12. Decisão

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Escrevi esse capítulo 3 vezes, por isso demorei. Nada me agradava, acho que no fim o problema era eu, e não o capítulo kkkk

Perdoem a demora!
Boa leitura, nenecos! 🍞❤️

- 🍞 -

- Você tá bem mais corado, ursinho. - Regina comentou, analisando o neto, que sorriu, empenhado em cavar a terra com a pá que estava em sua mão. O jardim de sua avó estava ficando bonito, ela tinha muito jeito pra isso. - E parece até que está mais feliz.

- Eu estou. - Louis confessou, jogando as sementes no buraco que tinha recém feito e se virando para a avó, que o olhava contente.

- E não vai contar pra sua avó o motivo? - A ômega dramatizou, e o neto sorriu mais ainda, acostumado com o jeito da avó.

- Eu sinto que as coisas vão se resolver, vó. - Sussurrou, mantendo o sorriso em seu rosto.

- Não sabia que tinham coisas pra ser resolvidas.

- Sempre tem. - O ômega retrucou. - E além disso, eu acho que... Que eu tô gostando de alguém.

Dessa vez ele conseguiu surpreender a ômega mais velha, que soltou um guincho pela boca, largando as ferramentas de jardinagem e pulando no neto, o abraçando com um grande sorriso.

- Ursinho! Vovó está tão feliz... Deixa eu adivinhar... Esse alguém tem olhos verdes e um sorriso de matar. - Louis assentiu com a cabeça, e Regina riu, feliz por ter acertado.

- Mas eu quero que as coisas aconteçam com calma... Preciso ter certeza dos meus sentimentos, antes de qualquer coisa. O Harry tem sido muito importante pra mim, e não quero que nada estrague nossa amizade.

- Ah, por Deus, ursinho! Para de ser bobo! Você gosta dele, e ele de você, o que mais tem que ter certeza? - Ela soltou o corpo de Louis, o olhando com os olhos cerrados e o ômega franziu os lábios, sem saber o que dizer. - Viu? Nem você sabe.

- Ok... A senhora tem razão.

- Eu sempre tenho. - Ela voltou a cavar a terra, e Louis bateu a mão suja no bolso, sentindo seu celular vibrar.

- Já volto, vó. - Ele murmurou, andando pra longe da mais velha.

Louis atendeu o celular, a princípio sorridente, e então seu sorriso foi sumindo, dando lugar a uma careta. Ele já estava chorando quando acabou a chamada, voltando seu olhar para a avó que o encarava com um olhar questionador. Ele sentiu uma lágrima escorrer pelo seu rosto, e abaixou a cabeça.

- Ursinho, o que foi? - Regina perguntou, preocupada, se levantando e andando até o ômega, que o abraçou imediatamente, escondendo seu rosto no peito da avó.

- O Andrew... Vai ter alta hoje. - Ele explicou, soltando alguns soluços enquanto seus ombros balançavam em um choro silencioso. - Eu sei que eu d-deveria estar feliz e vou parecer egoísta... Mas ele não queria ir embora... E eu vou ficar longe dele.

- Shhh... - Regina murmurou, acariciando o cabelo do neto. - Eu sei que você não é egoísta, ursinho. Você pode visitar ele, sabe disso.

- Eu sei, vó...

- Você sabe que tem uma forma de não ficar longe dele, né? - Ela sugeriu, afastando um pouco o corpo e segurando o rosto do neto em suas mãos. - Se você quiser isso, eu vou te apoiar, meu netinho. E vou te ajudar no que precisar.

- Não é tão fácil assim...

- Louis Tomlinson, o que é que foi fácil na sua vida? - Ela ralhou. - Tudo o que você conquistou foi com muito esforço e dedicação, por que isso seria diferente?

O Bom Enfermeiro | Larry Stylinson A.B.OOnde histórias criam vida. Descubra agora