tornou um mísero olhar de desespero.

– Eu nunca mais conseguirei morar aqui.

   Tudo aqui não passava de um novo cemitério, para alguém que nunca deveria ter cruzado sua vida. A cozinha, um lugar de lazer e boas gargalhadas com suas amigas, agora dava ansia de vomito. A sala, nunca esquecida pelos filmes de terror já refletidos na parede, era apenas toalhas de plásticos jogadas em cima. Mas agora, o quarto, que é apenas mais uma cena de crime para um perito criminal qualquer, que nunca mais se recordará daquilo. Tudo que conquistou, foi arruinado por mais uma simples festa de fim de semana. Ela passa pelo corrimão e segue para subir a escada.

– Arg, Deus!
   Sentindo sua cabeça girar, sabia que tudo isso era psicológico. Se senta no degrau, em um quarto da escada.
– Não posso fazer isso sozinha.
   Desbloqueia o celular com o FaceId. Passa por sua barra de ligações recentes, um nome chama atenção.
– Não, ele não. Acabamos de brigar.
   Parecia estar em outro corpo, por perder a memória de algo tão recente. A discussão com Taehyung. Mas como poderia? Um mísero resquício daquele local faz ela apagar tudo da memória.
– Vamos, Jen.
   Se encurva e sobe os que restavam de olhos fechados. Chegando no último, com o gorfo na beira da garganta, a visão abre devagar. Depois do olhar embaçado, vem a imagem de tudo coberto por lonas, podendo nem ser visto no canto da parede.
– Ótimo.
   Corre para o lado oposto do banheiro, abrindo o closet quase vazio.

   Quando estava na pressa de sair de lá o mais rápido possível, uma imagem nunca vista antes pela detetive, passa calmamente pelos cômodos, chegando no beiral da escada. Propositalmente, W coloca um prego enferrujado, capaz de atravessar qualquer sapato ou bota de neve. Ao acabar os barulhos de cabides sendo jogados no chão, ela some em um piscar de olhos, pela bem dita passagem encontrada.

   Os passos super acelerados até os degraus, são parados pela metade, sendo solto todas as sacolas pela escada. Jennie sentiu a partir de uma mísera picada em seu pé, até o objeto atravessando todos seus músculos e carne. O objeto áspero por conta do tétano, roçava a cada mísero movimento dado. A respiração fazia seu músculo contrair em volta do objeto cortante, enquanto cada partícula já corria para seu sangue. Se desmaiasse agora, nunca mais veria a vida. O efeito, que durava apenas três horas até a morte, perdurava a cada milissegundo passado. Com a pressão baixa, cata as sacolas derrubadas e corre mancando para o carro. Infelizmente, pelo estresse, a porta principal é deixada aberta.

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   Chegando ao hospital, uma enfermeira a cumprimenta, mas sem forças ao menos para falar, Jennie se joga aos ombros da médica. É levada por mais dois e posta na maca. Delicadamente, a calça é arrastada para cima por médicos. A bota com zíper é aberta na lateral. Ele pegou o bisturi para fazer mais um corte no sapato, sendo possível assim ultrapassar o prego. Tirando delicadamente, o objeto se movia para cima e para baixo dentro de si. Quando estava prestes a tirar, a ponta afiada encrava em mais um nervo, agora o primeiro grito de dor foi emitido. A meia branca com renda delicada, apresentava uma coloração vívida de sangue. Quando teve coragem de olhar pela primeira vez o membro, trouxe a memória daquela noite, com o pé cheio de sangue do homem morto em seu banheiro. Sem nem pensar, a policial desmaia na maca.

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Ei, vc 🫵 Jesus te ama