WHO IS JENNIE? - Andamento (Taehyung & Jennie)

CAPÍTULO 34

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– Meia hora.
   O sussurro sombrio, mais parecido com um grunhido, chegou aos seus ouvidos. Apertou o pedaço de madeira que prendia seus braços.
– O que?
   Gritou.
– Você tem trinta minutos para responder tudo, a não ser que queria todo o seu sangue disputando lugares na sua cabeça.
   Jennie, que estava de ponta cabeça, engole seco, gemendo um sim. A luz apontada em sua direção, transmitiu na parede a sombra do saque de uma arma. Ela, posicionada na mesa com a ajuda de um tripé. O som da regulagem foi ouvido, seguido do início da conversação.
– Quais seus critérios para investigação de casos?
   Respirou fundo por alguns minutos, soltando uma gargalhada. Sabia que não poderia ser morta, e que isto não passava de ameaças sem fundamento.
– Vai mesmo atirar isto na minha cabeça?
   Coçou a garganta, a bandida. Trazendo seu tom rígido à tona.
– Responda.
  A menina riu de novo, com desdém nas palavras.
– Eu vou por instinto.
   Sabia que a policial sempre tinha o controle de tudo nas mãos. Enquanto a risada estressante se acumulava em seus pensamentos cheios, fez um gesto impulsivo. Mirou na madeira que sustentava a cabeça da menina, numa distância mínima de cinco centímetros do corpo, deslizou com delicadeza o gatilho, acertando em cheio o tiro. Se a cadeira tivesse virado por algum milésimo, era o fim da vítima. O barulho estrondoso ecoou sobre a casa velha, trazendo surdez momentânea para o lado direito de Jennie. A madeira perfurada saía fumaça, prestes a começar um leve incêndio.
   Quando sua vida passou diante dos olhos, realmente pensou que, dessa vez, estaria em perigo. Engoliu o orgulho, sabendo que, pela primeira vez, sua intuição falhou. Quando as palavras corriam para sair da boca, gaguejou algo automático.
– Começo vendo a ficha criminal, depois interrogo os principais suspeitos.
   Irene sorriu por debaixo da máscara. Isto foi divertido. Fez a adrenalina correr solta pela primeira vez. Se aproximou, apoiando o corpo com o antebraço na perna da menina.
– Oh! Que boa garotinha!
   Reforçou com voz de criança.
– Mas parece que eu errei o tiro. Não me faça ter que acertar.
   Moveu-se de volta ao lugar, continuando.
– Vamos para a minha maior curiosidade. Quanto ganhou prendendo o Piwon?
– Subi de posição e ganhei cem milhões do governo.
   Irene pegou o celular dela, já com acesso mútuo para todas as coisas. Com o banco desbloqueado, sacou da conta o valor, deixando muito menos do que o comum. Jogou de volta o objeto na bancada, seguindo para cortar as cordas com uma faca.

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   No seu dia de descanso, Taehyung saiu de uma gráfica com papéis quase caindo de seus braços. Correu de volta para o apartamento, sentindo ainda o calor das folhas impressas. Chegando lá, retirou os sapatos rapidamente com o dedão do pé, correndo para o quarto. Descansou as grandes e pequenas imagens na mesa, se inclinando ao chão para montar seu quadro de cortiça. Colou sobre o prego e passou a mão pelas bordas, sinalizando que já estava preso. Tomou a mão as folhas, colando delicadamente cada uma delas com tarrachas. Posicionou umas ao lado esquerdo, enquanto as notas eram postas ao topo de fotografias. Desta vez, não era um crime tenebroso que assombrava o cenário do cômodo, e sim as vastas memórias que não pretendia perder de Jennie. Fotos em conjunto espalhadas por frases de amor escritas em pequenos papéis. Não pretendia esquecer disso tão cedo. Nem mesmo nunca.

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Jesus te ama💗