III - Desconhecida

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Quem é vivo sempre aparece e aqui estou eu!

Depois de 2 semanas viajando, 1 semana doente, inúmeras obrigações com a faculdade e a nescessidade de um tempo apenas para mim, para descansar e colocar a cabeça no lugar, eu voltei.

Espero de verdade que vocês ainda estejam por aqui e para não me alongar muito quero dar boas vindas, mais uma vez, e dizer que estou tentando ao máximo manter as atualizações pelo menos 1 vez na semana.

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Depois da breve pausa no refeitório com Natasha, Pepper e sua amiga se despediram, cada uma seguindo para suas respectivas áreas no hospital. Virginia mergulhou de cabeça em suas responsabilidades, começando pelas visitas com os residentes, sem tempo para absorver a notícia que recebera naquela manhã sobre a possível promoção. Ela dedicou tempo a ensiná-los, compartilhar sua experiência e orientá-los nos casos que estavam acompanhando.

Logo, a ruiva os deixou para que supervisionassem os internos e pudesse continuar com seu dia agitado. Ela revisou casos, realizou consultas e, no início da tarde, executou uma cirurgia cardíaca relativamente simples, uma angioplastia coronariana.

Após o procedimento, um chamado na ala pediátrica a aguardava. Era uma situação desafiadora, envolvendo uma criança de cinco anos com uma condição cardíaca grave. Infelizmente, o diagnóstico indicava que a menina precisaria de um transplante de coração para sobreviver e à medida que Pepper examinava a pequena, discutindo o caso com a equipe médica, não podia evitar pensar em seus próprios filhos.

Sempre que se deparava com um caso assim, as imagens de Eleanor e Theodore surgiam em sua mente como se ela fosse um personagem em um jogo de computador, semelhante ao "The Sims", com suas ações e destinos sendo controlados por forças invisíveis.

No meio de suas preocupações e responsabilidades, uma mensagem de sua amiga Donna piscou em seu celular. Era um pedido para que, após a aula de natação dos gêmeos, a advogada pudesse levar as crianças ao cinema juntamente com seus filhos, Ivy, de 4 anos, e Reed, de 6 anos.

Pepper sempre sentia uma ponta de preocupação quando deixava os pequenos aos cuidados da mulher. Cuidar de quatro crianças poderia ser uma tarefa desafiadora, sabia o quão cansativo poderia ser. No entanto, Donna sempre jurava que Theo e Ellie não davam trabalho e que, na verdade, adorava ter a casa cheia de crianças, assim como Harvey,

A amiga acreditava que a energia contagiante dos pequenos tornava a casa mais animada e que a alegria de tê-los por perto superava qualquer cansaço que pudesse surgir. Ela tinha uma maneira especial de lidar com eles e, de alguma forma, sempre conseguia manter a situação sob controle.

Com o tempo, Pepper foi entendendo que não era nenhum incomodo para Donna, e como resultado, acabava concordando com o desejo da mulher de passar tempo com as crianças, sabendo que eles estavam em boas mãos. E foi exatamente o que aconteceu naquele dia, respondeu rapidamente a amiga e informou que a babá pegaria os gêmeos assim que voltassem, mas não teve tempo para checar a resposta, mal enviou a mensagem e o seu pager informou uma urgência na emergência.

Não apenas isso, o chamado vinha de Tony Stark, às 15:26.

Ele nem deveria mais estar no hospital. Seu plantão havia terminado às 15h.

De forma apressada, desceu os três andares até o setor em que foi bipada. Chegando lá, encontrou o cenário mais movimentado que o de costume, afinal, era Halloween, e na data, parecia ser pré-requisito fazer coisas idiotas. Suspirando, uma trilha de sangue a levou diretamente para a sala 2, onde um tremendo falatório ocorria. Enfermeiras andavam por todo o espaço buscando utensílios e medicamentos solicitados, paramédicos mantinham o ambu de oxigênio funcionando no fluxo correto, residentes tentavam conferir os dados do paciente.

Hearts and ScalpelsOnde histórias criam vida. Descubra agora