CAPÍTULO 37
Ler descrição antes de iniciar a história!____________________________
Aviso! ⚠️
Bom, meus amorecos, já faz um tempo que não escrevo esta história! Se a escrita soar diferente, vocês já sabem o porquê!
Tive muitas coisas acontecendo nesse tempo. Se quiserem saber mais, corram para o meu insta!: @autora.jinnie
Boa leitura!! 📚
–––––––––
Quando os grupos começaram a soar, era o sinal que a baixa da noite veio. Mais uma vez, o som de sua barriga se contorcendo de fome ecoou sobre o quarto. Sem a luz do dia ou da lua, Jennie se guiava pelos sons de panelas no fundo da casa. O almoço. O som da pequena porta ao fundo sendo fechado. Final da tarde. E, por fim, uma das bandidas arrastando uma cadeira para a frente da porta do cômodo em que Kim estava presa. Ela se sentava e esperava por algum momento em que Jennie tentaria fugir.
Do cansaço, a voz presa na garganta dês do horário em que acordou, soltou um gemido, envolto de uma dor no abdômen. — Que fome… — Se deitou no intuito de que sua pressão voltasse ao normal. Rapidamente, o som de algum objeto foi arrastado pelo corredor, em direção a sua porta.
— Acorda, idiota. — Irene carregava um lindo saco de lixo, na estatura de um metro e setenta. O formato era peculiar, como se fosse uma baguete imensa envolta por plástico. — Que tal dar uma olhadinha? — I riu, quebrando o lacre que fechava a porta do saco e saindo rapidamente pela porta. A policial engatinhou desnorteada, imaginado ser algum tipo de comida. Não era atoa que fazia dois dias que apenas sentia sua língua dura pela falta de água e saliva.ela rasgou o meio, pois não tinha forças para chegar a ponta aberta. Quando sentiu um cheiro já havia vivido antes, suas mãos tocaram em uma textura melecosa, cheia de pequenos insetos gosmentos que caminhavam em grande quantia pelos seus dedos. Sim, era um cadáver em putrefação inicial. Não sentiu nada após isto, apenas desmaiou mais uma vez.*
“O quanto a perda do amor pode enlouquecer alguém?” algo que Taehyung pesava todos os dias. Como qualquer não-sóbrio, não de bebida, e sim de sanidade, Kim rezava todos os dias, jurado para o Deus que acreditava, que não estava louco. Ele gastava cerca de 50 minutos na semana na frente do espelho, apenas para verificar suas olheiras crescendo cada dia mais, sua barba acinzentado a sua pele, seus pelos do peito aparecendo de novo, como um adolescente, e seus dentes amarelados pela nicotina. Mas mesmo assim, dizia: “Eu não estou louco”.
O, agora, ex-policial, dirigia de volta para o apartamento, carregando no banco traseiro um sinalizador de rádio, que havia encontrado em uma loja de artigos antigos que ainda funcionavam. Chegando no lugar sujo, com caixas de pizza espalhadas por todos os cômodos, ele anda em direção ao seu quarto. Antes que pudesse ver o chão por conta do objeto imenso em seus braços, ele esbarra em uma caixa alta de papelão, ouvindo os objetivos caindo. Jogou na cama o detectador e virou-se para ver o que havia caído. Se abaixou, colocando de volta na caixa os utensílios de Jennie que foi dado para ele. Diante da muvuca de papéis e lápis que saíram de lá, ele encontra algo inusitado. Um livro pequeno com um cadeado. Desenhado nele, um típico desenho dos anos 90 para meninas, o que sinalizava ser um diário. Ele sabia que seria errado invadir tais memórias tão antigas de Jennie, mas que seria necessário caso houvesse algo para contribuir na sua investigação caseira. Dito isso, ele encontrou.
Perfeccionista, como sempre, Jennie separava em tópicos os assuntos recorrentes da vida dela, que havia acabado de começar, pois escreveu aquilo com seus nove anos de idade. Ele abriu a primeira aba. “Doenças”.
“Eu acho que tenho uma doença.”
Continuou a ler.
“Nunca entendi o porquê de me sentir assim. Hoje, tive que voltar mais cedo da escola por conta dessas dores de cabeça que sinto dês de criança.”
Ele se interessou, movendo o dedo para a próxima página.
“Dês de pequena, sinto isto no mesmo lugar. Já insisti para minha mãe me levar ao médico, mas ela sempre me diz que não há cura e que não devo nunca ir, porque seria perca de tempo.”
Isto fez o homem se levantar, correndo para pegar um post-it novo. Em seguida, o grudar no quadro de informações, prestes a escrever algo.
“O mais engraçado dessa história, é que a dor está sempre está acomulada naquele lugar. Sim, no final da minha terra, do lado direito, onde tenho a bendita cicatriz. Eu não entendo isso! Nunca bati a cabeça quando era bebê! Por que tenho que lidar com essa coisa feia em meu rosto!?”
Taehyung encostou o corpo para trás, engrenado em um transe que o levou para três meses atrás.
— Amor! Já está acordada? — A abraçou por trás, enquanto via ela cozinhando o café da manhã. Esperava ela responder, mas viu a faca que cortava os legumes se deitando na tábua, enquanto ela dirigia a mão para o lado direito da testa.
— Eu não estou me sentindo muito bem… — Jennie soou cansada, como se fosse morrer a qualquer momento.Alguns dias depois, Jennie voltou a visitar a casa de Tae.
— Oi, vida. Vamo conversar? — Ela o abraçou, dizendo com um choro entalado em sua garganta. O policial a pegou no colo, se sentando com ela no sofá. Ela se aconchega nos braços dele e senta no meio da coxa de Kim. — O que aconteceu, minha bebê? Não quero ver você sofremdo…
— Desculpa te evitar depois que desmaiei na sua casa. Este assunto é muito complicado para mim. — Escorreu lágrimas, até a calça dele. Complementou.
— Eu tenho uma doença dês de criança. Sofro muito com dores nesta lateral, onde tem uma pequena cicatriz. — Tirou a franja da testa, apontando. — Isso já foi pior. Ela já foi roxa, vermelha e amarela conforme o clima. Sofri muito bullying por conta disso. — Ele acariciou os cabelos dela, a puxando delicadamente e selando um beijo molhado na cicatriz.
— O que houve para exigir isso?
— Eu não sei. Minha mãe nunca me contou e nenhum médico permite eu fazer um raio-x por cláusulas médicas. — Taehyung sorri. Não de felicidade, mas sim aquele sorriso de dó. — Eu sinto muito por isso. Não quero que você sogra mais do que está sofrendo com as acusações. — A moveu lentamente para deitar em seu peito, enquanto beijava a cabeça quente da menina, arfando o cheiro inesquecível dela.
— Jennie Kim.
— Hum? — Gemeu ainda chorando.
— Eu te amo.Voltando para o presente, a caneta que estava em sua mão, caiu. Taehyung buscou outra rapidamente, anotando na pequena folha colante o que acabou de lembrar. Antes que pudesse escrever a última palavra, seus joelhos enfraquecem, vindo juntos de um bico de ódio e lágrimas de tristeza. Desabou no chão, soluçando. Parecia que o cheiro dela estava por toda parte. Sentiu o toque dela em sua pele e os fios de cabelo fazendo cócegas em suas bochechas. Ainda queimava na sua pele o o abraço frouxo que ela dava. Os selinhos no pescoço quando ele a pegava nas costas. Ou até o barulho da digestão da garota quando ele deitava em sua barriga. Isso o matava. Pioro que matar, o consumia de dentro para fora. Querimava seu estômago. Dava dores nas costas e enchia seu ouvido de marcas vermelhas de tantas vezes que colocou os fones de ouvido para sentir a voz dela o cobrindo novamente.
— Ela não está morta.
![](https://img.wattpad.com/cover/353227451-288-k6617.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
WHO IS JENNIE? - Andamento (Taehyung & Jennie)
Misterio / SuspensoWHO IS JENNIE? (Quem é Jennie?). -Nesta fanfic emocionante, a policial Jennie Kim desaparece após a prisão do maior bandido da Coreia do Sul, com todos acreditando em sua morte, exceto Kim Taehyung. Ele decide investigar o mistério por trás do desap...