Across the crown - Kaulitzcest Version

15- Finalmente

P.O.V Tom

Estou no meu quarto morrendo de ansiedade e nervosismo.
Eu já havia deitado na cama, já andei de um lado para o outro, já subi e desci as paredes e nada dele voltar.
-Tom?!-até que enfim ele me chama.
Corro para a porta e a destranco.
Ele entra de cabeça baixa e eu tranco a porta novamente.
Me viro para ele e ele estava sentado na minha cama, me olhando triste.
-O que houve?-pergunto indo para perto dele e me abaixando em sua frente.
-Ele...chorou muito.-ele fala com a voz calma mas triste.
-Eu sinto muito, Bill...
-Sente não. Você fez eu terminar com ele...-ele mantinha o mesmo tom de voz.
-Pronto agora me sinto a pior pessoa do mundo.-falo e me levanto.
Me jogo na cama com as mãos no rosto.
-Tom, olha pra mim.-ele pede calmo.
-Bill...-tiro as mãos do rosto e me sento de frente pra ele.-Agora eu me sinto mal pra caramba. Na primeira vez que eu penso em mim, eu esqueço que as pessoas tem sentimentos.
-Só que você sempre esqueceu que você também tem sentimentos durante esse tempo todo.-ele fala.
Ele tá muito calmo.
Calmo demais, sabe?!
-Bill, o que você tem?-pergunto começando a me preocupar
-Tom, eu me sinto estranho. É errado ficarmos juntos e você sabe. Mas é bom estar com você...droga! O que eu senti te beijando, eu não senti nem com a Stella que foi a mulher que eu achei que amava mais que a minha vida. O que eu senti quando toquei em seus lábios foi como uma explosão de sentimentos, foi como se um filme de amor passasse pela minha mente. Mas me assusta é como eu deixei o Georg doeu tanto. Eu gosto dele, mas eu me sinto melhor com voce.-ele mantém a mesma voz calma.
-Tem um mas nesse papo não tem?!-pergunto com receio
-Tom, a mamãe.-ele pega nas minhas mãos e encara elas.-Não podemos fazer isso com ela.
-Eu sei, Bill. Mas você disse que se sente bem comigo...
-E não é mentira...voce me faz bem e eu mesmo não entendo o porquê disso do nada. Vai contra tudo que nos ensinaram. Mas pela primeira vez, eu estou bem...bem de verdade.-ele sorri levemente.-Mas continua tendo a mamãe nisso. O que você acha que ela vai dizer?
-Acho que ela vai matar nós dois.-tento sorrir mas o pânico toma conta de mim.
-Esse seria o começo.-ele suspira
-E se a gente viajar?-pergunto.
Ele me olha nos olhos e sorri.
-Claro! A gente sempre viaja juntos né?!-ele comenta sarcástico.
-Eu falo com a mamãe.-falo me levantando.
Ele segura no meu braço e eu olho para ele.
-O que?!
-Vem aqui.-ele fala e me puxa direto para a sua boca, iniciando um beijo lento.
Sento delicadamente sobre seu colo sem quebrar o beijo.
Era estranho sentir a ereção dele contra a minha bunda mas era bom, muito bom.
Ele leva suas mãos para as minhas coxas e fica alisando.
nterrompo o beijo por falta de ar.
-Tenho que ir falar com a mãe.-falo e ele me dá um selinho.
-Droga, Tom! Olha o que você fez comigo.-ele fala olhando para baixo e eu apenas sorrio.
-Volto já!-falo me levantando.
Dou as costas para ele e logo sinto seu corpo contra o meu novamente.
-Tom...eu quero voce.-ele sussurra no meu ouvido e me puxa mais contra si, me fazendo gemer.
-Bill...espera mais um pou...quinho.-quase não consigo falar.
-Tá!-ele se rende e me solta.-Mas vai logo antes que eu te agarre de novo.
Olho para ele e sorrio antes de sair do quarto.
Desço as escadas e vou procurar a mamãe.
Sala, cozinha, boate e nada. Deve estar na biblioteca. Abro a porta da mesma e encontro ela lendo um livro.
Entro silenciosamente e fecho a porta.
-Oi, mamãe.-falo e ela me olha.
-Oi, filho.-ela fala e fecha o livro.
Vou até ela e me sento de frente para a mesma.
-Mamãe, eu estava pensando em viajar com o Bill.
-Por que, filho?
-Ele anda um pouco estressado e acabou de terminar o namoro com o Georg.
-Eu não sabia. Por que ele terminou?
-A gente viu o Georg e a Mellissa se beijando ontem...
-Eu sinto muito.-ela fala pegando na minha mão.
-Tudo bem! Então, tem problema a gente ir viajar?
-Claro que não, filho. Mas vão para onde?-ela pergunta curiosa.
-Acho que para a Itália.
-Tudo bem. Tomem cuidado, ok?!
-Tá, mãe. Te amo.
-Também te amo.-ela fala.
Me levanto e, depois de abraçar ela, saio da biblioteca.
Volto correndo para o meu quarto e encontro Bill deitado na minha cama, balançando os pés despreocupadamente para cima e para baixo, sem parar.
-Então, vamos para a Itália.-falo sorrindo e tomando a atenção dele.
Ele se levanta sorrindo e me abraça.
-Vou arrumar as minhas coisas.-ele fala, me dá um selinho e sai do quarto quase correndo.
Fico por alguns segundos sorrindo que nem bobo para o nada.

***×***

-Pronto, Tom?-Bill pergunta aparecendo no meu quarto.
Fecho a mala e pego ela.
-Sim. Vamos?!-falo olhando para ele.
-Claro!-ele fala sorrindo.
Saímos dali sorrindo que nem bobos.
-Espera, a mamãe sabe do término com o Georg. Então desfaz o sorriso.-falo e ele revira os olhos.
-Tá.-ele concorda e fica sério.
Descemos as escadas e demos de cara com a mamãe.
-Já vão?!-ela pergunta
-Sim, mamãe.-respondo
-Boa viagem então. E Bill, eu sinto muito.-ela fala com um certo pesar.
-Obrigado, mamãe.-ele fala e ela vem nos abraçar.

***×***

Chegamos no aeroporto e fomos direto para a pista de decolagem.
-Tom?!-Bill me chama
-Hum?!
-Voce está feliz?-ele pergunta me olhando
-Voce respira?!
Ele sorri ao entender o que eu quis dizer. Eu tive vontade de agarrar ele ali mesmo mas com certeza tem gente fotografando cada passo.
Subimos no avião real. Sentamos um ao lado do outro.
Os guardas ficaram separados de nós.
-Tom?!-ele me chama
-Fala!
-Fecha aí!-ele fala.
Arqueio a sobrancelha e sorrio. Fecho a porta da cabine.
Estamos em uma parte que é como uma classe executiva em qu dá pra fechar por completo e ficarmos isolados.
-Por que mandou eu...-ele não espera eu terminar de falar e puxa meu rosto para ele, iniciando um beijo quente.
Rapidamente subo em seu colo mas paro um pouco.
-Calma!-falo afastando um pouco meus lábios dos dele.
Ele faz biquinho. Esse é mesmo o Bill?!
-Tá.-ele fala e me dá um selinho antes que eu voltasse para a poltrona.
-Mas não precisava parar de me beijar.-falo e faço biquinho.
-Agora aguenta, voce cortou meu barato.-ele fala e cruza as pernas.
Me inclino para ele e dou um selinho em sua boca e ele sorri.
Me sento direito e olho para a janela, que estava um pouco distante porque Bill estava do lado da janela.
Não vi nada além de nuvens e ele percebe minha frustração.
-Quer ver pela janela?-ele pergunta arqueando um pouco a sobrancelha.
-Quero...-respondo desconfiado.
-Então, senta aqui.-ele fala, e descruza as pernas.
Um calor corre pelo meu corpo e eu penso em negar mas meu corpo foi mais rápido que minha mente.
Me sento em seu colo e ele abraça minha cintura, encostando seu queixo sobre meu ombro.
Olho para a janela e vejo a imagem de prédios super altos lá embaixo.
Encosto minha cabeça na cabeça dele, não sei como, mas é confortável.

***×***

Estamos subindo de elevador para o nosso quarto. Eu ainda não estou acreditando que FINALMENTE tenho ele pra mim.
Estamos abraçados e sorrindo sem parar.
Saímos do elevador e vamos para o quarto.
Abro a porta e a vista é sensacional: o quarto tem enormes janelas que mostram toda a paisagem de prédios e o vermelho dos leds dão um ar sensual no local. (Imagem na multimídia)
Entramos e colocamos as malas no chão.
Bill fecha a porta e me olha com um sorriso extremamente sexy.
-Hora de fazer o que você não deixou eu fazer no avião.-ele fala com a voz sensual e vem andando devagar até mim.
Eu não consegui falar nada. Ele chega até mim e ataca meus lábios, pego em sua cintura e ele me leva para a cama sem quebrar o beijo e me empurra contra a cama. Caio de costas e ele fica em pé, me olhando nos olhos, ele tinha desejo no olhar.
Ele retira a camisa de seu corpo e deita delicadamente sobre mim com um sorriso extremamente malicioso.