CAPÍTULO 42

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CAPÍTULO 42
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     Alguns dias passaram. Uma parte do escritório da polícia, apenas aguardava o documento ser aprovado pelo juiz. Quando o papel oficial chegou em suas mãos, uma equipe de policiais, acompanhados de Namjoon, se dirigiram a um prédio. — Kim Taehyung. Sou o capitão Namjoon. Temos um mandato para vasculhar a sua casa. — O menino coçava os olhos de sono, mas não impediu que um sorriso debochado vindo de um murmurinho, saísse de sua boca. — Entrem. — Se afastou da porta, e sentou pela cozinha. Nam fez o sinal, e eles começaram a investigar.

      Isso tudo era engraçado para o ex policial, mas não pelo fato de um de seus melhores amigos estarem comandando, e sim pelo jeito em que a situação foi abordada. — Estoque escondendo algum corpo, por acaso? — Terminava com mordidas grandes seu café da manhã, que nem isto pode comer em paz. — Me desculpe. Não queria fazer isso. Sei que já passa por muitos problemas. — Mesmo sendo mais velho e mesmo estando sentado junto com ele, Namjoon se curvou.

     Alguns minutos cansativos passaram. Se eles pudessem ficar em silêncio, isso pelo menos seria um ponto forte da situação, mas teve que aguentar comentários bobos vindo da equipe. — Senhor, não encontramos nada. — Um dos homens disse, se dirigindo ao capitão. — Ótimo. Vamos embora. — A equipe se curvou e assentiu com a ordem. — Bom, sinto muito por estragar sua manhã. Espero que passe bem por isso. — Ouvindo, o ex policial concordou, deixando a equipe ir embora do prédio.

*

     A melhor música tocava em sua rádio. Os cabelos ao vento no andar do carro, fazia esquecer os problemas. A felicidade espairecida no ar, vindo de gritos que acompanhavam a melodia da música, mostrava o quão bom ele era em esconder vestígios. As rodas na estrada davam um caminho que seria frequente para ele.

     Parou e abriu o capô. Pegou algumas caixas pesadas com papéis e as levou a uma porta de metal. Agora que não poderia fazer as coisas em casa, com a renda que ainda ganhava, alugou um galpão longe da cidade. Ele guardava toda sua investigação. Vendo todas aquelas fotos grudadas na parede, ele se perguntou: “o que ela deve estar fazendo agora?”

     Jennie cavava aquele buraco com toda sua força, o que significava quase nenhuma. Seus pulsos doíam pelos movimentos repetitivos. Escondia as mãos atrás do corpo, já que a câmera em seu quarto a vigiava vinte e quatro horas.

     A colher arrancava pequenas lascas do concreto, o que a fazia ficar cada vez mais afiada, como uma faca. Jen parou por um segundo, quando sentiu com os dedos um pequeno buraco oco mostrar as caras. — Isso! — Festejou, mas ainda fingia que estava dormindo sentada.

     Ela forçava o objeto para baixo, quase como se estivesse rasgando a parede. Sentiu um pó entrar por debaixo de suas roupas, vindo de alguns pedaços soltos pelo chão. Havia uma abertura grande o suficiente para passar sua mão. Disfarçadamente, se deitou virada para a parede, se cobrindo com a manta, para que não a pudessem ver. Colocou o membro no buraco e juntou os dedos para que coubesse de forma melhor. Ao sentir uma fina camada, posicionou novamente a colher no lugar, agora fazendo força para abrir totalmente o buraco. — Não acredito. — Sorriu, vendo a luz do fim de tarde clarear o ambiente. Ela via uma floresta cercando todo lugar, junto com algumas casas destruídas. O que restava por lá eram apenas entulhos. — Jecheon. Não acredito que estamos aqui.

WHO IS JENNIE? - Andamento (Taehyung & Jennie)Onde histórias criam vida. Descubra agora