🗡Capítulo 4🗡

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Kwan Harin nunca foi muito boa em cumprir promessas

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Kwan Harin nunca foi muito boa em cumprir promessas.

Sempre muito atolada no trabalho, era comum para todos que viviam com ela que promessas eram uma coisa que Harin nunca seria boa em fazer.

Ela não gostava de promessas.

Não gostava que prometessem nada a ela, pois ela não gostava de prometer nada a ninguém.

Promessas eram coisas sem muito valor para Harin, ela sempre esquecia, não importava como ou o quê.

Suas irmãs sabiam disso, ela sabia disso.

Mas mesmo assim ela continuava a se prometer muitas coisas.

Prometia deixar o trabalho e procurar algo mais seguro.

Prometia dar uma vida melhor as irmãs.

Prometia uma vida melhor para si mesma.

Prometia cumprir seus sonhos.

Ela devia parar de fazer isso, mas era inevitável, ela não conseguia se impedir.

Se ela fosse boa em cumprir promessas, muitas coisas seriam diferentes.

E um grande exemplo disso era a promessa que fez a si mesma antes de entrar no salão da ala sul da dungeon rank C em Kwangju.

A promessa de não morrer.

Quando ela e sua equipe adentraram ao grande salão da dungeon, Harin se sentiu em um mundo mágico de fantasia, mas ao invés de uma beleza extraordinária, o grande salão era uma ruína gigantesca, em formato circular, tão alto quanto um prédio, no teto, um candelabro de grossas velas vermelhas acesas, tochas nas paredes, colunas caídas, outras rachadas ou quase intactas ainda de pé.

O salão era gigantesco, como se ali tivesse morado um gigante ou coisa parecida.

Ao redor dele, Harin percebeu estátuas, todas de pé, segurando uma tocha que, ao invés de fogo, possuíam cristais brilhantes e luminescentes perfeitamente esculpidos em formato de chamas, enquanto na outra mão, uma placa de pedra.

Eram tão grandes quanto as imensas paredes, deviam ter seis no total, e diante de seus pés, estavam o que Harin reconheceu como cavaleiros, ajoelhados no chão, prestando continência, alguns com espadas nas mãos, fincadas no chão, outros com lanças, outros com arcos.

Ela se sentiu arrepiada, era tudo tão...

Ela não tinha palavras para explicar a emoção intrusiva em seu peito, era tudo tão surreal, parecia errado estar ali, ela se sentia estranha.

- Onde estão os cristais?

- Essa sala é bem estranha.

- Como o senhor Choi encontrou esse lugar?

- Eu me sinto estranho aqui.

Olhando para os colegas, Harin saiu de seu mundinho enquanto se esgueirava por entre os colegas, chegando na frente do grupo e encontrando senhor Choi e senhor Yeon mais a frente, ambos analisando o ambiente.

𝖁𝖆𝖑𝖐𝖞𝖗𝖎𝖆 - ˢᵒˡᵒ ˡᵉᵛᵉˡⁱⁿᵍOnde histórias criam vida. Descubra agora