Across the crown - Kaulitzcest Version

6- O que deu nele?

Houve uma pequena alteração de nome, anteriormente (que agora já está alterado) eu coloquei o nome de Nick em um dos irmãos do Georg por engano. Acabou que na correria não percebi.
Foi alterado e agora é o Gustav ❤️
Isso não atrapalhará a leitura e nem o decorrer da história ❤️
Boa leitura ❤️

P.O.V Bill

Ai minha cabeça!
E esse peso em cima de mim?! Abro os olhos e me assusto ao ver Georg por cima de mim e me assusto mais ainda quando percebo nossos corpos nús.
O que diabos eu fiz?!
Não posso me desesperar agora, pode ter significado algo para ele.
Mas que porra, eu fiz?!
Eu não lembro de quase nada, só o suficiente, e o suficiente me assusta.
Vejo ele se movendo e ele parece se assustar e me olha com os olhos arregalados.
-Bill?!-ele se levanta rapidamente.
-É acho que sou eu. Podemos conversar sobre isso depois?-pergunto e minha cabeça começa a dar pontadas de dor.
-Tudo bem. Eu realmente não queria falar sobre isso agora.-ele fala e começa a se vestir.
Me levanto e visto um roupão que estava por ali. Georg termina de se vestir e acena com a mão para mim, eu apenas faço um movimento com a cabeça.
Ele sai e eu caio no sofá novamente.
Em instantes a porta que havia acabado de ser fechada, é aberta bruscamente. Acabo me assustando e minha cabeça dói ainda mais.
-Bill, o que porra foi essa?-Tom entra furioso e chega rapidamente na minha frente.
-Se eu te contar que também não sei, você acredita?-tento manter a voz em tom normal mas não consigo.
-Como assim não sabe? Voces... voces...
-A gente transou. É tão difícil falar?-pergunto e coloco as mãos no rosto, em uma breve manifestação de raiva.-Me deixa sozinho!
Ele não fala nada apenas ouço a porta bater com força.
Suspiro e retiro as mãos do rosto e olho ao redor: garrafas vazias, cartas de jogos espalhadas na mesinha.
Minhas costas doem e minha cabeça lateja a cada momento que eu tento lembrar de exatamente tudo que aconteceu. Eu não consigo e talvez não queira tanto assim.
Querendo ou não eu ainda amo a Stella.
Por que eu não estou enfurecido por ter transado com meu melhor amigo?!
Por que eu transei com ele?!
Eu sou hetero não sou?!
-Acho que não sou mais.-murmuro.
Me levanto do sofá e saio dali o mais rápido possível. Subo as escadas e vejo uma cena um tanto quanto nojenta. Tom estava se agarrando com uma garota no corredor.
-Tom, acho que seria mais discreto você fazer isso no seu quarto. É constrangedor ver isso à essa hora da manhã -falo passando por eles.
-Foi constrangedor ver a cena que eu vi a noite também.-ele fala um pouco alto.
-Eu não transei com ele na porta.-falo alto antes de entrar no meu quarto e bater a porta.
Meu coração disparava somente ao lembrar de Stella, ela foi a minha primeira namorada, a minha primeira vez foi com ela. Droga! Por que eu lembro dela?! Por que eu transei com o Georg?! Ai meu Deus! A minha cabeça.
Que dia é hoje?!
Tem alguém batendo na porta ou então é minha cabeça que está latejando.
Batem de novo.
-O quê?!- grito
-Alteza?-acho que conheço essa voz.
-Gustav?!-pergunto alto.
-É, bundão. Abre essa porta.-ele fala e eu vou até a porta e a abro.
Ele entra animado e se joga na minha cama. Fecho a porta e me sento ao lado dele.
-O que você quer?-pergunto estranhando a alegria dele.
-Nada. O Georg chegou alegrinho lá então resolvi vir aqui.-ele fala
-Nao faz nem meia hora que ele saiu daqui.
-Sou rápido-ele dá de ombros.
-Pode me esperar em outro lugar?! É que eu quero banhar, sabe?
-Claro. Te espero na cozinha.-ele fala e se levanta saindo do quarto.
Suspiro e levanto da cama indo para o banheiro. Não é que eu não goste do Gustav, eu adoro o Gustav.
Só que não é uma ótima hora para ele vir aqui, ou é não sei. Entro no box e tomo um banho rápido antes de sair e colocar uma roupa confortável. Saio do quarto e dou de cara com Gustav discutindo com meu irmão.
-Cala a boca, Tom!-Gustav grita
-Nao calo! Ele é o MEU irmão!-Tom grita.
-E por isso não pode ser feliz?!-Gustav grita
-Foi só uma transa!-Tom grita.
-Calem a boca os dois!-grito e pego Gustav pelo braço-Vem!
Olho para Tom e ele estava com o semblante sério e sei lá magoado?!
Desço as escadas com Gustav e nos sentamos no sofá da sala.
-Bill, eu não vim aqui pra brigar com ninguém e nem pra te forçar a ficar com meu irmão.
-Eu sei, Gustav, mas eu estou confuso entende?! A gente estava bêbado. Eu era hetero.-falo olhando para ele.
-Eu sei...
-Que dia é hoje?-eu realmente não sabia que dia era.
-Sábado. Faltam 3 semanas para o natal e para o baile.
-Baile?!
-Bill, você bebeu ou perdeu a memória?! O baile de natal, antecedendo a coroação que vai ser 3 meses depois. Bill, vai tomar um cházinho!-ele parecia estar se preocupando.
Eu realmente havia esquecido disso.
-Nao. Tudo bem! Eu só esqueci.
-Voce quer que eu vá embora?
-Nao precisa!
-Ah! Então, eu vim aqui porque fazia muito tempo que eu não via Georg daquele jeito.
-Que jeito?
-Feliz.
Me jogo para trás no sofá e coloco as mãos na cabeça.
-O que eu fiz, Gustav?!
-Fez o que ninguém conseguiu em tempos.-ele suspira.
-Pensa, Bill, mas pensa bem. Agora tenho que ir. Vou ver o gatinho.
-Já tem até apelido?-pergunto rindo.
-Claro! Até qualquer hora. Tchau, Bill.-ele fala e se levanta.
-Tchau!-falo e ele vai em direção às saída.
Ouço passos atrás de mim e aposto que é o Tom.
-Bill, está com dor?-acertei.
Ele vem para a minha frente.
-5 garrafas de Black Label e sei lá mais o que.-ele faz uma careta.
-Só?!-reviro os olhos.-Tá. Vai para o quarto eu levo remédio.
Concordo com a cabeça e me levanto. Fico tonto e cairia de novo se o Tom não tivesse me segurado. Mas seu rosto ficou muito próximo do meu...até demais.
Me afasto e vou para as escadas.

***×***

-Bill?!- ouço a voz de Georg na porta do meu quarto.
Uma hora eu terei que falar com ele, não?!
-Entra.-falo e ouço a porta abrir.
Eu estou deitado na cama com uma puta dor de cabeça, e já é quase noite. Ele entra e fecha a porta atrás de si.
-Bill, voce...-ele trava.
-Eu?!
-Voce lembra?
-Senta aí.-falo e ele senta ao meu lado.
Suspiro e olho para ele.
-Eu lembro de pouca coisa. Olha, Georg, não me leve a mal mas eu achava que era hetero até encher a cara.
-É, eu sei.-ele joga a cabeça pra trás encostando na cabeceira da cama.
-Droga, Georg! Significou algo pra você?-pergunto olhando-o nos olhos.
-Claro que sim, Bill. Eu sempre quis isso.-ele fala e suspira pesado.
-Poderia ser mais fácil, mas não é. Eu ainda amo a Stella.
-Vai se remoer pelo resto da vida por causa dela, Bill?!
-Nao eu...eu..
-Bill, eu entendo essa confusão na sua cabeça e também não quero forçar nada. Aceita sair comigo?
-É assim o seu "não forçar nada"?!-pergunto irônico e ele dá de ombros.-Tudo bem! Transamos mesmo então, que problema há em sairmos?!
-Passo aqui às 8!-ele fala e se levanta.
Ele sai do quarto e segundos depois Tom entra.
-O que ele fazia aqui?-ele pergunta quase gritando.
-O que foi?! Parece até que ficou com um ciúme repentino!-dou risada e ele se cala. Fico sério.-Tá com ciúmes?!
-Claro que... não, Tom.-ele se senta de frente pra mim.-Só que eu não quero que se machuque e tem certeza de que é isso mesmo que você quer?!
-Tom, se acalma. Olha, eu não faço ideia do que eu quero mas a minha última experiência com um namoro não foi legal.
-Nao isso, Bill...tipo, você sabe...-faço que não com a cabeça.-de ser gay.
-Se voce souber o que você fala quando está bêbado.-murmuro.
-O que?
-Nao, nada. Olha, Tom, eu vou sair com ele mais tarde.
-Voce o quê?!-ele levanta
-Algum problema?-cruzo os braços.
-Nao, nenhum.-ele parece nervoso.-voce melhorou?
-Ah! Sim, estou melhor.
-Que bom, então estou indo.-ele fala e sai rapidamente do quarto.
O que deu nele?!