Capítulo 6

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O silêncio talvez fosse mais assustador do que o barulho, apesar de que os gritos de agonia e pavor fosse o mais apavorante som de toda a natureza, mas apesar do que aconteceu, ainda assim, foi o silêncio que girou em torno do pobre grupo

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O silêncio talvez fosse mais assustador do que o barulho, apesar de que os gritos de agonia e pavor fosse o mais apavorante som de toda a natureza, mas apesar do que aconteceu, ainda assim, foi o silêncio que girou em torno do pobre grupo.

O que era estranho, já que os gritos que circularam a sala quando a cabeça de Oh JaeSun explodiu, por causa da lança de da criatura medonha e armada aos pés da estátua, foram de tremer ossos.

Mas Harin não podia dizer que estranhava, talvez todos estivessem em choque igualmente, já que, com um aceno, a sena mais medonha que eles já viram aconteceu.

Quando o pobre idoso, que Harin lembrou ser Min Moojong, recebeu o aceno da figura de Fenhir, nem mesmo ele esperava o que aconteceria, quer dizer, ninguém esperava.

Mas todo a principio gritou quando senhor Min foi agarrado pelos pés, pelas mãos dos esqueleto que formavam o ringue, o idoso gritou e tentou fugir, mas foi impossível, o idoso apenas caiu e seus outros membros foram agarrados também.

Foi quando uma das estátuas ajoelhadas ao redor do grande salão se ergueu e começou a andar arrastando seu martelo no chão, e como formigas fugindo da chuva, todos começaram a correr desesperados para fugir de seu alcance, tentando escapar.

Mas a estátua nem se preocupou, logo todos foram cercados e contidos pelos guerreiros esqueletos que restaram, forçados a assistir quando a estátua começou a chegar até o idoso.

- NÃO! NÃO!! NÃO!!!!!

Mas foi inevitável.

O grande martelo subiu e quase imediatamente desceu.

Sangue explodiu para todos os lados quando a parte superior de Min Moojong foi esmagada completamente.

Foi chocante de mais.

Voltando para o lugar, a estátua se ajoelhou na mesma posição em que estava, como se nada tivesse acontecido, enquanto as mãos dos esqueletos puxavam os restos sangrentos de Min para dentro do ringue.

O mundo estava silencioso para Harin.

Era uma guerra que não tinha vencedores.

Se lutassem morreriam, se não lutassem, morreriam.

O que mais eles queriam?

Por que não matá-los de uma vez?

O gosto azedo e ácido do suco gástrico subiu por sua garganta e logo foi despejado para fora, o vômito amarelado espirrando nos esqueletos e no chão quando tudo, quase nada já que mal comeu antes de entrar ali, foi expelido para fora.

A imagem de suas irmãs sorrindo brilhou em sua mente.

Elas nunca mais se veriam.

Foi o que pensou, até que, de repente, uma das tochas seguradas pelas gigantescas estátuas se acenderam em chamas vermelhas, e logo, mais outra.

Dos pés delas, uma linha de fogo começou a traçar formas rapidamente pelo chão, em uma fenda quase imperceptível a olho nu naquela escuridão, e em segundos, estava subindo pelas portas que, pesadamente, abriram uma fresta.

Os esqueletos os deixaram ir logo depois.

Todos olhavam para a porta.

- Oh, meu Deus, meu Deus, meu Deus.

- Ele quer sangue.

- Ele quer que nós matemos uns aos outros.

- Sangue.

Então era isso.

Quanto mais sangue, mais mortes, mais a porta vai se abrir.

Todos pensaram a mesma coisa.

Ah, humanos.

Sempre tão egoístas e cruéis.

Nunca podem salvar os outros.

Eles próprios são mais importantes que tudo.

Um grito estridente rasgou o ar, fazendo mais gritos soarem em cadeia.

Olhando de forma dormente para a direção, as pernas de Harin sederam e ela caiu.

A picareta ensanguentada subiu no ar.

E desceu com força.

O peito de Shin OhHyuk espirrou sangue.

Seus olhos apavorados e sem vida pareciam encarar sua alma.

Os corajosos correram para cima.

Mas a picareta balançou na direção deles.

O homem que Harin reconheceu antecipadamente como senhor Yeon desviou com destreza, mas seu parceiro não teve tanta sorte quando a picareta colidiu e perfurou cruelmente seu pescoço, vomitando sangue e caindo no chão, talvez já morto antes mesmo de notar.

No chão, ShinBoo socava o culpado e assassino.

Era aquele que encontrou aquela sala.

O amigo de Senhor Yeon.

Choi Sunghae.

Mais uma tocha acendeu, mais uma vez o fogo riscou o chão, mais uma vez a porta se abriu.

Ah, o ser humano.

Sempre tão, tão egoísta.

E cruel.

𝖁𝖆𝖑𝖐𝖞𝖗𝖎𝖆 - ˢᵒˡᵒ ˡᵉᵛᵉˡⁱⁿᵍOnde histórias criam vida. Descubra agora