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Desespero.
O maior impulso do homem quando este se sentia intimidado o suficiente para ter a famosa reação em cadeia que todo o pânico da situação possa trazer.
Desespero era o que movia o homem.
Desespero.
Era o que Harin sentia enquanto observava o caos se desenrolar ao seu redor.
Deitados no chão, o tempo parecia passar lento demais para sua mente repleta de pavor e preocupação.
Não era para ela estar ali.
Era o que sua mente gritava enquanto Harin sentia vontade de chorar.
Ela devia agora estar em casa, talvez preparando o almoço para levar uma marmita para senhora Bok, a idosa que regava suas plantas sem que ela pedisse, ou quem sabe estivesse colocando ração para os gatos de rua que moravam no beco atrás do apartamento.
Mas não, ela estava na porcaria de uma dungeon, presa em um salão de coisas enormes, presa entre quatro paredes de pedra, impedida de ir embora por uma gigantesca porta de carvalho tão grossa quanto um carro.
Era um pesadelo.
Um pesadelo real.
Era o que todos gritavam ao redor, todos desesperados e apavorados, o que mais se podia fazer? Eles não eram lutadores, nem tunkers, não tinham armas além de picaretas e carrinhos de mão.
Eles estavam fadados a morte.
Era o que ela pensava, até que os gritos de desespero ficou ainda mais alto, fazendo a Kwan olhar para cima, tentado enxergar o que estava acontecendo.
Ela empalideceu.
Se erguendo do chão como um espectro de escuridão, uma criatura enorme e humanoide se levantou, mas não era totalmente humana.
Ela lembrava um ser mitológico, como um lobo, um lobisomem, talvez, mas ao contrário das lendas, suas pernas eram como as pernas de um centauro, estavam cobertas por uma armadura que cobria todo seu corpo, inclusive seu rosto, carregava em mãos o que parecia uma grande foice que exalava um estranho vapor que não se espalhava, em suas costas, algo parecido com asas de morcego estavam esticadas, longas e altas, pareciam rasgadas em alguns lugares e seu elmo...
Seu elmo era como os dos espartanos romanos, mas ao invés da curta crina reta, o elmo era circundado por asas de pássaros, seus olhos não eram visíveis.
Mas ela sabia que a criatura os observava.
Ao finalmente estar visível e perfeitamente real, fora do absmo de escuridão que a ergueu do chão, a criatura uivou, como um lobo, estremessendo o chão.
Foi quando se tornou visível para Harin.
[Nome: Fenhir Nível: ???]
Com o uivo solto por Fenhir, Harin e os demais gritaram quando, do chão, esqueletos se levantaram, todos trajando armaduras e diversos tipos de armas, tão grandes que até os mais altos do grupo precisavam olhar para cima para vê-los completamente.