8- meu amor eterno

109 11 12
                                    

Ok eu realmente não sabia que tinha alguém lendo essa fic 🤡. Akakkakaa agradeço demaaaaiiiissss, apesar dos erros de edição por ela ser uma adaptação, estou prestando mais atenção e corrigindo o melhor possível ❤️ espero que continuem lendo 🥰❤️
Obs: se tiver um nome estranho ou erro me aviseeeemmmm!!! É erro de edição ❤️



----

P.O.V Tom
Acordei com a cabeça latejando. Grunho ao sentir o sol no meu rosto.
Levanto da cama amaldiçoando os quatros cantos da Terra e sigo para o banheiro.
Me olho no espelho: meus olhos estão vermelhos e inchados. Deus estou acabado! Meus pensamentos vão para Bill.
Não há um dia, sequer há um minuto na minha vida em que eu não pense nele. Em como seria ter ele comigo e Deus...em como seria ter ele em meus braços sem culpa. Sem ter esse inferno de laço familiar com ele.
Lágrimas começam a escorrer novamente pela minha face e eu não posso fazer nada. Sempre que olho para o meu futuro, eu só me imagino com ele.
Por mais que isso seja assustador pra mim, pelo fato dele ser meu irmão, é maravilhoso e mágico é tudo o que eu mais quero.
Suspiro e enxugo minhas lágrimas. Tiro minha roupa e entro no box, ligando o chuveiro em seguida. A água fria sobre meu corpo me fazia lembrar de que não importava quantas mulheres eu podia ter, eu nunca teria ele comigo. Ele nunca iria me querer dessa maneira.
Droga! Eu poderia ter me apaixonado por outra pessoa... qualquer uma. Sinto lágrimas pelo meu rosto novamente e deixo rolarem.
O sorriso dele é tão lindo, o jeito que ele cuida de mim e da Anna, a forma dele arrancar risos facilmente, principalmente de mim. Suspiro e me concentro no banho, quando na verdade eu só queria deitar e chorar até morrer.
Termino o banho e saio do banheiro enrolado na toalha.
Após me vestir saio do quarto sem animação nenhuma. Desço as escadas e recebo uma facada direto no coração.
Bill e Georg estavam rindo de alguma coisa no sofá da sala e não me viram. Suspiro, engulo a vontade de chorar e passo por trás deles.
-Tommy?!-Bill me chama.
Meu apelido na boca dele é tão sexy...é tão doce?!
-Oi?!-respondo sem olhar para eles.
-Quer sair com a gente depois?-outra facada
-Na...não!-minha voz vacila um instante.
-Tá tudo bem?-Bill pergunta.
-Sim!-respondo e saio rapidamente dali, indo para o jardim do castelo.
Eu tentava não chorar mas meus olhos vacilavam comigo. Poderia ser eu naquele sofá com ele não poderia?! Não, não poderia...eu sei.
Suspiro e me sento no banco do jardim de frente para o castelo.
O sol batia despreocupadamente na janela, me fazendo lembrar da nossa infância.
Ele é apenas quatro anos mais velho que eu, então crescemos juntos. Aos 14 anos, comecei a sentir algo diferente pelo meu irmão: seus toques em mim me causavam arrepios, sua aproximação me causava calafrios, seus olhos quando se encontravam com os meus fazia meu coração acelerar. Eu achei que era passageiro, mas com o tempo só aumentou.
Ele conheceu Stella, e desde o início eu nunca gostei dela mas deixei quieto no começo. Ela fazia bem para ele, ela o fazia feliz. Acabei deixando meus sentimentos de lado, adormecidos.
Mas pouco mais de 2 semanas do casamento, eu descobri a cobra que ela era e mandei um detetive atrás dela. Foi aí que no dia do casamento que eu revelei isso a Bill, um pouco em cima da hora, mas há tempo.
Depois disso, o meu amor renasceu mais forte, e eu tinha esperanças de que agora eu finalmente poderia conquistar ele de que eu poderia ser feliz com ele, que algo realmente fosse acontecer entre a gente.
Deus! imagino me deleitando sobre seu peito e degustando do seu enorme, que?! Estou viajando, preciso resolver isso.
Jogo minha cabeça para trás e deixo uma lágrima solitária escorrer e descansar sobre a grama verde. Olho para a macieira acima de mim e percebo flores nascendo, são delicadas e lindas. Uma pétala descola e cai levemente sobre meu nariz me fazendo sorrir por um instante.
Eu vou realmente deixar minha felicidade de lado para o meu irmão ser feliz?! Eu deixei uma vez e sofri muito por muito tempo até me acostumar com a ideia dele com outra pessoa. Mas eu...eu não sei se posso aguentar isso novamente.
Mas o que eu vou fazer?! Me declarar?! Quando ele finalmente se resolve com o Georg, eu vou estragar tudo e ser um filho da puta?! O que eu faço?!
-Tom?!-ouço uma voz irritante e olho para o lado.
Era Priscila, minha prima.
-O que você quer?-pergunto voltando minha cabeça para trás novamente.
-Por que tão ríspido, lindinho?-ela pergunta se sentando ao meu lado.
-Vai atrás de outra pessoa!-grunho
-Mas eu quero você!-ela fala quase perto de mais do meu ouvido.
-Sai, garota!-grunho e me levanto do banco.
Saio dali e vou em direção ao castelo novamente.
Quando chego perto da entrada vejo Bill saindo com Georg, eles sorriam para qualquer coisa isso não é o que me preocupa, o que me incomoda é eles estarem de mãos dadas.
Suspiro e passo direto por eles, entrando no castelo e subindo as escadas rapidamente.
Entro no meu quarto e fecho a porta com tudo. Me viro para o espelho e, sem pensar duas vezes, soco ele. No mesmo instante sinto minha mão arder e sinto o sangue escorrer.
O espelho agora está partido em vários pedaços. Meu reflexo no espelho é exatamente como me sinto por dentro: quebrado e sangrando. Ouço a porta se abrir e olho para ela na esperança de ser o Bill mas Priscila entra.
-Vaza!-grunho seguindo para perto dela.
-Ui, gatinho...-ela murmura com um sorriso malicioso.
-O que você quer aqui afinal?! Nem mora aqui!-falo
-Quero você, lindinho.-ela fala e fecha a porta atrás de si.
Ela ergue uma perna encostando o pé na porta e leva um dedo à boca. Por impulso prenso ela contra a porta e beijo seus lábios com um forte sabor de gloss.
Minhas mãos estão apertando sua cintura enquanto minha boca não desgrudava da sua.
Ela leva suas mãos para os meus cabelos e quando os puxa, eu caio na real. Me afasto abruptamente dela espantado e ela sorria satisfeita.
-Beija bem...-ela fala sorrindo
-Sai daqui...agora!-grunho
Ela sai do meu quarto sorrindo e eu tranco a porta.
-Aaaaaaaaaaaaahhhh!-grito e soco a porta.
Sinto meus olhos derramarem lágrimas enquanto minhas mãos derramavam sangue. Eu não parava de socar a porta. Eu chorava por ser assim. Eu juro que não tenho culpa de amar ele. Eu juro que não tinha intenção disso.
Entre os meus socos eu ouço uma voz falar alto.
-Tom?!-é o Bill.
Paro imediatamente e me afasto da porta. Ele não pode me ver assim.
-Tom, se não abrir essa porta agora eu vou arrombar!-ele grita
-Sa...sai, Bill.-minha voz entrega meu choro.
-Tá chorando?! Abre logo!-ele grita novamente.
-Nao!-grito e me jogo na cama.
Finalmente dou um descanso ao meu corpo, e meu choro pode finalmente sair sem que alguém veja. Bill parou de insistir e ficou em silêncio por um tempo.
Ouço a porta sendo aberta e fechada rapidamente.
-Tom!-era ele.
Não ligo para ele e continuo chorando com o rosto no travesseiro.
Ele não fala mais nada, apenas sinto seu corpo se deitar ao meu lado. Ele não fala nada, nem faz nada, apenas deitou. Meu choro começa a piorar e eu me arrasto até o mesmo, me deitando em seu peito. Ele parece se assustar mas me abraça.
Seu abraço é quentinho e eu queria estar sempre assim com ele, mas a possibilidade disso ocorrer é quase nula.
Quase porque ainda creio em milagres.
-Tom, eu juro que quero entender...-antes dele terminar de falar, levo minha mão até sua boca e o faço calar.
Sentir seus lábios nos meus dedos me faz recolher a mão rapidamente e chorar mais ainda. Aperto sua cintura contra meu corpo. Eu não tento mais me acalmar, não consigo.
Tento sair de cima dele mas seus braços não deixam.
-Nao sai...-ele sussurra.
Então me beija...me ame...me faça seu e eu não saio nem do meu quarto pelo resto da vida.
Esse maldito pensamento me faz chorar mais.
-Droga, Tom! O que eu faço pra te acalmar?-ele pergunta preocupado e com a voz suave.
Não consigo responder.
Talvez seja melhor nada sair da minha boca mesmo.
Meus olhos cansam de chorar e paro aos poucos. Começo a sentir o peso das minhas pálpebras e a dor na garganta. Meu corpo relaxa e pude perceber o quanto era bom estar ali por cima do seu corpo sem ele precisar fazer nada. Suas mãos alcançam minha cabeça e fazem leves carinhos nos meus cabelos.
-Tom, eu não sei o que você tem...mas eu sempre estarei aqui com voce.-ele fala suavemente.
Sorrio levemente e tento não me mexer mas é impossível não me aconchegar mais em seu corpo.
Eu achei que ele iria recuar mas ele não o fez. Eu sabia que o que ele sentia era totalmente diferente de mim.
Ele me ama como irmão, o irmão que ele vai sempre proteger e sempre lutar. Eu o amo como homem, o homem que eu quero comigo para o resto da vida, poder abraçar e beijar até cansar...
E eu sei que nunca cansaria de beijar seus lábios.
Acabo deixando o peso dos meus olhos vencerem e durmo dentre os leves carinhos do meu irmão, do meu amor eterno.

Across the crown - Kaulitzcest VersionOnde histórias criam vida. Descubra agora