Uma estagiária da big hit

Minha história

O tempo passa rápido quase não vi os meninos hoje, mas já arrumei a agenda de todos, tem muita coisa pra eles fazer mas a maioria das coisas eles vão fazer juntos, o que facilita mais.

Termino de organizar os últimos papéis.

–Pronto! Terminei, tô exausta –me espreguiço, pego minha bolsa e saio.

Vou em direção a garagem onde está estacionado meu carro, avisto os meninos de longe.

💭Ué achei que eles ja tinham ido em bora💭

–Boa noite Nabi –Jin fala.

–Boa noite, achei que vocês já tinham ido.

–Ah, tivemos que resolver umas coisas antes, mas já estamos indo.

–Ah claro, passar todos bem até amanhã –me curvo e entro no carro enquanto eles observam.

Jungkook

–Ela é bonita né? –Taehyung fala.

–É sim

–Verdade, ela e aquela recepcionista –Yoongi fala.

–Acho que vamos nos dar bem esse ano –Jimin fala e todos riem.

Entramos no carro  damos a partida, e cada um vai pra sua casa já passamos tempo demais juntos.

Nabi

Chego em casa, tomo um banho e visto um pijama confortável a Din Na já deve estar chegando.

Ouço a campainha tocar, olho no painel e é a Din Na.

–Chegueiiii

–Trouxe algumas coisas pra gente comer –ela me entrega umas sacolas.

–Ah, não precisava disso

–Imagina

Vou para a cozinha em quanto Din Na se troca afinal ela não veio de pijama, cozinho várias coisas gostosa, logo depois Din Na desce pra me ajudar e eu descobri que ela faz faculdade de gastronomia, por isso ela cozinha tão bem.

–Acho que tá tudo pronto agora –ela fala.

–Ok, vamos colocar um dorama pra assistir.

Escolhemos o dorama e começamos assitir, conversa vai... Coversa vem...

–Nossa que tatuagem linda –ela fala olhando pro meu puso.

Merda, esqueci de esconder...

–Ah... Obrigada –tampo com a mão.

–Não precisa ter vergonha, é normal e ficou linda em você!

–Eu sei o significado dessa tatuagem, você deve ter passado por muita coisa nessa vida, sinto muito mas saiba que a partir de agora estou aqui pra tudo que precisar.

Din Na morou um tempo no Brasil então ela sabe falar um pouco o português.

–Muito obrigada... Sabe... Eu nunca te contei nada sobre mim, já você me falou tudo sobre você.

–Ah não precisa, deve ser difícil falar de coisas que doe muito. Só o tempo pode curar.

O tempo nunca me curou....

–Acho que tá na hora de me abrir pra alguém e acho que esse alguém é você... –ela me olha, ajeita a postura e fica atenta no que eu vou falar.

–Bom... Eu era uma criança feliz criada por uma família perfeita, não tínhamos muita coisas mas éramos felizes, muito felizes, vivi um tempo no campo mas logo me mudei pra cidade onde meu pai havia arrumado um emprego. Nesse mesmo dia meu pai sai com minha irmã Eliza e minha mãe para ir fazer compras e eu fico em casa já que estava meio doente, até que ouço uma ligação "alô é a casa da família Mendonça?" "Sim é aqui mesmo" minha babá fala "sinto muito em informar mas o carro que eles estavam capotou e não sobreviveu nenhum, infelizmente não conseguimos recuperar os corpos pois se perderam na água sinto muito" naquele momento senti minhas forças indo embora, tudo parecia escuro, todo aquele meu mundo cor de rosa acaba, então desmaio, acordo no hospital com uma freira do meu lado. "Ótimo que bom que acordou" ela fala e me da medo, o médico entra na sala e dá uns papéis pra ela assinar, no mesmo dia tenho alta e a freira me leva com ela para o covento, um orfanato de garotos e garotas. –respiro fundo e Din Na não tira a atenção de mim por nem um segundo.

–Então eu cresço naquele orfanato, e todos os dias tem sido um inferno pra mim, as meninas me batiam muito até me queimavam –mostro minhas cicatrizes espalhadas pelo o corpo, a mais grande que eu tenho fica abaixo do quadril acima da coxa é um corte fundo que levou 10 pontos. –Din Na me olha assustada.

–Quando completei 12 anos, eu recebi um bilhete pra encontrar com alguém as 10 horas em um beco, e como eu era inocente acabei indo, chegando lá tinha 3 garotos os mesmos do orfanato, eles me pegam e começam a tirar minha roupa e ali naquele beco escuro eu sou abusada por três garotos de todas os jeitos e formas possíveis, até que a polícia chega e me leva ao hospital, aquele foi o pior dia da minha vida mas ao mesmo tempo o melhor porque fui adotada pela a médica,  a senhora Elizabeth Cooper, ela teve pena de mim e acabou me adotando –Din Na não falava nada só está aos prantos. Foi aí que comecei ser amada novamente, e também comecei a trabalhar em uma lanchonete que era da família dela, com 15 anos conheci um garoto na escola eu ainda tinha medo de toque mas ele era gentil comigo parecia que me amav ele sempre me trasia flores e me buscava todas as manhã, até que um dia ele pede pra ficar comigo daquele jeito, eu ainda tinha trauma mas acabo sedendo pois ele era tão carinhoso, no outro dia chego na escola e vamos todos para o patio, até que o telão se abre e eu fico pasma com o que vejo, estava o nosso video da noite passada e todos os garotos começam rir ate que um garoto fala " É Téo você ganhou a aposta, levou a órfã pra cama" naquele momento eu quis sumir  apenas sai correndo sem falar nada. Quando completei meus 19 anos no ano passado, a Elizabeth morre também em um acidente, deixando todos os seus bem pra mim, mas eu acredito que foi suicídio porque ela já havia passado tudo pro meu nome, o que deu uma briga pois seus filhos biológicos ficaram com muita raiva, mas eu nunca mechi nesse dinheiro sempre tive o meu.

–Vim pra Coreia porque sempre foi o sonho da minha mãe, e eu quis realizar por ela. E essa foi a minha história. –falo e Din Na me abraça um abraço forte.

Fico sem reação, mas logo devolvo o abraço era como se eu tivesse precisando disso á tempos.